Grupo 1
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Pois bem, na atual crise política e instabilidade econômica em que o país se encontra, tentar a vida fora do Brasil têm sido o plano, objetivo, destino e sonho de muitas famílias brasileiras e, na imensa maioria dos casos, o Canadá é um dos países mais bem vistos para imigrar, por diversos motivos, confira alguns deles abaixo, já discutidos e explicados por aqui:

Caso estes dados maravilhosos e a invejável qualidade de vida canadense ainda não tenham convencido, acesse o nosso blog clicando aqui e veja mais sobre as terras do True North. Porém, o que poucos falam é que recomeçar a vida em outro país não é tão simples e nem tão fácil. Embora o resultado e o esforço valham a pena, temos que estar preparados para os possíveis desafios que enfrentaremos.

O conselho principal, tanto para os que ainda estão pensando e pesquisando qual será o melhor destino, quanto para aqueles que já passaram por toda a fase de planejamento e tomada de decisões e estão com suas passagens e vistos, permissões ou residências em mãos, é: pense, planeje, pesquise e não desista de seus sonhos. Por maiores que sejam os desafios, eles dependem de um bom plano de ações, foco, perseverança e atitudes. Portanto se o seu sonho é morar no Canadá, não desista. O país é incrível e um dos que mais bem recebe imigrantes no mundo, nada é impossível.

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Pensando nos desafios que enfrentamos quando mudamos de país, preparamos uma lista com os quais invariavelmente você vai se deparar. Não é fácil mudar, principalmente quando o destino é um local com a língua diferente, clima atípico, costumes estranhos a nós, etc. Mas o que é fácil na nossa caminhada? Pois é, quase nada. Enfrentamos dificuldades todos os dias e nosso sucesso está diretamente ligado em como encaramos e decidimos adentrar nestes momentos de nossas vidas.

Tomada de decisões

Ok, a decisão está tomada e a família quer mesmo embarcar rumo ao desconhecido. Mas aí chega o turbilhão de perguntas: para onde vamos? Como é o procedimento para tirar o visto? Qual país me dá a possibilidade de trabalhar? Qual localidade pode me proporcionar uma imigração futura? Minha família pode ir comigo? Qual tipo de visto os membros do meu núcleo familiar têm direito? Qual é o custo médio de todo o processo? Ai meu Deus, por onde eu começo?

Pois é, são muitos os questionamentos e decisões necessárias. O que pode ter dado certo e sido excepcionalmente bom para aquele seu primo que mudou para a Tailândia, pode não ser o melhor para você. Nesta fase é importante ter calma, pesquisar muito, conversar e tomar decisões em conjunto com a família e avaliar sempre a melhor opção de acordo com o perfil de cada um. Outro aspecto importantíssimo: ter a ajuda de um profissional de imigração e vistos é altamente recomendado. Primeiramente é importante fazer uma consulta que analisará seu perfil e de sua família, para então seguir pelo melhor caminho. Nós, da Immi Canadá, temos profissionais qualificados que podem indicar uma das dezenas de formas de imigrar, com base em suas características. Para mais informações, acesse www.immi-canada.com/consulta/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

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Processo de ida e desapego

Deixar a vida que se tem no Brasil, na maioria das vezes, não é fácil. Isso inclui família, amigos, emprego, bens móveis e, por vezes, imóveis, objetos particulares, roupas, etc. Enfim, uma vida toda já construída em solo brasileiro. Este processo de desapegar de tudo isso pode ser um desafio, dependendo do estilo de cada um. Por vezes as pessoas são mais desprendidas e em outros casos mais apegadas com coisas materiais e com a família. O importante aqui é ter em mente que no Canadá você vai construir tudo novamente, em menos tempo e descobrirá que em um país onde saúde, segurança e educação são direitos básicos do cidadão, você não precisa, necessariamente, ter um carro, colocar grades em suas janelas, utilizar Uber por uma questão de segurança, optar por morar em um apartamento para se sentir mais seguro, dentre muitas outras mudanças, entre elas se preocupar durante muitos anos em economizar dinheiro para seu filho ter um ensino de qualidade.

Se você está certo de que é isso que quer, deixe para trás tudo o que deve ser deixado e mergulhe de mente aberta no novo e no desconhecido. Com o tempo e a experiência de se viver fora aprendemos que realmente precisamos de muito menos do que pensávamos e aqueles que realmente importam na nossa vida e os que amamos estarão conosco independentemente da distância, pois hoje a tecnologia encurtou milhares de quilômetros. A saudade dos entes queridos é uma constante, mas o tempo nos ensina a lidar com ela.      

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Além disso, o processo de ida, coleta de documentos, planejamento, organização, preenchimento de formulários, visitas aos amigos e familiares, venda de objetos, encerramento de trabalhos, contratos e todos os trâmites burocráticos no Brasil e mais o que precisará ser feito no Canadá, é um longo procedimento cansativo. O ideal é ter um período de descanso após a correria nos dois países. Uns poucos dias para relaxar, conhecer a cidade onde vai morar, visitar lugares novos com a família e curtir a nova vida pode ser uma boa pedida antes de entrar na rotina e se recolocar no mercado de trabalho.

Língua, costumes, clima e processos

Por mais que seu inglês seja ótimo, você não está habituado a pensar e falar a língua o tempo todo. E se o idioma não for tão bom assim, os primeiros meses requerem mais esforço no que diz respeito a língua, pois você terá que aprender, se adaptar e saber se virar em solo canadense.

Os costumes são outros, diferentes do que estamos habituados no Brasil. O canadense, por natureza, é um povo mais fechado no que diz respeito à amizade e troca de informações pessoais. Isso não quer dizer que eles não sejam educados e solícitos. Porém, a cultura é outra e, como nós somos os estrangeiros, é nossa obrigação se inserir e adaptar-se a forma de viver do país. A diferença vai desde os hábitos alimentares (confira aqui algumas das particularidades) até horários de trabalhos e processos.

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Por falar em processos, no Brasil, por exemplo, existe um procedimento para alugar ou comprar um imóvel, correto? Também existe uma declaração anual de imposto de renda. No Canadá não é diferente. Os trâmites se tornam mais complicados para nós pois não os conhecemos da forma como sabemos no Brasil. No Canadá somos recém-chegados, portanto não possuímos credit score (saiba como construir um bom histórico de crédito clicando aqui), conhecidos, fiadores, na maioria das vezes ainda não temos emprego e não possuímos conta bancária. Então o ideal é dar um passo de cada vez. No período de seis meses a um ano, em alguns casos até em menos tempo, tudo já estará acertado e os processos já serão naturais.                                                                                                     

Por fim, mas não menos importante, esteja preparado para um inverno rigoroso. Não, ninguém foge do país durante o inverno pois não é plausível viver em temperaturas tão negativas (algumas áreas mais ao Norte do país podem chegar aos -50º C no pico da estação mais fria). Pelo contrário, se vive muito bem em temperaturas negativas. Recentemente fizemos um artigo para desmistificar o inverno canadense e você pode acessá-lo clicando neste link. No mais, aproveite o país incrível que é o Canadá e tenha a mente e coração abertos para novas experiências, você vai se surpreender positivamente!

*Consulte a página do Immigration, Refugees and Citizienship Canada neste link para maiores informações sobre imigração.

Fabíola Cottet       

Quem vai passar um tempo ou se mudar para o Canadá, invariavelmente se preocupa com um ponto sensível aos brasileiros: o frio. Além disso, sempre ouve comentários dos amigos, conhecidos e família como “nossa, mas faz muito frio lá!”, ou ainda “como se consegue viver naquelas temperaturas tão negativas?” e, para finalizar “eu não consigo nem imaginar passar por 15 graus negativos”. Calma, existe vida sim no inverno canadense e, pasmem, ela é muito boa.

