O Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) anunciou que a partir do dia 31 de dezembro de 2018 os brasileiros precisarão fazer a coleta de dados biométricos para tirar um visto de turismo, estudo ou trabalho e, além disso, também será necessária a biometria para aqueles que aplicam para o processo de residência permanente.
Não pense que o procedimento é obrigatório somente no Brasil. A medida já vinha sendo testada em outros países e, em julho, por exemplo, as impressões digitais e fotos já eram mandatórias para os países da Europa, Oriente Médio e África (veja aqui a notícia oficial sobre a aplicação do sistema e expansão para diversos países).
Os viajantes que não precisam de visto para ir ao território a turismo por até seis meses e podem somente solicitar a Eletronic Travel Authorization (eTA) não precisam realizar a biometria. O procedimento é necessário, segundo o departamento de imigração, para fins de identificação e segurança no país. O governo canadense afirma que o modelo facilitará o processamento dos pedidos de vistos e simplificará a entrada no Canadá para viajantes de baixo risco.
Todos os solicitantes com idade entre 14 e 79 anos devem fornecer as informações biométricas. A única exceção a esta regra é com relação aos requerentes de asilo, sendo que, para os mesmos, não há limite de idade. Quem já possui o visto válido não precisa se preocupar: esta medida só vale para novos pedidos e renovações.
*Saiba mais sobre a Eletronic Travel Authorization e quem pode requisitá-la clicando aqui e também acessando este link.
Onde devo fornecer a biometria?
No Brasil, a biometria será feita através dos Centros de Solicitação de Vistos (cVAC). A boa notícia é que o IRCC também anunciou que duas novas unidades do órgão foram instaladas no país, para facilitar e agilizar o recebimento dos dados e documentação. Os cVACs aptos a realizar o procedimento são:
*Os cVACs brasileiros funcionam por agendamento.
Caso o aplicante esteja renovando o visto ou aplicando para um processo estando dentro do Canadá, a coleta não será feita. Portanto, para quem está em território canadense, a medida ainda não é obrigatória, sendo uma exceção temporária, pois o governo já confirmou que o controle também será implantando, mas ainda sem data e procedimentos para iniciar.
Como e quando fazer a biometria para o Canadá?
O pagamento da taxa da biometria deve ser feito no momento em que você aplica para o seu processo de visto, de forma online ou via postal. Caso a aplicação seja para um visto de estudo, turismo ou trabalho o aplicante que submeteu os documentos online e fez o pagamento corretamente, receberá uma carta dentro de sua conta no site do IRCC, em até 24 horas após a aplicação. Este documento confirma que é necessário fazer o cadastramento biométrico e também diz onde o candidato deve ir para a coleta de dados, dentro de um prazo determinado. Já para quem enviou os papéis pelo correio, o pedido para os dados pode chegar em semanas.
Para residência permanente o processo é o mesmo, porém a confirmação para a biometria chega dentro de alguns dias, caso o pagamento tenha sido feito no momento da submissão. Se isso não ocorreu e a taxa foi paga após o procedimento, a carta pode demorar semanas para ser enviada. O recolhimento dos dados se resume a digitalização facial sem óculos e impressões digitais.
Além disso, o IRCC afirma que, caso o processo seja entregue pessoalmente em uma das unidades do cVACs, a biometria pode ser feita no mesmo momento, para todos os tipos de aplicação, sem a necessidade da requisição. Porém, eles recomendam que o aplicante verifique a necessidade de agendamento prévio junto ao órgão.
É importante ressaltar que o pagamento da taxa, o recolhimento dos dados e a submissão correta dos documentos não são garantias de que o visto será aprovado. O oficial de imigração avalia toda a situação e documentos do candidato, sendo a biometria um fator obrigatório para a entrada no país. O cVAC exige que a carta enviada pela imigração canadense solicitando a biometria esteja com o requisitante no dia da visita para coletar as informações.
O valor para a taxa da identificação biométrica será de CAD$ 85 dólares canadenses para uma pessoa e CAD$ 170 para famílias ou processos com dois ou mais aplicantes, ou seja, caso um casal vá com os filhos, pagará CAD$ 170. Neste valor já está incluída a taxa de serviço do centro de vistos para a transmissão e envio de pacotes.
Por fim, as informações biométricas de cada candidato valem por 10 anos. O governo canadense garante que leva a privacidade destes dados muito a sério, afirmando ainda que políticas, procedimentos e sistemas técnicos de proteção e segurança já foram colocados em vigor, baseados nas melhores práticas internacionais para proteção destas mesmas informações.
*Os valores para a biometria e taxa de vistos podem ser atualizados, portanto consulte sempre o site oficial do governo canadense neste link.
Fonte: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/campaigns/biometrics/facts.html.
Fabíola Cottet
Chegou o final do ano, você concluiu seus estudos no Canadá e está na hora de aplicar para o Post-graduation Work Permit (PGWP). Como fazer? Quais são as exigências? Meu cônjuge também tem direito? Qual é o tempo de aplicação? Quais são os documentos necessários? Essas e muitas outras dúvidas passam pela cabeça de quem precisa e vai enfrentar mais esta etapa.
Pensando em todos estes questionamentos, nós da Immi Canada, fizemos um texto para explicar melhor o que é o PGWP e esclarecer algumas das dúvidas que podem surgir durante o processo. Lembrando que todos os procedimentos de visto e documentação nas terras do True North são minuciosos e precisam estar dentro das exigências canadenses. A Immi fornece assessoria para aplicação do PGWP e também para diversas outras solicitações de visto. Para mais informações entre em contato conosco pelo site www.immi-canada.com/loja-virtual/ ou envie um email para contact@immi-canada.com.
O que é e quem tem direito?
O Post-graduation Work Permit nada mais é do que uma permissão de trabalho que o aluno tem direito ao final de um curso, que pode ser uma pós-graduação, um certificado, diploma, bacharel ou mestrado no país. Este direito é uma oportunidade de ficar mais um período em terras canadenses, desde que sejam cumpridas todas as regras vigentes, sendo algumas relativas à instituição de ensino e outras ao aluno. O cônjuge do estudante também pode ter direito a este benefício, porém, para isso, existem algumas restrições que vamos explicar ao longo do artigo.
Um estudante internacional, depois de formado em uma instituição de ensino superior canadense, que são caracterizadas por colleges ou universidades e estão na lista de Designated Learning Institutions (DLI) do governo federal (clique aqui para saber quais são elas), tem direito de aplicar ao PGWP, desde que aluno e instituição cumpram as normas estabelecidas na legislação vigente. Lembrando que, caso o aluno opte por cursar um degree em uma universidade privada, ele também terá direito a permissão de trabalho após a conclusão.
*Atenção: uma escola que deseja receber estudantes internacionais deve ser uma DLI. As instituições fora da lista não podem receber alunos do exterior, independentemente do curso: inglês, bacharelado, vocacionais, etc. Se o curso escolhido vai ou não dar o direito ao PGWP depende de outros requisitos que a escola, programa e aluno precisam cumprir.