Também recebemos por aqui diversas perguntas sobre cuidados necessários no inverno, compra de roupas adequadas e melhor época do ano para viajar para o Canadá. Pensando nisso, elaboramos este artigo para desmistificar o inverno no True North e dar algumas dicas de como passar bem os meses mais frios do ano. Mas fique tranquilo! A menos que você saia com roupas de banho ou absurdamente despreparado para o inverno, você não vai congelar ou ter maiores problemas, embora, é claro, tenha que tomar alguns cuidados.

*Saiba mais sobre como são as quatro estações do ano no Canadá clicando aqui.

Primeiramente, no que diz respeito ao melhor mês para fazer um passeio pelas terras do Hemisfério Norte, a resposta não é tão simples assim, depende muito do que o viajante pretende e gosta, ou quer ver ou fazer. Caso você queira fazer bonecos de neve, patinar em lagos congelados e curtir um “friozinho”, janeiro e fevereiro são os meses ideais. Porém se você quer experimentar os festivais mais bacanas, ficar até tarde na rua, visitar praias e aproveitar os pátios dos restaurantes, julho e agosto são os mais indicados. Não dispense a primavera e muito menos o outono, pois também são lindas e cheias de atrações e novidades para explorar.

inverno canadense

Caso você opte pelo inverno, a primeira dica é: esteja preparado e verifique previamente a temperatura média da região para a qual você pretende ir. O Canadá, embora tenha um inverno bem mais rigoroso que o Brasil em toda a sua extensão territorial, possui grandes variações de temperatura. Em Vancouver, por exemplo, a temperatura média do mês de janeiro varia entre 2 e 7 graus celsius. Já em Winnipeg, cidade localizada mais ao Norte do país, no mesmo período do ano, a média fica entre -12 e -20 graus. Confira abaixo as principais dicas para mais do que sobreviver ao inverno canadense, mas sim curtir a estação mais fria do ano!

Invista em roupas adequadas

Não compre esse tipo de roupa no Brasil. Além de bem mais caras o risco de elas não serem suficientes para o inverno do Canadá é grande. Caso você chegue ao país no pico do inverno, leve blusas e algumas térmicas para passar os primeiros dias, vestindo-se em camadas e, assim que possível e o mais breve que puder, adquira roupas adequadas: casaco impermeável para o frio da região onde vai visitar ou morar, meias grossas térmicas, blusas térmicas, botas para neve, calça para neve (caso necessite), segunda pele para colocar por baixo da calça e acessórios como luvas, toucas, protetores de ouvido, cachecóis, etc. Estas peças são bem mais em conta em terras canadenses e com certeza vão te proteger do frio.

Aqui vale ressaltar dois detalhes. O primeiro deles é verificar a temperatura que o casaco suporta, pois a qualidade e preço deles varia muito. Alguns, um pouco mais caros, são feitos para temperaturas de até -40 graus, porém estes são mais pesados e você não vai conseguir utilizá-los em Vancouver, por exemplo. Para a cidade uma peça com proteção de até -5 ou -10 graus é suficiente. A segunda dica é não pensar que botas para neve são desnecessárias. A neve, quando congela, vira o que se chama de black ice. Ele nada mais é do que uma camada de gelo nas calçadas e ruas. Sim, há manutenção constante e a neve e gelo são retirados das, além da colocação de sal ou areia para ajudar no derretimento. Porém, dependendo do volume e frequência, ela vai acumular, congelar e se tornar o black ice. Por isso é importante investir em uma bota de neve que seja antiderrapante, para evitar tombos e andar com segurança.

Não exagere

Algumas pessoas colocam muitas camadas de roupa quando a temperatura é de, por exemplo, -5 graus. Isto acaba não funcionando, pois todos os locais possuem aquecimento, inclusive pontos de ônibus em algumas cidades mais frias. Colocar diversas peças de roupa fará com que você fique com calor e, ao chegar em qualquer estabelecimento ou local, terá de tirar as diversas camadas, já que calefação funciona muito bem.

Claro que para as cidades mais frias e trajetos mais longos feitos a pé, é importante se proteger. Porém, por diversas vezes uma segunda pele térmica e o casaco apropriado já são suficientes (além dos acessórios para proteger as outras partes do corpo). Caso o viajante seja aventureiro e vá esquiar ou patinar em um dos lagos que congelam, é importante utilizar a vestimenta apropriada, pois a exposição ao frio será maior.

Exercite-se e aproveite!

No inverno se fica mais em casa, isto é um fato. Principalmente quando as temperaturas marcam graus abaixo de zero. Porém, o exercício físico traz uma série de benefícios a saúde, além de mais disposição e ânimo. Não precisa sair para correr com -10 graus, mas diversos prédios no país possuem academia e equipamentos para praticar exercícios em casa podem ser bem acessíveis.

No verão ocorrem os maiores eventos ao ar livre, feiras, festivais gastronômicos e programação cultural em todas as regiões. Isto é uma verdade. Isto não quer dizer que no inverno não tenha nada para fazer, muito pelo contrário! Fique atento à programação de sua cidade e aproveite muito as atividades. Aqui cabe um alerta: verifique sempre a previsão do tempo quando for fazer atividades ao ar livre. As prefeituras locais emitem alerta de frio extremo e, quando estes alertas estiverem ativos, o melhor é limitar as atividades ao ar livre e proteger-se com roupas adequadas.

A importância de hidratar a pele

O primeiro cuidado com relação à pele quando vivemos invernos bem frios é cobrir o máximo possível da pele que fica exposta ao sair às ruas. Fazendo isso já se evita problemas como windburn e frostbite. O primeiro nada mais é do que uma queimadura da pele ocasionada pelo vento gelado. Já o segundo é uma lesão causada pelo congelamento da pele e tecidos, sendo mais comum nos dedos dos pés, mãos, nariz, orelhas, queixo e bochechas. Ambos podem trazer incomodo e complicações à saúde.

O segundo cuidado com a pele, porém não menos importante, é não esquecer de utilizar um bom hidratante. A dica aqui é também comprar este produto no Canadá. Por não possuirmos um inverno frio e seco como o canadense os cremes não são tão eficientes. A tendência da pele é ficar bastante seca, mesmo para aqueles que têm ela oleosa. É aconselhável aplicar diariamente.

*Veja mais cuidados necessários no inverno clicando aqui.

Aquecimento e informações

Todos os estabelecimentos, prédios e casas, sem nenhuma exceção, possuem aquecimento. Existem alguns mais modernos e outros mais antigos. Alguns são centrais do prédio, quando outros possuem controle de temperatura individual. A recomendação governamental é de que no inverno o ideal é manter a temperatura dos aparelhos a 21 graus. Caso você alugue uma casa ou apartamento e tenha problemas com o sistema ou sinta frio, pode conversar com a administração ou landlord.

No caso de morar em uma casa, é sua responsabilidade retirar a neve acumulada em frente dela, no jardim. E isto realmente deve ser feito. A dica é não deixar uma grande quantidade e nem esperar que ela vire gelo. Caso o carteiro, um vizinho ou um prestador de serviço escorregue e se machuque em frente a sua casa devido à falta de limpeza da neve, com certeza você terá problemas. Em prédios a responsabilidade é da administradora e, em alguns casos, existe uma pequena taxa para que uma prestadora de serviços retire a neve acumulada quando for necessário.

*Consulte aqui o site oficial com mapa e todos os alertas meteorológicos em vigor, em tempo real, no Canadá.

Fabíola Cottet

Independentemente se o país é o destino para estudar em um intercâmbio curto, fazer um college com uma duração um pouco maior ou ir com a intenção de morar o aluguel no Canadá será a principal fatia do orçamento familiar nos primeiros anos. Já mencionamos aqui mas é sempre bom lembrar que comprar um imóvel no primeiro ano em que se está em terras canadenses pode ser um pouco mais complicado, devido à ausência do credit score (saiba como construir um bom histórico clicando aqui).

Uma das etapas importantes do planejamento do sonho canadense é, com certeza, o orçamento. Por isso, quanto custa alugar uma casa nas principais cidades canadenses é uma pergunta que recebemos muito aqui na Immi Canada. Neste artigo, tentamos reunir informações com a média dos custos dos aluguéis nas maiores regiões. Os valores foram baseados no site Numbeo, que reúne diversas informações, incluindo os custos de vida em várias cidades do mundo.

*Já falamos sobre como adquirir um imóvel no Canadá dando todos os detalhes, clique aqui e confira.

Lembramos também que os custos que iremos citar são uma média e que é possível sim encontrar valores mais baixos, principalmente se a casa ou apartamento for em uma região um pouco mais afastada do centro da cidade, ou se o estudante optar por um quarto ou residência estudantil. Além disso, uma mudança de país requer planejamento e um orçamento bem feito, nós demos várias dicas de como fazer tudo isso neste artigo e outros detalhes neste link.

Os preços são expressos em dólar canadense. A conversão, quando ainda estamos no Brasil, acaba sendo automática, mas ela não é a conta certa a se fazer para quem está indo com a intenção de imigrar. Depois de alguns meses de adaptação, os integrantes da família se inserem no mercado de trabalho e passam a receber na moeda do país, então o indicado é levar uma reserva financeira para arcar com os custos dos primeiros meses e depois o budget acaba voltando ao normal.

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Toronto

Toronto, localizada na província de Ontario, é a maior cidade do país e uma das principais. Por isso, o custo de vida acaba sendo mais elevado do que de outras regiões. Ela é o destino que atrai mais imigrantes, pois concentra o centro financeiro do país e um mercado de trabalho variado, com indústrias e serviços, além de diversas opções de instituições de ensino para os estudantes.

Para morar em um apartamento de um quarto, localizado no centro da cidade, a média mensal que o inquilino vai pagar fica em torno de CAD$ 1.840,00. Enquanto isso, fora da região central, o mesmo tamanho de imóvel sai por cerca de CAD$ 1.435,00 por mês. Para uma família maior, três quartos ficam na média de CAD$ 3.200,00 e 2.250,00, em downtown e fora dele, respectivamente.

Ottawa

Na capital do Canadá existem diversas opções de moradia para locação. Ela é a quarta maior cidade do país e a segunda dentro da província de Ontario, perdendo apenas para Toronto. A região oferece uma excelente qualidade de vida aos seus moradores, sendo que sua taxa de criminalidade é bem inferior à média. Em contrapartida, Ottawa tem a maior renda média familiar do Canadá.

Na cidade um apartamento de um quarto no centro sai por uma média de CAD$ 1.250,00. Já fora da região central o mesmo espaço pode ser alugado mensalmente com CAD$ 955,00. O custo de um aluguel para três quartos no bairro central é de CAD$ 2.050,00, e nos arredores o imigrante acha valores com uma média de CAD$ 1.575,00 por mês.

Vancouver

Além de ser a cidade preferida dos estudantes intercambistas, Vancouver fica no lugar mais quente do país. É importante lembrar que, em território, a região é bem pequena, então muitas pessoas moram em cidades próximas como Burnaby, Coquitlam, New Westminster, Port Coquitlam, etc. Todas estas localidades fazem parte da rota do transporte coletivo da cidade.

Porém, vamos dar aqui o preço médio do aluguel em Vancouver. Para viver na região central, em um local com um quarto, o valor mensal fica em torno de CAD$ 1.910,00. Morar um pouco mais afastado, no mesmo tamanho de apartamento, sai por cerca de CAD$ 1.445,00. Para três quartos, em downtown, o montante mensal é de CAD$ 3.545,00. Um pouco afastado do centro, também com três dormitórios, o valor cai para cerca de CAD$ 2.590,00.

Montreal

A cidade francófona fica na província de Quebec e atrai milhares de visitantes todos os anos, devido à arquitetura europeia e diversas atrações. Ela é a maior cidade da região e a segunda no mesmo ranking em todo o país, com cerca de quatro milhões de habitantes, incluindo os que vivem na cidade e em sua região metropolitana.

Do que vimos até agora, Montreal possui a média de aluguel mais baixa: CAD$ 1.050,00 por mês em um apartamento de um quarto no centro da cidade, enquanto fora da região o mesmo espaço sai por CAD$ 707,00. Já para as famílias que precisam de lugares maiores, três quartos na região central custa cerca de CAD$ 1.885,00 e para bairros mais afastados o valor médio fica em CAD$ 1.220,00.

Calgary

Conhecida por suas belezas naturais, Calgary fica na província de Alberta, sendo a terceira cidade mais populosa do Canadá. Ela fica bem próximo ao parque natural de Banff (clique aqui para ver o roteiro de viagem que fizemos entre as duas cidades), por isso é muito visitada durante o ano todo, pois a localidade tem atrativos em todas as estações.

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Para morar no centro de Calgary o inquilino vai desembolsar uma média de CAD$ 1.200,00 em uma locação mensal de um quarto. Já um pouco mais afastado, o mesmo local sai por uma média de CAD$ 960,00. Em uma residência de três quartos, na região central, o aluguel fica em média CAD$ 2.080,00, em um bairro mais afastado o mesmo espaço custa CAD$ 1.600,00.

Winnipeg

Capital da província de Manitoba, Winnipeg possui uma economia diversificada, com mercado de trabalho em diversas áreas: comércio, indústria, saúde, educação e assistência social. Além disso, dentre as cidades já citadas, ela é a que tem o custo de vida mais baixo, incluindo o aluguel de imóveis. Para um apartamento de um quarto, no centro, o imigrante vai pagar cerca de CAD$ 950,00 mensalmente, sendo que para o mesmo tamanhoe  período de tempo, fora da região central, o valor cai para CAD$ 890,00. Quando a família é maior, uma residência de três quartos fica na média mensal de CAD$ 1.470,00 e 1.310,00, em downtown e mais afastado, respectivamente.

Sites para procurar imóvel no Canadá

Primeiramente, como já falamos aqui, é muito importante tomar cuidado e não alugar nenhum imóvel com contrato long term ou pagar qualquer valor sem visitar o apartamento ou casa que pretende morar. O ideal é reservar um hotel, hostel, casa de família, Airbnb ou qualquer outro tipo de residência temporária por um período entre 20 e 30 dias para ter um tempo hábil de visitar os locais pessoalmente, conhecer a vizinhança, procurar com paciência e tomar a melhor decisão. Separamos abaixo uma lista de sites que podem ajudar na busca:

Regras para alugar

Procurar um apartamento para alugar no Canadá pode ser feito a partir de diferentes formas: pesquisas online, contratação de empresa especializada, contato direito com administradores de prédios ou o proprietário e indicação de conhecidos. Neste processo estão em jogo desde o valor disponível para a moradia, até as facilidades ou dificuldades que a localização pode impactar no dia a dia. Além disso, há necessidade de se entender algumas regras na relação entre o landlord (quem aluga) e tenant (quem mora).

Fizemos um artigo completo com as regras de locação no país do True North. Para acessá-lo, clique aqui.

Fonte: https://www.numbeo.com/cost-of-living.

Fabíola Cottet

Uma pesquisa feita neste ano (2018) pela famosa MoneySense Magazine revelou dados sobre as melhores cidades canadenses para viver. E o estudo não parou por aí, entre as características pesquisadas, uma delas elenca os melhores lugares do país para os recém-chegados. Oakville, em Ontario, ficou com a primeira posição no que diz respeito a esta categoria, eleita como a melhor cidade do Canadá para imigrantes.