O PGWP é um visto de trabalho aberto, dando a permissão ao portador de trabalhar por um período de oito meses a três anos, variando conforme o tempo do curso. Porém, ele deve ser full-time, com duração mínima de oito meses, em uma instituição de ensino pública (ou um programa de degree caso o curso seja realizado nas particulares). Portanto, após a conclusão dos estudos, esta é uma excelente oportunidade para buscar colocação na área, pois é permitido trabalhar em período integral, visto que durante os estudos o concedido é de, no máximo, 20 horas semanais, ou seja, part-time.
*Para saber mais informações sobre como estudar e trabalhar no Canadá, clique aqui.
Quanto tempo vale o PGWP?
Isto vai depender do período de duração do seu curso. Segundo o site do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC), que estabelece este tipo de norma. Para estudantes de línguas, independentemente do período, não é permitido o trabalho part-time durante o curso e o aluno não é elegível ao PGWP após o término, não importando o tempo de duração do programa. Também não é apto a aplicar quem fez um curso de menos de oito meses de duração, mesmo que seja uma pós-graduação em uma DLI.
Os que fazem um programa de oito meses ou um ano receberão um PGWP equivalente ao período de estudos. O IRCC dá o exemplo de que, se seu curso foi de oito meses, o visto de trabalho pós-término deve ser emitido com a validade de oito meses. Já para aqueles que escolhem um programa de dois anos ou mais, o PGWP será de até três anos de duração. O departamento de imigração do território ainda ressalta que o tempo máximo para o visto de trabalho aberto é de três anos, mesmo que o aluno tenha cursado mais anos de estudo no país.
Mas aqui cabe um detalhe: leve em consideração que este período não é 100% fechado. A partir da análise dos seus documentos, o oficial de imigração pode dar mais ou menos tempo, desde que não excedam os três anos máximos, baseado em análises pessoais e justificativas encontradas no processo.
Quando devo aplicar?
Aqui vai uma informação importantíssima: a aplicação para o PGWP precisa, necessariamente, ser realizada em até 180 dias após o recebimento do documento oficial de conclusão do curso. É por isso que, quem aplica para um visto de estudos, geralmente o recebe com um período de três meses a mais do que a duração do programa acadêmico. Este tempo deve ser utilizado para a solicitação do Post-graduation Work Permit, voltar para o país de origem, ou aplicar para outra extensão de visto possível. Por isso, o aplicante deve estar com status de estudo válido no país no momento de dar entrada.
Cada pessoa pode solicitar o PGWP somente uma vez na vida. Por isso é importante pensar bem após o término do curso. Caso o aluno vá ao Canadá para uma pós de um ano e, após o término, decidir aplicar para um outro curso, é aconselhável solicitar a permissão de trabalho somente ao final dos estudos e, para que o PGWP seja dado pelo tempo de duração dos estudos acumulando os dois programas cursados, eles não devem ter nenhum intervalo de tempo. Ou seja, caso o término do primeiro college seja em maio, o próximo curso deve vir logo a seguir no período letivo, ou seja, setembro.
Além da carta de conclusão, fornecida pela escola, o candidato precisa de documentos básicos como passaporte e cópia da permissão de estudos (para saber mais sobre os documentos necessários, clique aqui). Como já dissemos, mas é sempre bom frisar que a decisão final, tanto quanto ao recebimento do documento como quanto a prazos de validade, é de inteira responsabilidade do oficial de imigração que irá avaliar a aplicação. O mesmo pode, inclusive, pedir documentos adicionais que achar necessário para avaliação.
O estudante pode continuar trabalhando part-time após ter concluído o curso, porém deve deixar o trabalho no momento em que recebe o documento oficial de conclusão, podendo retornar ao emprego, com permissão full-time, somente após solicitar o PGWP (para mais informações acesse este link).
E meu cônjuge, também têm direito?
Tem, mas para que a permissão seja extensível ao parceiro do aplicante principal, o recém-formado deve ter um contrato de trabalho firmado em uma empresa, para um emprego full-time, na National Occupational Classification (NOC’s) 0, A ou B (clique aqui e vejam quais são as profissões que se enquadram nesta lista), e também apresentar os três últimos paychecks (que são os “holerites” canadenses). Não é necessário ter uma empresa como sponsor e nem um processo envolvendo LMIA, somente a comprovação do contrato de trabalho para solicitar a extensão ao cônjuge.
Caso isto não ocorra, é possível sim pedir o visto de trabalho do parceiro(a) posteriormente, quando o estudante e aplicante tiver a oferta de emprego em mãos. Cada caso deve ser analisado individualmente, porém é importante que o acompanhante não permaneça ilegal (sem status) no país. Por isso, se o trabalho vier depois, uma atenção especial deve ser dada a solicitação de visto de turista para o cônjuge e, após ter a oferta de trabalho nos NOC’s especificados, obter a mudança de status.
*Atenção: é importante frisar que cada caso deve ser analisado e que a concessão do visto depende da análise do oficial de imigração. Também é importante observar, em alguns casos, as observações descritas na permissão de trabalho vigente do cônjuge, dentre outros aspectos.
Quanto tempo o PGWP demora para sair?
Segundo o site oficial do governo do Canadá (consulta realizada no mês de dezembro de 2018), o prazo para esta permissão está, para aplicações online, em 69 dias corridos. Já para as enviadas em papel o estimado é de 111 dias. Para a aplicação, o estudante recém-formado deve pagar uma taxa de CAD$ 255. Com relação ao tempo de espera para qualquer período de processamento de vistos e permissões, o IRCC mantém um site atualizado que pode sempre responder, com mais precisão, quanto vai demorar para sair determinado visto. Para acessá-lo basta clicar aqui.
*Leia mais sobre as concessões e vistos para a família durante o PGWP clicando neste link.
*Lembramos que a província de Quebec possui suas exceções e exigências para concessão de PGWP, que podem ser acessadas clicando aqui.
Fabíola Cottet
Alguns ficam abertos o tempo todo e recebem inscrições durante todo o ano, para, periodicamente, ranquear os candidatos e convidar os com maior pontuação. Outros ainda funcionam no sistema de first come, first served, ou seja, os primeiros a mandarem seu pacote de aplicação são os que as têm analisadas, sendo que estes processos só abrem em datas determinadas. Existem os processos de imigração federais, provinciais, para empreendedores, self-employed, Family Sponsorship e uma série de outros programas. No total, são mais de 50 maneiras diferentes de imigrar para o Canadá e realizar o sonho de morar em terras canadenses.
Lembrando que a melhor forma de escolher a maneira que mais se encaixa no seu perfil é fazer uma análise das suas habilidades e experiências, cruzando com as exigências do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC). Um bom jeito de fazer isto, é por meio da nossa consulta de imigração. Nela, nossos especialistas irão traçar seu perfil e da sua família, lhe mostrando o melhor caminho para aplicação, respondendo seus questionamentos e indicando quais são as possíveis formas de melhorar sua pontuação. Entre em contato conosco no link www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou pelo email contact@immi-canada.com.