Além disso, o mesmo ranking colocou Toronto, também em Ontario, no quinto lugar da lista, enquanto Vancouver ficou com a 15ª posição. A surpresa ficou por conta de Oakville ter ficado a frente de Toronto, que é a cidade mais procurada pelos estrangeiros que chegam no país. A pesquisa da MoneySense classificou 415 municípios canadenses, levando em conta uma série de fatores como riqueza, economia, acessibilidade, crescimento populacional, impostos, comunidade, clima, acesso à saúde, serviços em geral e cultura.

O município também ficou na colocação de melhor cidade canadense no geral, com uma população de cerca de 200 mil habitantes, sendo localizado as margens do Lake Ontario, cerca de 40 quilômetros de Toronto. A revista online, em seu estudo anual, disse que embora a região seja conhecida por seus moradores com um poder aquisitivo mais alto, ela também é equilibrada pelo fácil acesso às casas populares e pelo senso de comunidade presente no local.

A pesquisa também relata que uma boa cidade deve ser próspera e acessível, ter segurança e facilidade na locomoção, além de uma gama de atividades ao ar livre, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos seus habitantes. A MoneySense diz que ambos os estudos, tanto o das melhores cidades como as mais bem elencadas localidades para imigrantes, se baseiam nas mesmas exigências, porém o peso de cada uma delas é ajustado para refletir melhor a necessidade e interesse dos imigrantes. Foram concedidos pontos extras para cidades com uma grande porcentagem da população que são fluentes em outras línguas além do inglês e francês, uma baixa taxa de desemprego e acesso a um aeroporto.

canada para imigrantes

Veja abaixo as cinco melhores cidades do Canadá para imigrantes:

*Saiba mais sobre imigração para a província de Ontario clicando aqui ou acessando este link

Calgary, Vancouver e Toronto estão entre as 10 melhores cidades do mundo para viver

Além da pesquisa da MoneySense, o The Economist Group, por meio de sua divisão de pesquisa chamada Economist Intelligence Unit (EIU), divulgou o Global Liveability Index de 2018. Ele classifica as condições de vida em 140 cidades de todo o globo. Calgary, Toronto e Vancouver, que já figuravam entre as 10 melhores no ano passado, continuam no ranking das top 10 melhores cidades do mundo para se viver. Além disso, elas são as únicas norte-americanas que ocupam uma posição entre a primeira e décima colocação;

Comparado com o ano passado, Calgary substituiu Toronto, que ficou com o 4º lugar em 2017. Vancouver caiu três posições, ocupando hoje a 6ª colocação e a região da província de Ontario também perdeu três colocações, ficando em 7ª neste ano. O estudo anual do órgão leva em consideração cinco categorias: estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.

Cada uma das cidades recebe uma pontuação baseada em fatores quantitativos e qualitativos em cada uma das categorias. O ranking de pontos vai de um a 100. Veja abaixo os fatores considerados em cada um dos tópicos analisados:

  1. Estabilidade: examina a criminalidade, ameaça e risco de terrorismo, conflitos militares ou agitação de civis.
  2. Saúde: leva em consideração a disponibilidade e qualidade dos cuidados com a saúde dos serviços privados e públicos, medicamentos de venda livre e outros indicadores globais e gerais de saúde.
  3. Cultura e meio-ambiente: mede diversos indicadores como clima, nível de corrupção, restrições sociais ou religiosas, comidas e bebidas, entre outros indicadores sociais.
  4. Educação: analisa a qualidade e acessibilidade da educação privada e pública;
  5. Infraestrutura: como o próprio nome já diz, nesta categoria a instituição avalia a qualidade das estradas, transporte público, acessibilidade da população à habitação, dentre outros.

Calgary teve uma pontuação elevada em quatro das cinco categorias, sendo cultura e meio-ambiente seu ponto fraco. Enquanto isso, Toronto e Vancouver tiveram alto nível em educação e saúde. Das 10 primeiras posições do ranking, Vacouver foi a única que recebeu a pontuação máxima no quesito cultura e meio-ambiente.

canada para imigrantes

Interesse em Calgary

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A cidade, localizada na província de Alberta, tem uma população de aproximadamente 1,26 milhão de habitantes. Nos últimos anos, a região experimenta um crescimento considerável, especialmente no que se trata dos recém-chegados. De acordo com o Statistics Canada, o número de imigrantes na cidade e na região metropolitana cresceu muito nos últimos 15 anos, passando de 197 mil em 2001, para cerca de 405 mil em 2016.

Vancouver e Toronto já estão entre os destinos preferidos dos estrangeiros que vão ao Canadá com a intenção de morar. Os imigrantes representam aproximadamente 40% de toda a população da cidade de Ontario e, no caso da região de British Columbia, 40,8%.

*Em junho deste ano, Alberta lançou um novo sistema de imigração provincial. Para saber mais detalhes, clique aqui.

Fontes: https://www.moneysense.ca/spend/real-estate/canadas-best-places-to-live-2018-winner/

https://www.eiu.com/public/topical_report.aspx?campaignid=Liveability2018

Fabíola Cottet

Já falamos por aqui que o Canadá é repleto de belezas naturais e parques nacionais espalhados por todo o país. O que poucos sabem é que, ao todo, são 46 parques canadenses distribuídos por todo o território, cada um com sua beleza e atrativo particular. Independentemente da província, sempre existe uma obra da natureza para se conhecer e admirar, seja ela um rio, montanha, floresta ou tudo isso dentro de um parque.

Os Parques Nacionais do Canadá ficam sob proteção governamental, debaixo de leis que visam manter e preservar a história, fauna e flora que ficam em cada um dos redutos naturais. Entre eles estão os famosos e mundialmente conhecidos parques de Banff, Jasper e Kootenay, que possuem as chamadas “canadians rockies” ou cordilheiras rochosas do Canadá.

Nós preparamos uma lista com os principais e mais conhecidos parques canadenses para você aproveitar. É importante ressaltar que estas regiões são completamente mapeadas, possuem uma enorme e variada infraestrutura que inclui hospedagem, restaurantes e atividades sazonais, que são oferecidas diariamente aos visitantes. Além disso, no site que abriga a lista dos parques com todas as informações (clique aqui e acesse), o turista pode encontrar informações a respeito de segurança, áreas que podem ser visitadas e as que não devem. No site também existe uma lista com o que se pode fazer em cada uma das reservas: escalada, trilhas, montanhismo, mountainbike, pescaria, kayak, esqui, patinação, visitas e passeios guiados, dentre outras opções.

Confira a nossa seleção abaixo, feita baseada na popularidade, localização, atrações e paisagens de cada uma das reservas naturais.

Banff National Park

parques canadenses

Parte das montanhas rochosas canadenses e Patrimônio Mundial da Unesco, o Banff National Park é um dos mais conhecidos do país e também está na lista dos mais encantadores. Ele abriga florestas densas, estações de esqui durante o inverno, lagos glaciares de cor azul turquesa, além de ser a casa do famoso Lake Louise.

*Clique aqui e confira o texto que fizemos com o roteiro de viagem de Calgary a Banff.

Como quase todos os parques canadenses, ele possui uma completa infraestrutura para os turistas, com uma pequena e absolutamente charmosa cidade de Banff, que está localizada na província de Alberta.

Veja mais informações no site oficial: www.pc.gc.ca/en/pn-np/ab/banff.

Jasper National Park

parques canadenses

O Jasper também está no território de Alberta, localizado mais ao norte do parque nacional de Banff, o que dá a possibilidade do turista incluir os dois no roteiro, pois o centro de informações turísticas de cada um deles fica há 289 quilômetros de distância, cerca de 3h30 de viagem pelas rodovias, que também são um espetáculo a parte, pois passam por dentro das reservas naturais.

Ele é o maior dos parques canadenses, com mais de 11 mil quilômetros quadrados de extensão, sendo que suas maiores atrações são a vida selvagem, com a presença de animais e a maior montanha da província, a Mount Columbia, com seus 3.747 metros de altitude. O local pode ser visitado no inverno e no verão.

Veja mais informações no site oficial: www.jaspernationalpark.com/.