Listamos abaixo alguns dos processos e links para mais informações a respeito dos mesmos. Veja em qual deles você mais se encaixa e acesse os links para descobrir detalhes. Alguns aceitam inscrições de estrangeiros que estejam fora do país e outros somente se o aplicante já estiver em solo canadense. Por isso, aconselhamos a leitura dos textos que se encontram nos links abaixo que proporcionam uma noção de como são os processos para imigrar para o Canadá, como funciona o Express Entry e quais são as vantagens de trabalhar e estudar no Canadá.
Processos federais
Dos programas de imigração no âmbito federal, sem dúvida nenhuma o Express Entry é o mais procurado. Resumidamente, ele é um sistema de imigração econômico canadense que convida candidatos qualificados e que cumprem suas exigências a estabelecer residência no país. O sistema gerencia aplicações da categoria Economic Classes Skilled Worker, sendo elas o Federal Skilled Worker, Federal Skilled Worker Trades e Canadian Experience Class. Ele foi implantado no país em janeiro de 2015, substituindo um antigo sistema que não estabelecia um pool com um ranking de pontuações, mas sim era analisado por ordem de chegada.
Os outros programas que se enquadram nos federais são os das categorias de Business Immigration, Caregiver e Family Sponsorship.
Imigração provincial
As províncias canadenses são bem autônomas no que diz respeito a regras próprias para quase tudo. O governo federal estabelece padrões a serem seguidos, mas cada território tem seu próprio processo de imigração provincial, chamados de Provincial Nominee Program (PNP). Embora com características específicas, elas possuem em comum alguns critérios básicos quando o assunto é imigração: oferta de trabalho ou profissão em demanda na localidade, proficiência no idioma e comprovação financeira. Novamente, as exigências para cada região são determinadas pelo governo local, por isso a importância do auxilio de um profissional que entenda de todas as regras e saiba qual funciona melhor para cada candidato. Saiba detalhes a respeito dos processos de cada uma neste link.
É importante frisar que, dentro de cada um dos programas provinciais, existe uma série de categorias passíveis de aplicação, que possuem exigências e regras atribuídas por cada província, como os programas locais de investidores, os destinados a estudantes, para aqueles que possuem uma oferta de trabalho, dentre diversas outras possibilidades. Por isso, a importância da ajuda do profissional de imigração para auxiliar na escolha dentre tantas opções.
Fonte: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship.html.
Fabíola Cottet
A empresa Scoring Canadian Tech Talent revelou seu relatório de 2018 com as melhores cidades canadenses para se encontrar empregos na área de tecnologia no país, tanto na questão de tecnologia da informação (TI), quanto no que diz respeito às outras profissões ligadas aos avanços tecnológicos.
Quanto se trata de talentos no ramo, a cidade de Toronto ainda lidera o ranking no país, porém o relatório revelou que outras cidades também estão se mostrando competitivas. Toronto, Montreal, Ottawa e Waterloo estão entre as cinco melhores localidades no que tange ao mercado. Já Hamilton, Quebec City e Halifax ficaram no top 10. Publicado pela Commercial Real Estate Services Canada, o estudo afirma que o motivo de tantas cidades estarem se tornando polos de evolução é que a tecnologia virou uma poderosa força para a expansão de regiões e seu desenvolvimento.
A companhia que fez o estudo também declarou que “a tecnologia é hoje parte de todos os componentes tradicionais da economia de uma região, e o futuro da maioria das cidades canadenses será virar um centro tecnológico”. O relatório analisa 20 cidades canadenses e segue as bases de seu semelhante feito em toda a América do Norte, que foi lançado no início deste ano (para acessar os detalhes, clique aqui).
Toronto continua sendo a potência tecnológica do Canadá, lugar ocupado com base em 13 métricas, organizadas debaixo de três indicadores-chave: empregos de talentos técnicos, educação combinada com a disponibilidade de cursos na área e indústria de alta tecnologia. A pesquisa apontou grandes investimentos de empresas na região, como Uber, NVIDIA, Etsy, Samsung e LG, assim como outras que pretendem investir na cidade: Shopify, Microsoft, Touch Bistro, Open Text e Google.
*Veja mais informações a respeito da busca por profissionais de TI no Canadá clicando aqui.
Ottawa, capital nacional do país e sede da empresa Shopify, ficou em segundo lugar, seguida por Montreal, Vancouver e Waterloo. Segundo o relatório, estas regiões possuem uma forte combinação de atributos que o setor de tecnologia precisa para prosperar, principalmente quando se trata de alta concentração de oferta de empregos.
Oportunidades na área
Toronto, Montreal, Ottawa e Waterloo (ON), foram as cidades responsáveis por 63,1% de todo o crescimento e aumento de postos de trabalho na área de alta tecnologia no Canadá entre 2012 e 2017. Somente na primeira posição do ranking, na cidade de Toronto, foram criados 82,1 mil novos postos de trabalho durante este período, representando uma taxa de crescimento de 51,5%.
No total, o país criou, entre 2012 e 2017, cerca de 179 mil novos postos técnicos no setor, sendo que deste número, 57,6 mil posições foram criadas no ano passado. Outro ponto que merece destaque é o crescimento das oportunidades nos pequenos e médios mercados do país. Hamilton, em Ontario, liderou as localidades de médio porte com uma taxa de crescimento de 64,8% entre 2012 e 2017.
Oshawa, também na província de Ontario, ficou na ponta do ranking quando se trata de aumento de posições de trabalho no mercado de tecnologia em pequenas regiões. Ela também foi o mercado de tecnologia de crescimento mais rápido, alcançando 71,4% nos últimos cinco anos. Quebec e Victoria também tiveram um ótimo desempenho e garantiram seu lugar no top 10.
*Saiba como os profissionais de TI podem ter seu visto aprovado em 10 dias acessando este link.
Para Paul Morassutti, vice-presidente da CBRE no Canadá, “Quebec tem uma forte concentração de talentos no mercado de tecnologia, que fica, inclusive, acima da média nacional, enquanto Victoria e Hamilton, por exemplo, possuem mão de obra qualificada a um custo moderado para o empregador”, ressalta o especialista. Para ele, o fato das menores cidades ficarem geograficamente próximas das maiores e com grande desenvolvimento, faz com que elas cresçam ainda mais. “Elas têm políticas em vigor que estimulam a interconectividade por meio de parcerias econômicas e, além disso, estão implementando a infraestrutura já existente na região, tentando atrair ainda mais os investidores”, conclui.
Por fim, em termos de força de trabalho no ramo da tecnologia, Toronto, Vancouver, Montreal e Ottawa compartilham um total de 60,9% da força de trabalho total da área no Canadá. Mas é a cidade de Ottawa que lidera o pódio no quesito concentração de mão de obra na região: 11,2% dos trabalhadores da cidade são do setor tecnológico. O relatório disse que este é um indicador importantíssimo para determinar o potencial de crescimento.
Outro indicador de que o mercado tecnológico ainda vai crescer muito no Canadá nos próximos anos é a iniciativa do governo federal de desenvolver cinco grandes conglomerados de tecnologia no país: em British Columbia, Quebec, Ontario, na região central e, por último, nas províncias do Atlântico.
Fabíola Cottet
A província de British Columbia (BC) anunciou recentemente (22 de novembro), um novo programa piloto de imigração para empreendedores, o Entrepreneur Immigration – Regional Pilot. O objetivo deste novo meio de imigrar, segundo o governo da região, é fazer com que os benefícios da imigração de investidores sejam expandidos para cidades menores da localidade, não ficando somente concentrados em Vancouver e região.
O objetivo é atrair os empreendedores para comunidades menores. O programa é piloto, como o próprio nome já diz, e está programado para durar dois anos, a princípio, sendo que dependendo dos resultados obtidos neste período ele pode ser estendido a outras regiões ou prorrogado. Ele deve iniciar no começo de 2019 e vai ficar debaixo do crivo do British Columbia Provincial Nominee Program (BC PNP), funcionando em parceria com comunidades da região para que 75 mil pessoas, no mínimo, sejam convidadas a abrir um negócio em seus territórios.
*Já dissemos aqui que o Canadá oferece diversas maneiras de imigrar que vão muito além do Express Entry. Para saber mais sobre elas acesse este link.
Para serem inscritas no Entrepreneur Immigration – Regional Pilot, as cidades devem estar localizadas a mais de 30 quilômetros de um centro populacional de 75 mil habitantes ou mais. No anúncio, a província disse que as comunidades menores estão enfrentando uma grande dificuldade, com desafios econômicos e demográficos causados pelo envelhecimento da população e pela falta de oportunidade para os mais jovens.
Em um grande cenário, os candidatos que desejam criar um negócio terão de atender às necessidades específicas identificadas pelas comunidades participantes e, em troca, as cidades e os parceiros locais vão apoiar os empreendedores selecionados à medida que eles se instalam. Um dos requisitos do programa é que todos os empresários interessados devem fazer uma visita exploratória na comunidade onde desejam estabelecer seus empreendimentos e obter uma referência do local antes de se inscrever para o Regional Pilot.
Critérios e elegibilidade
Após a aplicação e aprovação, os empreendedores que obtiverem sucesso irão receber um Temporary Work Permit, que nada mais é do que uma permissão de trabalho temporária. O BC PNP emitirá, posteriormente, uma nomeação para residência permanente, uma vez determinado que o negócio cumpriu todos os critérios descritos em seu Performance Agreement, que nada mais é do que um contrato onde a região estipula que o novo empreendimento deve atingir determinadas metas em um período de tempo exigido.
Para este programa de imigração piloto, a região reduziu os valores exigidos tanto no que diz respeito a patrimônio pessoal quanto em disponibilidade de investimento, quando comparamos com a categoria básica de Entrepreneur Immigration, que funciona também para os grandes centros urbanos de British Columbia (para mais informações sobre este programa clique aqui). Isto reflete claramente que, em cidades menores, os custos, tanto para viver como para estabelecer um negócio, são mais baixos.
Alguns dos critérios de elegibilidade são:
*Veja mais informações sobre como empreender em outras províncias canadenses clicando aqui.
Durante a visita exploratória, os candidatos devem apresentar sua proposta comercial ao representante designado pelo Regional Pilot, que enviará um formulário de encaminhamento aos órgãos responsáveis pelo PNP de BC como parte do registro do candidato. Os aplicantes receberão uma pontuação ao se registrarem no programa e os com melhores scores serão convidados a enviar uma aplicação completa através de draws mensais de chamadas.
Nós, da Immi Canada, prestamos assessoria completa para empreendedores que desejam aplicar como investidores tanto no processo de British Columbia como em qualquer outro. Para mais informações sobre estes programas, entre em contato diretamente conosco pelo email contact@immi-canada.com.
*Veja mais informações a respeito do programa de Start-up Visa clicando aqui.
Fabíola Cottet
Quem está sonhando em morar no Canadá e já começou seu planejamento, lê e encontra diversas informações conflitantes na internet a respeito de tudo, desde a alimentação e modo de vida canadense até informações erradas sobre os modos de imigrar. Pois é, a internet é uma fonte incrível de informação e pesquisa, mas não devemos acreditar em tudo o que lemos por aí. Pensando nisso, nós elaboramos uma lista com mitos e verdades sobre a vida no Canadá e também alguns aspectos da imigração para o país.
Deixamos claro que sempre existem exceções. O fato de que, por exemplo, a maioria dos nossos clientes, parceiros e equipe que vive no local ter boas histórias e experiências para contar a respeito da segurança do país, não quer dizer que não existe criminalidade ou violência de jeito nenhum. O que relatamos abaixo são vivências e histórias que acumulamos, baseadas não em dados, mas em relatos dos nossos clientes, parceiros e amigos.
Só tem inverno no Canadá, anoitece cedo o ano todo e neva em tempo integral.
MENTIRA!
Este é um mito muito grande e um dos primeiros que aparece nas perguntas que nos fazem por aqui. Sim, o inverno do Canadá é rigoroso, porém ele não é a única estação climática do ano. Em alguns locais, como Toronto, por exemplo, no verão as temperaturas podem alcançar 40º C. Ou seja, o verão existe sim, com bastante sol, festivais, atividades ao ar livre (canadenses amam praia, nem que seja a do lago, adoram os pátios dos restaurantes em temperaturas mais elevadas e ficam bem mais felizes no verão).
Ademais, o território possui as quatro estações climáticas muito bem definidas, ou seja, você vai ver neve no inverno e as temperaturas serão congelantes, na primavera as flores e árvores ficarão verdes e vão embelezar toda a paisagem, no verão tem calor, muita coisa para fazer e o outono, uma das épocas mais lindas no Hemisfério Norte, tem aqueles cenários de filme, com folhas multicoloridas laranja, amarelo e vermelho embelezando toda a paisagem.
*Para saber mais sobre como são as quatro estações do ano no Canadá clique aqui. Veja também neste link alguns cuidados com a saúde para enfrentar as diversas temperaturas.
Preciso falar francês para imigrar ou encontrar um trabalho no país do True North.
MENTIRA!
Francês é considerada a segunda língua oficial, sendo que a primeira é o inglês. Obviamente que, se você quiser imigrar para o Quebec, terá que provar um determinado nível no idioma, visto que na província a língua oficial é o francês. Porém, no restante do Canadá, o francês é pouco usado, embora seja ensinado nas escolas. Por isso para imigrar, estudar e conseguir um trabalho fora de Quebec um bom nível de inglês é suficiente e a língua francófona não é necessária. Uma curiosidade é que, mesmo na região onde o francês é o idioma mais falado, nos grandes centros, o inglês é amplamente utilizado e quase todos os habitantes são bilíngues.
O Canadá é um país seguro para se viver.
VERDADE!