Bruce Peninsula National Park

parques canadenses

Localizada na região de Ontario, há quatro horas dirigindo da cidade mais populosa do Canadá, Toronto, a reserva natural é conhecida por suas trilhas, água cristalinas, costas de calcário, cedros de penhasco e florestas de madeira mistas. O parque é motivo de muito orgulho pois faz parte da Reserva Mundial da Biosfera da Unesco.

A atividade mais conhecida da localidade e também a mais procurada é o The Grotto, uma caverna costeira natural com águas cristalinas e azuis que pode ser visitada entre os meses mais quentes: entre maio e outubro.

Veja mais informações no site oficial: www.pc.gc.ca/en/pn-np/on/bruce.

Kootenay National Park

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O Kootenay National Park tem, além de incríveis belezas que também estão presentes em todos os outros parques, fontes de águas termais, vista das montanhas rochosas, cachoeiras e cânions.

Também em British Columbia, o parque tem um diferencial: é menos visitado que os outros, o que o torna uma região para aqueles que gostam de calmaria, natureza e um maior contato com ela, sem muita interação com turistas.

Veja mais informações no site oficial: www.pc.gc.ca/en/pn-np/bc/kootenay.

La Maurice National Park

parques canadenses

Com 150 lagos dos mais variados tamanhos, o La Maurice é conhecido pelo poder de suas águas. Localizado em Quebec, ele abriga florestas conífera, cachoeiras, espécie raras de animais e principalmente pássaros, além de trilhas para hiking, sem contar as várias possibilidades de banhos em suas águas naturais.

A grande atração do parque é a Parker Falls,  que fica um pouco mais isolada mas vale a visita: a cachoeira tem a queda d’água delicada, então a reserva que fica forma uma espécie de jacuzzi, com pedras naturais. As águas são frias, mas durante os meses de calor os visitantes se aventuram.

Veja mais informações no site oficial: www.pc.gc.ca/en/pn-np/qc/mauricie.

Yoho National Park

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O Yoho está localizado entre os parques de Kootenay e Banff, sendo estabelecido em British Columbia. O Emerald Lake faz parte de suas belezas e as águas do lago são tão verdes que deram o nome esmeralda ao lugar. Picos vertiginosos, montanhas rochosas e cachoeiras atraem turistas de todos os lugares. Uma das atividades é um passeio de caiaque pelo lago, além de ser uma ótima pedida fazer um piquenique na região da floresta.

Veja mais informações no site oficial: www.pc.gc.ca/en/pn-np/bc/yoho.

Fonte: www.pc.gc.ca/en/index.

Fabíola Cottet

Muitas são as perguntas de casais com filhos que estão iniciando o plano Canadá ou prestes a embarcar para o país. Quando se tem crianças as preocupações aumentam muito, pois além de tudo o que envolve a adaptação da família em outro local, ainda devem se preocupar com inúmeros detalhes que dizem respeito aos pequenos. O que poucos sabem no entanto, é que o governo federal auxilia financeiramente a família, caso a mesma preencha certos requisitos, no pagamento do daycare, que nada mais é do que a creche no Canadá.

Como já mencionamos em diversos textos, as províncias canadenses regem diversos aspectos das leis federais, que são ditadas pelo território nacional, porém os detalhes e aplicações em cada uma das regiões fica por conta do governo provincial. Um destes detalhes é a educação. Obviamente existem escolas particulares no país, mas o ensino é público, de qualidade e um direito de todos, inclusive dos casais que vão ao Canadá com visto de estudo e trabalho part time, com o cônjuge recebendo a Open Work Permit (OWP).

*Para saber todos os detalhes sobre o funcionamento de todas as fases do ensino no país, confira o artigo que fizemos a respeito clicando aqui.

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Creches ou daycare

Eles são o que os brasileiros chamam de creches e, ao contrário das escolas públicas, são pagos. A idade pode variar de província para província, mas no geral a criança passa a ter direito a frequentar o sistema regular de ensino a partir do ano em que completa quatro anos (algumas regiões estipulam cinco anos e outras seis). Antes disso, os pais precisam recorrer ao Daycare.

As creches convencionais, como estamos acostumados no Brasil, são chamadas de child care centres. A primeira informação que os pais devem verificar é se o local possui a licença governamental para funcionar, pois é obrigatório. A segunda opção é o home child care, que são casas de pessoas licenciadas para cuidar de crianças. Esta segunda opção costuma ser menos custosa e uma alternativa quando não há vagas nos Daycare.

No site de cada província tem uma área toda dedicada à educação. Nela, existe uma ferramenta que localiza todas as instituições licenciadas pelo governo. A dica aos recém chegados é consultar o site da província onde vai residir para obter todas as informações necessárias. Além disso, a procura pelas creches é muito grande, então é imprescindível colocar o nome do filho na lista de espera de um ou mais Daycare. Cada uma das instituições tem suas normas próprias que serão apresentadas aos pais e é importante estar atento à elas.

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Custos e subsídio

Para quem tem filhos que vão precisar deste serviço de cuidados, é essencial estar ciente que isso será uma boa fatia do orçamento. O valor varia de acordo com cada província, mas ele pode chegar a $2.000,00 CAD mensais em Toronto (segundo a reportagem da CBC News, o valor do daycare na cidade é o mais caro do Canadá), ou cerca de $200,00 CAD por mês em Quebec. Os valores também mudam de acordo com a idade da criança, quanto mais novo maior será o preço.

Porém, nas províncias existe um subsídio do governo que pode auxiliar no pagamento do Daycare. Para isso, os pais precisam atender a alguns requisitos, que também podem mudar de acordo com cada uma das províncias canadenses. Nos sites listados abaixo o aplicante pode verificar todos os requisitos, preencher um formulário online e aplicar para tentar receber um valor mensal do governo canadense que é destinado a custear parte do daycare. As páginas também informam os próximos passos, documentos e o que esperar após a aplicação.

Em cada um dos sites também existe uma calculadora, que dá um resultado rápido ao candidato, dizendo se tem ou não direito ao benefício, o valor que pode receber e quanto a família terá que arcar no cuidado da criança.

Na maioria das províncias existe uma lista de espera para conseguir o subsídio, então é interessante fazer a inscrição o quanto antes. Outro detalhe importante é que, na maioria dos casos, o valor recebido varia conforme a renda e costuma não bancar todos os gastos, mas cobre parte deles. Em Ontario, por exemplo, a ajuda governamental é calculada por dia, ou seja, caso o valor com o daycare diário da criança seja de CAD $80 e seu subsídio de CAD $50, você ainda terá de pagar a creche CAD $30 por dia.

Lista com links sobre o auxílio financeiro governamental nas principais províncias canadenses:

*Saiba como encontrar uma creche para seu filho clicando aqui.

Em Toronto, por exemplo, o governo paga o subsídio para a creche e os pais arcam com o restante, sendo que cada família deve indicar uma lista de daycare onde quer matricular os filhos, além de verificar quais das instituições aceitam o valor governamental. Em Manitoba, por exemplo, todas as creches são habilitadas. Portanto, como já dissemos, as regras variam em cada região. Porém em vias gerais, as características levadas em consideração pelo governo provincial são: renda da família, idade do filho(a) e quantidade de dependentes.

Após a inscrição, a família recebe um email de confirmação com um número que deve ser guardado, pois será solicitado posteriormente. Além disso, algumas províncias também levam em consideração o tempo em que a família já está residindo na província. Não é necessário ser residente permanente para aplicar, somente ter status legal no país.

*Confira aqui o artigo que escrevemos sobre o auxílio em Manitoba. E neste link você consegue verificar os detalhes do subsídio em Ontario.

Fabíola Cottet

Sabe aquelas informações e dicas que são preciosas, mas difíceis de encontrar com relação a morar no Canadá? Pois é, tentamos reuni-las neste artigo. Claro que existem diversas outras informações importantes quando mudamos, mas vamos falar de alguns aspectos práticos, do dia a dia, que devem ser levados em consideração e, como já dissemos aqui, quanto mais informação, melhor!