Sim, o True North é seguro e tranquilo para se viver. Isto não quer dizer que você deve deixar sua bolsa (ou pertences pessoais) em qualquer lugar sem supervisão, principalmente nas grandes cidades, voltando uma hora depois e achando que ela continuará ali. Existe sim a probabilidade de isso acontecer, porém você pode não encontrar mais os seus pertences.
Mas você vai se sentir seguro andando com o seu laptop de última geração no metrô ou utilizando o aparelho em praça pública, cafés e até em um banco na calçada. Além disso, as casas não possuem grades e nem portões. As que os constroem geralmente são extremamente baixos para delimitar a área, jardim ou deixar os animais soltos.
Obviamente que existe violência no país. Porém, em 2016, o Canadá registrou apenas 611 homicídios durante os 12 meses, sendo 1,68 crimes deste tipo por 100 mil habitantes. Comparado ao Brasil, em 2015, o número é absurdo: 59.080 homicídios, o que dá 28,9 mortes a cada 100 mil pessoas. Só por estes dados já podemos ter uma ideia de que a insegurança diária que nos assola em terras brasileiras não está presente em solo canadense.
*Veja aqui uma lista com 10 bons motivos para morar no Canadá.
A alimentação canadense é ruim e é impossível achar comida brasileira.
MENTIRA!
Volta e meia encontramos a afirmação de que canadense se alimenta mal e não é possível comprar arroz e feijão no país. Isto é uma grande mentira. Claro que, devido a proximidade com os Estados Unidos e a cultura norte-americana de fast food, você vai encontrar mais lanchonetes deste tipo espalhadas pela região do que você acha no Brasil, e acreditem, por um preço muito menor.
E ah, nos mercados se encontra de tudo e quase tudo o que se compra no Brasil também é vendido na localidade. O que você não encontra nas lojas de departamentos, pode ser procurado nos mercados brasileiros e internacionais espalhados nas maiores cidades. O que difere do Brasil é o horário das refeições e o que eles comem em cada uma delas. Acesse neste link mais informações sobre os hábitos alimentares. Com relação aos restaurantes podemos dizer que a variedade de comidas regionais de cada país é imensa. O Canadá possui os mais variados restaurantes típicos de todas as partes do mundo, então tem para todos os gostos e bolsos.
O ensino público do país é bom e de qualidade.
VERDADE!
As instituições de ensino no Canadá diferem do Brasil em vários aspectos, mas talvez o principal seja com relação ao desenvolvimento do pensamento crítico e senso de cidadania de cada um. Enquanto no Brasil as escolas são mais didáticas e preparam o aluno para o vestibular, o ensino de primeiro mundo é direcionado a escolha de uma profissão que se adeque as habilidades e gostos de cada um e a construção de uma sociedade igualitária, na medida do possível.
No que diz respeito ao estudo público, existem sim escolas particulares no país, mas elas são minoria e o ensino bancado pelos fundos do governo supre a necessidade da população além de ser de qualidade e direcionado para a vida. Então, além de aprender ciências, matemática, física e inglês, o aluno vai ter aulas de culinária, teatro, marcenaria, fotografia, entre outras habilidades que servem para sobrevivência, podem virar um hobby e até uma profissão.
*Confira mais informações sobre a adaptação dos pequenos nas escolas do Canadá clicando aqui.
O Canadá precisa de imigrantes brasileiros e é fácil imigrar.
MENTIRA!
Talvez este seja o maior mito a respeito do Canadá. Muitas fontes espalham por aí em encontros e pela internet a fora que o território canadense está à procura de brasileiros e que é só chegar e o governo lhe dará um salário até você não achar um emprego e as empresas canadenses darão prioridade a você, pois é brasileiro. Isto é uma enganação muito grande.
O país é sim aberto a imigração, possui diversos programas que permitem que brasileiros, e pessoas de todas as partes do mundo, se candidatem e, a partir do cumprimento de diversos requisitos, sejam chamados para morar como residentes no país. Eles precisam sim de imigrantes, mas são pessoas qualificadas de qualquer lugar do globo. E imigrar, para onde for, não é um processo simples, por mais que você esteja nos melhores cenários e tenha um emprego garantido no destino, um sponsor ou vá expatriado com uma companhia bancando todo o processo de visto. Mudar de país exige esforço, planejamento, paciência e uma reserva financeira, porém não é impossível.
*Leia mais sobre os desafios que os imigrantes enfrentam clicando aqui.
Não existe preconceito no Canadá.
VERDADE E MENTIRA!
Embora de modo geral isto seja verdade, generalizações não são corretas em nenhum lugar do mundo. Como já dissemos várias vezes aqui, o país é multicultural, cosmopolita e a maioria dos habitantes nativos respeita, são educados e receptivos com todos. Mas não podemos falar que não existe preconceito em lugar nenhum. Embora sejam situações isoladas, algumas pessoas torcem o nariz para os programas de imigração e não são a favor de imigrantes.
Se trabalha menos no Canadá.
MENTIRA!
Ouve-se falar que a jornada de trabalho é menor no território. O que é um mito. A carga semanal varia de 40h a 44h por semana, da mesma maneira que no Brasil. O que muda são os horários e a forma de trabalho. Embora em algumas empresas maiores e para cargos mais especializados os contratos sejam fechados por um valor determinado para determinadas horas por mês ou ano, a maioria dos lugares paga seus funcionários por hora, ou seja, não existe banco de horas, o que significa que os minutos trabalhados a mais são pagos.
Ainda sobre a jornada de trabalho, a impressão é que se trabalha menos pois as horas são mais diretas, com pequenos intervalos que variam de 15 minutos a meia hora. Além disso, não existem feriados prolongados como no Brasil. Quando um dia festivo cai em uma terça, por exemplo, o feriado é trocado para segunda ou se trabalha normalmente na segunda-feira.
*Para mais informações sobre vistos e imigração, acesse o site oficial do Immigration, Refugees and Citizienship Canada clicando aqui.
Fabíola Cottet
O primeiro ministro canadense, Justin Trudeau, citou a imigração canadense, incluindo todo o seu organizado e complexo sistema, como uma vantagem do país sobre os Estados Unidos da América (EUA). Além disso, o premier vê a atração de novos moradores como um fator superpositivo quando se trata de reter talentos e negócios que movimentem a economia do território.
As declarações foram feitas durante a conferência Fortune’s Most Powerful Women International Summit, que ocorreu em Montreal no mês de novembro. “Nós somos um país que está aberto a imigração no momento, isso é uma vantagem competitiva imensa sobre os EUA e eu não vejo eles nos alcançando em um futuro próximo”, declarou Trudeau.
Ele discursou também no evento dizendo que os canadenses continuam tendo uma visão extremamente a favor da imigração, mencionando que o sistema do país permite que se emitam vistos em duas semanas para estrangeiros com talento excepcional e o fato de que o Canadá admite, anualmente, 1% do total da população em novos imigrantes. Isto é uma vantagem que, segundo o primeiro ministro, coloca o país à frente nos negócios internacionais.