Os brasileiros com o sonho de morar no Canadá, ou ainda aqueles que estão prestes a embarcar, guardam o desejo de aprender um novo idioma, conhecer uma nova cultura e, claro, ter uma qualidade de vida superior, além de melhores oportunidades. E para quem busca tudo isso, as terras do True North são o local ideal, pois além de ser um dos melhores países do mundo para se viver, eles possuem abertura e precisam de imigrantes (confira o plano canadense de imigração clicando aqui e também neste link).

Portanto, confira abaixo algumas informações importantes para quem está prestes a mudar de país ou ainda para aqueles que estão planejando a viagem de mudança:

1 – Planeje a viagem

O primeiro passo e talvez um dos mais importantes é o planejamento (já falamos sobre o plano Canadá, clique aqui). Além de todos os documentos, passaportes com vistos e passagens em mãos, é importante fazer um check list e levar com você alguns papéis impressos na bagagem de mão como: carta da escola, seguro saúde, comprovante de reserva de hotel, casa de família ou outro, extrato bancário ou de renda, documentos do Permanent Resident (PR) se for o caso e, por último, fique tranquilo e fale a verdade ao oficial de imigração. Não acredite em teorias que vê pela internet e simplesmente fale a verdade, pois caso isso não aconteça, o candidato pode ter problemas com o controle de fronteiras do aeroporto.

Conselhos básicos também são essenciais, como se atentar na hora de comprar a passagem com o tempo entre as escalas, ter endereços e telefones úteis tanto do Brasil como do Canadá, verificar previamente a distância do aeroporto até a estação onde você precisa chegar e escolher o melhor meio de transporte, estar atento aos horários, quantidade e valor de bagagem despachada, o que pode e não é permitido levar na bagagem (confira os itens aqui) para não ter problemas ou surpresas desagradáveis.

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2 – Programe seus primeiros dias

Os primeiros dias no Canadá são o período mais tenso. Além da diferença de horário que o nosso corpo encontra para se adaptar, temos a diferença de comida, cultura, língua e aquele desconhecido de quase tudo que sempre nos causa um frio na barriga. Por isso é importante se programar e fazer uma lista de tudo o que é necessário ser feito, além de maneiras de atingir os objetivos, como dar entrada em processos para solicitação de documentos (SIN Number, ID ou carteira de habilitação), conhecer a cidade, contratar uma operadora de celular, dentre outros pontos.

Sobre o aluguel de residência, a dica número um é não alugar, de forma alguma, assinar contrato e, ainda, transferir algum valor em dinheiro antes de chegar ao Canadá. Existem muitos golpes aplicados e a melhor maneira é reservar uma residência temporária para um período de até 60 dias, dependendo da necessidade de cada um, e resolver isto na cidade, pessoalmente, visitando casas ou ainda entrando em contato com um realtor.

3 – Tome cuidado

O Canadá é um país infinitamente mais seguro que o Brasil, com toda certeza. Caixas eletrônicos ficam nas calçadas, não existe um sistema de segurança complexo para você entrar no banco e não há assalto a mão armada. Mas não é por isso que não existe gente mal intencionada. Tome ainda mais cuidado no caso de ir para as maiores cidades, como Montreal, Toronto e Vancouver. No site da polícia de cada uma destas cidades existe uma espécie de mapa do crime, onde a instituição mapeia as regiões mais perigosas e as localidades de maior incidência de crimes. O que geralmente fazemos é não nos preocuparmos com nada e saímos deixando a bolsa para trás com a mente de que nada vai acontecer, o que realmente pode ser verdade e alguém devolver seus pertences, mas pode ser que eles não estejam mais no local que você deixou quando retornar.

Neste tópico também é importante prestar atenção nas fraudes, como mencionamos acima a respeito do aluguel. Não aceite ofertas milagrosas de empregos que prometem alto rendimento para trabalhar sem sair de casa, não acredite em alugueis que são abaixo da média e que você não possa visitar antes de fechar o contrato ou o dono do imóvel está em uma viagem de negócios, sugerindo que você deposite e pega a chave depois. Verifique sempre a procedência e confiabilidade antes, para não ter surpresas desagradáveis depois.

*Confira os sites da polícia de Toronto, Vancouver e Montreal

4 – Conheça os costumes e cultura local

Tome um café da manhã canadense, passeie nas principais avenidas, experimente as comidas típicas, conheça os pontos turísticos locais e preste atenção no ritmo de vida da cidade. Tire um tempo para dar uma olhada com calma no sistema de transporte, saber mais ou menos qual ônibus pegar para os principais pontos da cidade e também em casos de emergência. Um fator super importante aqui é dar gorjeta, ou tips, como são conhecidas em inglês. Assim como nos Estados Unidos, é normal e comum deixar gorjeta no Canadá. É obrigatório? Não, mas é necessário e quase que uma obrigação. É normal deixar 15% sobre o valor da conta. Porém, saiba que este costume não vem do nada: garçons ganham um valor de salário um pouco menor que a média exatamente pela questão das tips. E como isso é um costume no país, caso você realmente queira viver ou vivenciar a cultura do local, respeitando os nativos, dê gorjetas.

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5 – Seja pontual

Assim como os britânicos, canadenses são pontuais, em TUDO! Ah, mas na festa de aniversário no bar, que está marcada para 18h, eu posso chegar às 18h30, certo? ERRADO! Eles prezam muito pela pontualidade em tudo. E quando falamos de ser pontuais, é chegar no horário, não antes e nem depois. Caso você tenha uma entrevista marcada para 13h, se programe para chegar ao local uns 15 minutos antes, mas só informe sua presença às 13h. Ser pontual é a primeira qualidade para causar uma boa impressão, não só com seu possível futuro chefe, mas com seu colega, professor e até com amigos no aniversário no barzinho.

6 – Se atente a programação da cidade

Cada cidade canadense sempre tem uma programação cultural nas diferentes épocas do ano. Tem algo para ver no parque, festivais, feiras, eventos esportivos, acontecimentos gastronômicos, enfim. Principalmente nas maiores cidades, tem eventos, muitas vezes gratuitos, para todos os gostos e para toda família. Então fique atento ao site da cidade e aproveite tudo o que ela tem a oferecer!

7 – Mude seus hábitos de compra

No Brasil ainda não é muito comum ou difundido comprar e vender coisas usadas. No Canadá isso é extremamente normal. Não é nenhum tipo de vergonha comprar móveis, utensílios e roupas usadas em sites como Kijiji ou Craiglist, por exemplo. E sabendo procurar, existem produtos em ótimo estado.

Ademais, em algumas cidades não existe um dia específico, mas em outras sim, temos o “give away”, que é um dia ou época do ano em que os moradores colocam coisas usadas em frente a sua casa, que não vão mais usar. E entre estes objetos você pode encontrar televisores, computadores e muitas outras coisas em ótimo estado,  que o antigo dono simplesmente está doando porque aquilo não tem mais utilidade para ele.

8 – Aprenda a se localizar

Os canadenses utilizam um sistema de indicação baseado nos pontos cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste. E estas direções estão presentes em quase tudo no país quando falamos de localização. Se você pedir informação na rua, não será incomum ouvir: vá para o Norte e depois vire sentido Leste. Como no Brasil não estamos acostumados a isso, é bom se familiarizar e tentar saber pelo menos o básico, para começar. Por vezes é bacana memorizar uma rua ou ponto de referencia famoso e saber para qual direção ele fica.

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9 – Clima

O Canadá é frio. E também pode ser instável (confira mais informações sobre as estações do ano no artigo que fizemos clicando aqui). Pode nevar na primavera e fazer temperaturas positivas no inverno. Por isso é fundamental primeiro estar preparado para o inverno canadense e sempre ter no celular um aplicativo de temperatura para checar antes de chegar na cidade e também antes de sair de casa.