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“Somos capazes de admitir cerca de 1% de toda a nossa população em imigrantes anualmente, isso dá cerca de 300 mil pessoas vindas dos mais diversos países. E podemos fazer isto pois nosso sistema de imigração passa confiança a população, pois ele é baseado em regras e controlado”, afirmou ele.
No ano passado, o Canadá divulgou, pela primeira vez na história, um plano de imigração plurianual, que comtemplava os anos de 2018, 2019 e 2020. Porém, recentemente, o governo liberal de Trudeau revelou um novo planejamento, revisando e aumentando as metas do plano anterior, atingindo também o ano de 2021 (clique aqui para ler mais detalhes sobre os novos números da imigração). Dos 350 mil imigrantes que o território planeja receber em 2021, 60% deles receberão a residência permanente através de um dos sistemas de imigração econômica, que têm como principal funil o processo federal do Express Entry (EE).
*Para saber como imigrar para um dos países com melhor qualidade de vida do mundo por meio do EE, acesse este link.
As declarações de Trudeau foram chanceladas por David Bier, que é analista de políticas para imigração do Cato Institute’s Centre for Global Liberty and Prosperity em Washington. Ele disse que o novo plano de níveis para imigração no Canadá, colocará os EUA em uma desvantagem ainda maior se as taxas de imigração se mantiverem como estão ou forem reduzidas. Em 2017, a taxa dos norte-americanos foi de 0,3, enquanto a canadense chegou a quase 0,9. No que diz respeito a vinda de imigrantes pelos programas econômicos, Bier relatou que o número canadense foi 11 vezes maior do que o dos EUA.
Depois de bater seu recorde em 2017 (veja aqui os números), o Canadá reajustou o número de imigrantes para mais em seu plano revisado: 330,8 mil no ano que vem, 341 mil em 2020 e, por fim, 350 mil em 2021. O ministro da imigração canadense, Ahmed Hussein, afirmou que o plano é fundamental para o crescimento da economia do país, que enfrenta escassez generalizada de mão-de-obra a medida que a população envelhece e um número maior de trabalhadores se aposenta.
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Canadenses veem imigração de forma positiva
Uma recente pesquisa (outubro deste ano) conduzida pelo Environics Institute, apontou que a maioria dos canadenses continua tendo uma visão positiva a respeito de imigração, mesmo com a crescente polêmica mundial em torno da questão. O estudo entrevistou dois mil canadenses nascidos no país e, quando solicitados para concordar ou discordar da afirmação: “no geral, há muita imigração para o Canadá”, cerca de 60% discordaram da sentença.
Segundo a mesma pesquisa, mais de três quartos dos que responderam, acreditam que a imigração tem um impacto extremamente positivo na economia do país. Além disso, os canadenses também reafirmaram que a chegada de mão-de-obra, investimentos e estudantes através dos processos de imigração já existentes no território, não é um problema nacional e sim uma vantagem, que torna o Canadá mais competitivo.
O estudo questionou sobre quais seriam os valores que os recém-chegados devem aprender e adotar da cultura do país. A ordem de importância das respostas foi respeito pela história e cultura do Canadá, fluência em inglês ou francês, tolerância e respeito à lei. No geral, os questionamentos do instituto revelaram que a imigração está no fim da lista de preocupações da população do True North, sendo que as maiores delas são economia, meio ambiente e saúde.
Fonte: http://www.brazilianvoice.com/bv_noticias/trudeau-imigracao-e-a-vantagem-do-canada-sobre-os-eua.html.
Fabíola Cottet
Que o Canadá é um dos países com maior qualidade de vida do mundo já não é mais novidade para ninguém. Só que, além disso, ele também é um dos mais receptivos a novos imigrantes, o que faz com que diversas pessoas o escolham como destino para imigrar. Um dos caminhos mais comuns é estudar e trabalhar no Canadá, para depois aplicar para um visto de residência permanente e, consequentemente, imigrar para o território.
Prova disso é um estudo realizado este ano pela empresa Gallup. A pesquisa revelou que o Canadá é o quarto país que melhor aceita imigrantes no mundo, perdendo apenas para a Islândia, Nova Zelândia e Ruanda (para mais detalhes sobre a análise, clique aqui). Ademais, o verdadeiro True North é considerado um dos territórios mais ricos do mundo, de acordo com dados que podem ser acessados no artigo que escrevemos clicando neste link.
Pois bem, motivos não faltam para querer morar, estudar e trabalhar no Canadá. Tirando toda a questão de portas abertas a imigração e qualidade de vida, o local possui uma ótima infraestrutura, transporte público acessível, diversas oportunidades de trabalho e muitas belezas naturais e opções de lazer. Por estas e outras as terras canadenses valem a pena – veja também o artigo que fizemos “Dez bons motivos para morar no Canadá”.
Quem começou a pesquisar a adentrar no mundo da imigração, sabe que existem diversas maneiras diferentes de entrar, estudar, morar e trabalhar no Canadá legalmente. Quem não se encaixa nos requisitos do Express Entry, processo de imigração econômica federal que mais leva estrangeiros ao território, acaba optando por fazer um curso e ir como estudante, visto que, além de ter no currículo uma pós-graduação canadense, a oportunidade de ficar e virar residente é palpável e se torna mais fácil. Pensando nisso, nós da Immi Canadá explicamos abaixo como estudar, escolher o curso e trabalhar no país.
*Veja se você pode se qualificar diretamente ao Express Entry e saiba mais informações sobre o processo clicando aqui e também acessando este link.
Escolher o curso e iniciar os estudos
Primeiramente é importante entender como funciona o sistema educacional canadense, que é diferente do que estamos acostumados no Brasil. Para poder trabalhar e estudar no país o aluno deve escolher um curso full-time, ou seja, em período integral, com duração superior a seis meses, não pode ser um programa de aprendizado de línguas (inglês ou francês) e a instituição escolhida deve estar na lista de Designated Learning Institutions. Existem dois tipos de instituições que oferecem estes programas: colleges e universities.
Se a escolha for um college, a opção do candidato é um curso de menor duração e voltado ao mercado de trabalho. O foco é prático, resultando em diplomas e certificados para que profissionais atuem em áreas específicas. Geralmente, os programas de estudo possuem duração de seis meses a dois anos, com opções de carga horária part-time ou full-time. Lembrando que na imensa maioria dos casos, se a intenção do aplicante for a futura imigração, a escolha deve ser pela opção de período integral. O ensino em meio período não conta pontos para alunos internacionais que aplicam para programas de imigração e também não dá direito a diversos benefícios como o Post Graduation Work Permit (PGWP).
A university, oferece cursos mais longos como bacharelados, mestrados e doutorados. O foco das instituições é mais voltado à pesquisa, teoria e ao caminho acadêmico, ao contrário dos colleges. As universidades canadenses estão no ranking de melhores do mundo para estudar, sendo conhecidas como instituições de prestígio ao redor do globo. As aulas, tanto para os colleges como para as universidades, costumam iniciar em janeiro ou setembro, alguns ainda possuem a opção do começo no mês de maio.