10 – Enjoy!

Aproveite tudo que o país tem a lhe oferecer e tenha a mente aberta. Você está pisando em um dos solos mais multiculturais do mundo, então tire proveito da quantidade de informações e coisas diferentes que pode aprender, provar e conhecer. Esteja ciente também que nenhum local é 100% perfeito e que problemas vão existir, mas devemos estar atentos e prevenidos, além de encará-los da melhor forma possível para se estabelecer em um dos melhores países do mundo!

Fabíola Cottet

A partir de sexta-feira (01 de junho) o salário mínimo em British Columbia (BC) ficará maior: irá subir dos atuais $11,35 dólares canadenses (CAD) para $12,65 por hora trabalhada, um reajuste de $1,30 CAD. O aumento foi anunciado pelo premier John Horgan ainda em fevereiro deste ano, com data para entrar em vigor no primeiro dia do próximo mês.

O território irá aumentar ainda mais o valor, tendo já estabelecido e divulgado as datas e valores dos reajustes. Em 2019, também no dia 01 do mês de junho, o valor passará para $13,85 CAD por hora, um aumento de $1,20 CAD. Já em 2020, na mesma data dos anos anteriores, o salario mínimo por hora na província será de $ 14,60 CAD e, por fim, em 2021, o valor ficará em $15,20 CAD.

Na época do anúncio, Horgan declarou que, pelo custo de vida na região, não era correto que BC continuasse com a mesma faixa salarial de outras províncias como Ontário, Quebec e Alberta. O premier também ressaltou que o aumento gradual foi implementado pois os donos de pequenas empresas precisam de tempo para se ajustar a nova escala salarial.

A decisão da província deixou alguns empresários decepcionados devido ao aumento alto deste ano e repentino. A Restaurants Canada, que representa a indústria de serviços de alimentação no país, acredita que o reajuste anual é significativo e mais alto que a inflação. Em contrapartida, a BC Federation of Labour, que há tempos defende o salário mínimo de $15 CAD por hora para a localidade, criticou os argumentos dados pelo governo explicando as razões do aumento gradual.

british columbia

Sem o reajuste, BC tem o quinto salário mínimo mais alto do Canadá, ficando atrás de Ontario, Quebec, Nunavut e Northwest Territories. Segundo levantamento, cerca de 20% dos trabalhadores de British Columbia ganham menos de $15 CAD a hora, sendo que mais da metade deste número são graduados em universidades e faculdades e possuem mais de 25 anos.

Salário mínimo ao redor do Canadá

Quando falamos de Brasil, sabemos que o salário mínimo mensal atual dificilmente irá cobrir todas as despesas de um indivíduo que queira viver com o mínimo de conforto e qualidade de vida, visto que o mesmo está afixado em R$ 954, podendo ter uma pequena variação para mais em alguns estados.

Já no Canadá as leis são um pouco diferentes. Primeiro que o valor mínimo não é calculado por mês e sim por hora trabalhada. Embora algumas empresas acertem valores com seus colaboradores por mês e até por ano, perante o governo a quantidade de dinheiro ganho com o serviço sempre será calculado por hora (para cargos mais altos, muitas empresas estabelecem contratos quinzenais ou mensais). Além disso, a quantia ganha varia de acordo com cada província e o minimum wage (salário mínimo) é determinado de acordo com a necessidade de cada região.

Veja abaixo os menores valores pagos a trabalhadores por hora em cada província canadense:

Alberta: atualmente está em $13,60 por hora, com previsão de aumento para $15 CAD a partir de 01 de outubro deste ano.

British Columbia: $12,65 a partir de sexta-feira, 01 de junho de 2018.

Manitoba: o pagamento mínimo por hora hoje é de $11,15 CAD. O premier do local já anunciou que irá elevar o valor para $11,35 no dia 01 de outubro de 2018.

New Foundland and Labrador: $11,15, sendo que o próximo reajuste previsto é para abril de 2019.

New Brunswick: $11,25, com o próximo reajuste previsto para 01 de abril de 2019.

Nunavut: $13,00 CAD, visto que ocorrem reajustes anualmente na região no mês de abril.

Northwest Territories: $13,46 CAD, valor já reajustado em abril deste ano. As eis locais não estabelecem uma periodicidade para aumentos regulares.

Nova Scotia: $11,00 CAD, sendo que o valor é reajustado anualmente de acordo com o Consumer Price Index.

Ontario: $14,00 CAD por hora, valor estipulado desde 01 de janeiro deste ano. Na mesma data do ano que vem o salario mínimo da província ficará em $15 CAD.

Prince Edward Island: $11,55, com reajustes programados para o mês de abril de cada ano.

Quebec: $12 dólares canadenses por hora, tendo sido aumentado recentemente, no dia 01 de maior deste ano.

Saskatchewan: $10,96, com previsão de aumento para outubro deste ano, sendo que o valor exato será anunciado no final de junho.

Yukon: $11,51, desde 01 de abril de 2018, com previsão de reajuste para 2019.

*Se você quer saber mais informações a respeito da média salarial canadense, acesse o artigo completo que fizemos clicando aqui.

Fonte: http://www.cbc.ca/news/canada/british-columbia/minimum-wage-bc-1.4526320.

Fabíola Cottet

Uma das perguntas de quem vem passear, passar um tempo e até morar no Canadá é se vale a pena deixar para adquirir os itens básicos do dia a dia no país ou trazer do Brasil o máximo de objetos possível. Esta questão depende muito de que tipo de compras estamos falando (caso sejam obras de arte ou itens com alto valor, claro que, as vezes, é mais vantagem verificar empresas de mudança internacional como a Global International Relocation e a Brazil Lines), porém, na imensa maioria dos casos, vale a pena adquirir produtos em terras canadenses, principalmente para quem vem com a intenção de trabalhar e começa a receber o salário na moeda local.

Porém, para os que desejam apenas visitar, os produtos também acabam saindo mais em conta, mesmo convertendo. Embora o cálculo correto não seja a conversão e sim comparar o poder de compra entre um salário mínimo e outro (no Canadá este valor varia de acordo com cada província, mas a média é de $13 CAD por hora, enquanto no Brasil ele está em R$954 por mês, sendo que também pode ocorrer uma pequena variação em cada estado), quando vamos somente visitar outro país acabamos convertendo pois a moeda utilizada para pagamento é o real. Pensando nisto, elaboramos uma lista com o comparativo de preços de alguns produtos queridinhos que os brasileiros costumam comprar no exterior.

Tentamos comparar de acordo com os preços de produtos online, nas maiores revendedoras de cada país, mas obviamente que eles podem ter variação de preço dependendo do lugar e da loja, tanto no Brasil como no Canadá.

Quem viaja para o exterior quase sempre quer saber o preço do iPhone. No Canadá ele é um pouco maior do que nos EUA, mas este valor se dá somente pela conversão da moeda, já que o dólar canadense vale menos que o americano. Lembrando que o iPhone X é o aparelho mais caro da marca no momento e, mesmo convertendo o valor canadense para reais, ele fica infinitamente mais barato comprado no Canadá. E isto não se aplica somente ao smartphone, mas também a todos os eletrônicos e eletro portáteis.

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Aqui damos somente um exemplo, e ainda um lançamento que, quando convertido, fica em torno de R$100 mais barato do que no Brasil. É importante ressaltar que o modelo é um lançamento e, além disso, sempre existem promoções ótimas nas lojas e outlets espalhados pelo país, sendo que os compradores conseguem encontrar promoções de calçados para prática esportiva, por exemplo, custando apenas $30 CAD, dependendo da época do ano.

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Já falamos várias vezes aqui sobre o inverno canadense. Ele é rigoroso e é necessário ter cuidado especial no que diz respeito a roupas e casacos (clique aqui e saiba mais sobre a estação mais fria do ano). As roupas, no geral, são bem mais em conta no Canadá do que no Brasil. Porém, quando falamos a respeito de casacos para o inverno a diferença se torna imensa. Portanto, não adquira os itens para o frio em terras brasileiras e sim deixe para comprar no Canadá.

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Este é um item que mostra a diferença absurda de preços. Em ambos os países o chocolate suíço é importado, mas no Canadá ele custa um terço do preço praticado no Brasil. Pegamos somente o preço da barra de chocolate ao leite, mas em todos os itens a diferença é grande e fica maior ainda quanto mais refinado é o produto da marca suíça.

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Aqui vale a pena encontrar promoções nos outlets, pois o valor normal pode ser elevado, embora ainda fique mais em conta do que no Brasil. O Canadá também possui diversos centros comerciais com preços menores, funcionando em um sistema muito semelhante ao dos EUA e muitas promoções reais de cortes de preços durante o ano, que valem a pena e são ótimas para se aproveitar.

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O creme Aussie se tornou um dos queridinhos do público feminino brasileiro, porém ele custa um preço relativamente alto no Brasil, variando de R$30 a R$50 reais dependendo do local. O mesmo creme capilar, o 3 Minute Miracle da marca, custa entre $2 e $5 CAD nas terras do True North. O produto custa um sexto do valor no Canadá quando comparado ao preço praticado no Brasil.

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Como dito acima quando falamos do iPhone, a diferença de valores em Macbook também é absurda. O valor no Brasil é muito maior do que no Canadá, para o mesmo modelo de computador. Este é o segundo item mais adquirido pelos brasileiros nas viagens, sendo seguido por câmeras, videogames, games e eletrônicos no geral.

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Um item lindo para a cozinha, porém com um alto custo no Brasil, é a batedeira Kitchen Aid. Não, ela não é uma bagatela no Canadá, mas pelos valores encontrados custa bem menos, mesmo quando convertemos o dólar canadense para o real. Por isso muita gente tem adquirido o acessório e colocado na mala para despachar direto para o Brasil.

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Enxoval para bebês e acessórios são itens comuns de serem adquiridos no exterior quando os pais viajam com certa frequência para fora. Embora o item comparado não tenha tanta diferença no que diz respeito aos carrinhos, quando falamos de mamadeiras, por exemplo, o preço em real de uma unidade é o mesmo do que o conjunto de três, se comprado no Canadá.

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Fabíola Cottet

 

Aproveitando a ocasião do Dia das Mães, que será celebrado no domingo, criamos este artigo para comentar e elencar os desafios de ser mãe no Canadá. Como já escrevemos a respeito, o país é um dos que possui a licença maternidade mais longa do mundo (veja o post completo clicando aqui) e trata a saúde como pública, sendo regida pelo governo em um sistema igualitário e bancado diretamente pelos impostos, na maioria das províncias os residentes não precisam pagar nenhum valor para ter direito a atendimento.

Porém, nem tudo são flores. Não que ser mãe no Canadá seja ruim ou difícil, mas alguns processos são diferentes dos brasileiros, começando pelo sistema de saúde e pelo acompanhamento durante a gestação. Além disso, lembre-se que você vai morar em outro país, provavelmente distante da família e amigos e com um clima característico pelas baixas temperaturas (saiba mais sobre o inverno canadense clicando aqui). Por isso, elencamos alguns dos desafios e explicamos como cada característica funciona no território canadense, confira abaixo!

O primeiro e talvez o mais difícil desafio, pois envolve o lado emocional, é ter filhos distante da família, amigos e colegas. Quando a criança nasce é sempre muito bom que conviva com os avós e com a família, para que crie laços e isso contribua no desenvolvimento do pequeno. Além disso, geralmente os avós e tios, quando residem próximos, sempre estão dispostos a ajudar na criação. Por exemplo, caso o seu filho tenha febre por uma gripe, e seu trabalho seja um pouco distante ou você esteja no meio de uma reunião, pode pedir que sua mãe, ou sua sogra, busque o pequeno na escola. Coisa que morar em outro país não proporciona.

Devemos sempre lembrar que desafios não são coisas ruins. A saudade da família, independentemente de ser mãe ou não, sempre vai existir. Porém, com o tempo, aprendemos a lidar bem com o sentimento e dar muito mais valor a qualidade do tempo que passamos próximos de quem amamos.

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Outra barreira que é preciso transpor e entender o sistema de saúde canadense (entenda um pouco mais como funciona acessando este link www.immi-canada.com/sistema-publico-de-saude-como-funciona/ ou clicando aqui). O acompanhamento durante a gravidez pode ser feito com uma midwife, que é a parteira, ou com um médico, geralmente são feitos somente dois ultrassons durante os nove meses, ao invés de três ou quatro, como no Brasil e não há a escolha entre parto normal ou cesárea. Caso não haja nenhuma complicação, impossibilidade ou problema, tanto para a mãe quanto para o bebê, o parto é natural.

Ademais, os pais terão que aprender termos do período em inglês e se comunicar bem, para transmitir aos médicos as necessidades e questionamentos. Por fim, a alimentação, não somente com relação a comida em si, mas também os hábitos alimentares. Uma das maiores dificuldades, é encontrar comida como nos buffets a quilo no Brasil. Para driblar isso, a maioria das famílias cozinha em casa.

*Para saber mais sobre a alimentação no Canadá, acesse www.immi-canada.com/saiba-habitos-alimentares-canadenses/. Se quer ler sobre as comidas típicas, clique aqui.

O inverno tem suas maravilhas mas também é rigoroso e exige cuidados. A primeira estação gelada no Canadá geralmente é a mais difícil, pois exige adaptação, compra de roupas novas, etc. Mas o inverno também possui seus encantos e os canadenses sabem como aproveitá-lo. Tanto quando estiver grávida ou quando o filho já nasceu, existem opções de atividades para todos os gostos.

Outro ponto interessante é que em todo o país existe uma infraestrutura que permite que mulher grávidas, com crianças pequenas de colo e carrinho, idosos e deficientes, que possuem necessidades diferenciadas, possam se locomover e fazer as atividades que o dia a dia exige, tanto no inverno quanto no verão. Na estação mais fria, os locais são aquecidos e a mamãe não passará frio, embora tenha que se agasalhar e usar roupas adequadas quando sair a céu aberto.

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* Veja informações, dicas de atividades e cuidados que devemos ter no inverno rigoroso nas terras do True North clicando aqui, acessando este link www.immi-canada.com/como-sobreviver-no-inverno-canadense/ e também no artigo: www.immi-canada.com/e-inverno-divirta-se/.

O idioma, além de ser uma barreira inicial no tratamento durante toda a gestação, pode ser também um desafio com os pequenos. As crianças nascidas no Canadá ou que vão viver no país cedo aprendem o inglês com muito mais facilidade e rapidez que os adultos e, com o tempo, querem se comunicar somente em inglês e acabam deixando de lado o português. Por isso é importante, tanto para os pais quanto para os pequenos, manter o costume do português em casa, principalmente quando a criança já está com um bom nível de inglês. Ter duas línguas desde cedo é ótimo para o desenvolvimento da criança.

Por fim, a cultura e costumes podem ser desafios para os pais. Vivendo em outro país e com um grau elevado de adaptação, as crianças acabam adotando a cultura local muito cedo, o que é muito bom. Porém, a maioria das famílias brasileiras ainda quer manter algumas datas, traços culturais e costumes que possuem do país de origem. Isso é bem possível e depende do esforço da família em inserir os hábitos em casa, independentemente do lugar onde estejam morando.

* Saiba mais sobre adaptação das crianças na escola e como encontrar uma creche no Canadá clicando aqui e também neste link www.immi-canada.com/adaptacao-dos-filhos-na-escola-canadense/.

Fabíola Cottet

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