Exigências para o estudo
Para um estudante internacional ser aceito em um college ou university canadense, ele precisa cumprir alguns pré-requisitos que são exigidos pelas instituições. Elencamos abaixo os mais comuns, que são pedidos por praticamente todos os cursos. Dependendo da pós-graduação, as exigências podem variar. Portanto, é indicado o contato, primeiramente, com a universidade ou college em questão. Confira:
Se você ainda estiver em dúvida com relação ao programa e em qual curso se inscrever no país, entre em contato com a nossa parceira para uma consultoria educacional completa: 3RA Intercâmbio. Eles te auxiliam na escolha, inscrição, processo de pagamento e demais detalhes de todos os procedimentos relacionados ao estudo no país.
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Trabalhar enquanto estuda
Com a aceitação em uma das instituições é hora de pegar a Letter of Acceptance (LOA), que é a carta fornecida pela escola quando o aluno está devidamente pré-matriculado em um curso e dar entrada no seu visto de estudos com permissão de trabalho. Têm direito a trabalhar 20 horas semanais (part-time) os estudantes internacionais de instituições post-secondary de cursos de nível superior, colleges e universidades, que frequentem especializações, bacharelado, entre outros programas. Esta oportunidade de receber um work permit inclui alunos dos cursos considerados vocacionais profissionalizantes, que têm matérias voltadas para a área técnica.
Os estudantes que possuem o direito à permissão de trabalho devem respeitar rigorosamente o máximo de 20 horas de trabalho semanais, conforme o seu work permit. A exceção é para os cursos que possuem férias e assim, neste período, é permitido trabalhar 40 horas por semana, enquanto não retornam para a sala de aula.
Para quem opta por aplicar para um visto de estudos com permissão de trabalho e pretende levar a família, a boa notícia é que o cônjuge tem direito de receber uma Open Work Permit (OWP), ou seja, um visto de trabalho em período integral, podendo trabalhar até 40h por semana. Para que ambos os vistos sejam aprovados, além da LOA, o aplicante precisa demonstrar ao oficial de imigração que não pretende ficar ilegalmente no país após o fim dos estudos, provar que possui fundos suficientes para bancar os gastos durante o período pretendido e arcar com o custo do curso escolhido, demonstrar histórico criminal do país onde vive e, por fim, passar pelos exames médicos.
Após o período de estudos
Todo o estudante internacional que completou com sucesso um curso em uma instituição de ensino superior canadense pública credenciada pelo governo local, terá a chance de permanecer e trabalhar no país com o Post Graduation Work Permit (PGWP). Ele nada mais é do que uma permissão de trabalho em tempo integral. Sua validade varia de um a três anos, dependendo da duração total do curso.
É mandatório fazer a aplicação para o PGWP em até 90 dias após a conclusão do programa de estudos, ainda com o status de estudante válido. Caso contrário, perde-se o benefício e não é possível requisitar. Uma vez aprovado o PGWP do estudante internacional, o seu cônjuge pode fazer uma aplicação para ficar no país como acompanhante, como estudante ou turista. Para que o(a) companheiro(a) possa trabalhar, é necessário que o formado tenha um emprego “full time” e em um cargo dentro do National Occupational Classification, ou NOC, 0, A ou B (saiba mais sobre o que é o NOC clicando aqui).
*A imigração para o Canadá bateu recorde em 2018, saiba mais detalhes acessando este artigo. Após os estudos, as oportunidades de imigração aumentam. Entre em contato conosco que nossos especialistas podem te ajudar durante todo o processo. Mande um email para contact@immi-canada.com.
Fabíola Cottet
Fazer uma pós-graduação no Canadá não faz somente com que você eleve seu nível educacional e tenha no currículo um diferencial de aperfeiçoamento em um dos melhores países do mundo, com os melhores programas educacionais, mas também abre portas para uma futura imigração, contando pontos a mais para o principal programa de imigração econômica federal, o Express Entry. Além disso, estudar em uma das províncias faz com que o mercado de trabalho o veja com outros olhos na busca de emprego e permite diversas oportunidades de imigração por processos provinciais e outras formas de obter a sonhada Permanent Resident (PR).
As instituições de ensino canadenses são reconhecidas mundialmente e apresentam cursos ótimos tanto na parte teórica, para quem pretende seguir uma carreira voltada à pesquisa ou ao mundo acadêmico, quanto na prática, mais direcionada ao mercado de trabalho. Antes de explicar como a pós-graduação pode ajudar na imigração, é necessário entender alguns conceitos e diferenças entre as nomenclaturas. Primeiramente, no Canadá assim como no Brasil, a pós é oferecida aos alunos que já possuem um diploma de bacharelado. Existem os certificados, que são especializações de curta duração e os diplomas, concedidos para quem opta por um programa de médio ou longo período.
*Se você pretende cursar uma pós-graduação no Canadá ou aplicar para um programa de imigração e precisa reconhecer seu diploma de bacharelado, clique aqui e saiba mais informações.
Colleges
Se a instituição escolhida for um college, provavelmente a opção do candidato é um curso de menor tempo e voltado ao mercado de trabalho. Eles também possuem alguns programas de média e longa duração, porém o foco é prático, resultando em diplomas e certificados para que profissionais atuem em áreas específicas. Os professores costumam ter uma vasta experiência profissional na área em que lecionam, além de um bom conhecimento do mercado.
Geralmente, nos colleges, os programas de estudo possuem duração de seis meses a dois anos, com opções de carga horária part-time ou full-time. Lembrando que na imensa maioria dos casos, se a intenção do aplicante for a futura imigração, a escolha deve ser pela opção de período integral. O ensino em meio período não conta pontos para alunos internacionais que aplicam para programas de imigração e também não dá direito a diversos benefícios como o Post Graduation Work Permit (PGWP).
Universidades
A university, na tradução para o inglês, costuma oferecer programas mais longos como bacharelados, mestrados e doutorados. O foco das instituições é mais voltado à pesquisa, teoria e ao caminho acadêmico, ao contrário dos colleges. Uma grande diferença com relação ao Brasil é que, no Canadá, na grande maioria dos casos o aluno é que monta sua própria grade de estudos e faz sua carga horária. São estas instituições que oferecem os programas de mestrado e doutorado e algumas também possuem cursos com menor duração, que oferecem um certificado de uma matéria específica.
*Saiba mais informações sobre os programas de mestrado e doutorado, incluindo bolsas de estudo, clicando neste link.
As universidades canadenses estão no ranking de melhores do mundo para estudar, sendo conhecidas como instituições de prestígio ao redor do globo. As aulas, tanto para os colleges como para as universidades, costumam iniciar em janeiro ou setembro, alguns ainda possuem a opção do começo no mês de maio.
*Caso você ainda esteja em dúvida em qual universidade e curso escolher e como fazer a sua matrícula, incluindo a solicitação de vistos, a nossa parceira no ramo educacional pode te ajudar. Contate a 3RA Intercâmbio clicando aqui.
Critérios de elegibilidade
Para um estudante internacional ser aceito em um college ou university canadense, ele precisa cumprir alguns pré-requisitos que são exigidos pelas instituições. Elencamos abaixo os mais comuns, que são pedidos por praticamente todos os cursos da lista de Designated Learning Insitutions (DLI) (aceitas pelo governo canadense na hora de imigrar). Dependendo da pós-graduação, as exigências podem variar. Portanto é indicado o contato, primeiramente, com a universidade ou college em questão. Confira:
Vistos e imigração
Após a escolha da instituição e qual pós-graduação no Canadá, é momento de aplicar para os vistos. O aplicante principal, que opta por um curso em período integral, por mais de seis meses, em uma das DLI, deve solicitar o visto de estudo que dá direito a permissão de trabalho de até 20h semanais, part-time, durante o ano letivo e 40h por semana (trabalho full-time) no período de férias.
Para ter este visto, além de ser aceito no college ou universidade, o estudante precisa demonstrar ao governo canadense que terá fundos suficientes para arcar com o estudo e sustento durante o período em que estiver no país (clique aqui para mais informações), apresentar histórico criminal de onde vive, completar a etapa dos exames médicos e, por fim, convencer o oficial de imigração que não deseja permanecer ilegalmente no país após o término do programa estudantil.
Caso a aplicação seja para família, o cônjuge do aplicante principal que vai estudar tem o direito de receber o Open Work Permit (OWP), que é a permissão de trabalho aberta em tempo integral e full-time, que geralmente tem validade pelo mesmo tempo do visto de estudos. É importante ressaltar que este OWP não é automático, é necessário realizar a aplicação.
Como já falamos por aqui, imigrar não é um processo simples e barato. Leva tempo, persistência, planejamento e requer uma reserva financeira (veja mais a respeito disso clicando aqui e também neste link). Porém, fazer uma pós-graduação no Canadá é um ganho que, além de enriquecer o currículo, pode ajudar muito no processo de obtenção de residência permanente.
Além do Express Entry (EE) dar pontos extras para quem conclui um curso no país, as possibilidades de imigração de quem vai estudar nas terras do True North aumentam muito. O cônjuge do estudante pode conseguir um emprego e aplicar para o programa Canadian Experience Class, por exemplo, depois de um ano de trabalho.
*Este ano o governo canadense divulgou um número expressivo: estudantes são um terço dos imigrantes do país. Confira o artigo que escrevemos com mais detalhes clicando aqui.
Além disso, muitas das DLI dão a possibilidade de aplicação, após a conclusão dos estudos, ao Post Graduation Work Permit (PGWP), que é uma extensão de visto para poder trabalhar no Canadá que, dependendo de algumas condições, pode ser também aplicada ao cônjuge do aplicante principal. Ainda existem os processos provinciais. Todos eles estabelecem algum benefício ou fluxo de imigração para quem conluiu um programa de estudos na região.
Por fim, várias são as portas de entrada para a tão sonhada residência permanente canadense. Nós, da Immi Canada, possuímos uma equipe de profissionais especialistas em imigração que podem dizer qual é a melhor maneira da sua família atingir os objetivos com base no perfil de cada um, traçando o caminho e também prestando assessoria em todo o processo. Acesse www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou entre em contato pelo email contact@immi-canada.com.
Fabíola Cottet
A University of Toronto (UofT) começou, neste outono, a cobrar muito menos dos estudantes internacionais de doutorado ou PhD. A instituição anunciou que iria instituir o mesmo valor que os canadenses pagam para estudar, aos estudantes internacionais. Porém a notícia vale apenas para os alunos de doutorado da maior parte dos programas ofertados.
Antes o preço pago por um aluno brasileiro, por exemplo, que cursava um programa de doutorado na universidade, era de cerca de CAD$ 21 mil por ano. Hoje, com esta redução para a maioria das áreas, o mesmo curso fica por um valor de cerca de CAD$ 7 mil, que é o que os canadenses também desembolsam anualmente para cursar um doutorado.
O jornal canadense The Star classificou a medida como uma iniciativa rara para que os acadêmicos do mundo todo sejam atraídos para a instituição. O reitor responsável pela parte de pós-graduação da UofT, Joshua Barker, disse que a equipe da universidade está sempre procurando maneiras de atrair os melhores talentos em pesquisa. “Temos diversos esforços para trazer mais pesquisadores internacionais a universidade, e esta atitude é uma grande iniciativa”, ressaltou.
*Se você quer saber mais informações sobre como estudar no Canadá, clique aqui.
As novas regras valem tanto para os novos inscritos quanto para os que cursam algum doutorado na UofT. O benefício afeta apenas, na prática, os anos subsequentes aos quatro primeiros anos de estudos, para os programas que possuem longa duração. A explicação para isso é que os quatro primeiros anos são custeados por bolsas, sem distinção entre alunos canadenses e internacionais.
“Nós estamos nos esforçando para remover qualquer barreira, financeira ou de outra natureza, que os estudantes internacionais possam ter ao querer ingressar em nossa instituição”, declarou Barker. Ele explica que a medida não vale para alunos de mestrado que pretendem ingressar em um futuro programa de PhD (doutorado). Explicando melhor, a universidade possui alguns mestrados que são dedicados e portas de entrada para os doutorados. O corte de custos só vale quando o estudante estiver aprovado e inscrito no programa de doutorado. Além disso, para os doutorados em educação e artes musicais, o fee a ser pago pelos alunos será determinado pelos setores responsáveis através do processo de planejamento orçamentário anual.
*Para saber mais sobre bolsas para mestrado e doutorado nas terras do True North basta acessar este link.
Segundo levantamento da UofT, no ano letivo 2017-2018, 1.179 estudantes, do total de 6.145 alunos que estavam regularmente cursando um PhD, eram internacionais. Isso resulta em quase 20% dos doutorandos, sendo que, historicamente, metade deles ou mais acaba ficando no Canadá após a conclusão de seus estudos. Para Barker, a medida beneficia e traz alívio aos que estão no programa e, além disso, terá um impacto de longo prazo na capacidade da instituição de recrutar e reter os talentos de outros países.
A atitude acontece em um momento que diversas universidades, ao redor de todo o país, estão utilizando a receita gerada pelos estudantes internacionais para impulsionar o orçamento. Os valores cobrados para um aluno que nasceu no Canadá, ou adquiriu a residência permanente, são controlados pelo governo federal, na maioria dos cursos. Porém, a tarifa anual dos estudantes internacionais fica a critério da instituição e, de maneira geral, é cerca de três vezes mais cara do que a de um aluno doméstico.
Por fim, Barker ressalta o brilhantismo dos doutorandos da UofT. “Nossos alunos internacionais de doutorado têm um impacto tremendamente positivo na instituição. Eles trazem novas perspectivas para a pesquisa e são instrumentos importantes na construção de uma rede global que beneficia os graduados muito além do tempo que ficam aqui na universidade. Os doutorandos que finalizaram o programa aqui, hoje estão empregados em 97 diferentes países do mundo”, finalizou.
Fabíola Cottet