Um novo ranking, desta vez especializado em educação, coloca o Canadá em uma ótima posição. Segundo o QS Higher Education System Strengh Rankings, o país possui o quinto melhor sistema de educação superior do mundo, graças a força do sistema em si, ao acesso, a quantidade de universidades que figuram entre as melhores do planeta e o contexto econômico da nação.
O ranking que foi divulgado na última semana, destaca que no Canadá os estudantes tem a possibilidade de viver experiências diversas, tanto culturais como naturai, ressaltando ao mesmo tempo os benefícios de cidades como Toronto, Montreal, Vancouver e a Cidade de Quebec.
Para os especialista do QS essas áreas são conhecidas por serem amigáveis, tolerantes e multiculturais. Igualmente os criadores deste ranking destacam as belezas naturais que caracterizam o Canada e seu status bilíngue entre o Francês e o Inglês.
Quando se fala de Educação de Nível Superior, os especialistas explicam que no país os programas de estudo tem duração média entre três e quatro anos, dependendo da área de estudo, com uma grande variedade de opções de acordo com as exigências e preferencias do estudante. Desta maneira, os que queiram ir ao Canadá para realizarem um curso de nível superior, o paí conta com Instituições tipo Colleges, Técnicos, De Artes Aplicadas ou de Ciências Aplicadas ou com Universidades que recebem estudantes dos primeiro, segundo e terceiro ciclos.
Na lista é mencionado a questão que no Canadá a educação está regida pelas províncias e, assim, pode haver diferença entre os sistemas de cada região.
Além destas realidades, o Canadá conta com várias Universidades reconhecidas por estarem também em rankings internacionais como as melhores do mundo. As que tem as melhores posições são na Universidade MacGill e a Universidade de Toronto, que ocuparam as posições 24 e 24 da QS World University Rankings 2015/16. Outras Universidades que aparecem na lista das melhores 300 instituições de ensino do Mundo são a Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), a Universidade de Montreal, a de Calgary e de Waterloo, entre outras.
Na América Latina
Argentina é o primeiro pais latino-americano que aparece no ranking, mais especificadamente na posição 18, seguido do Brasil e Chile, nas posições 22 e 31, respectivamente.
México e Colômbia são os outros dois países que aparecem no top 50 dos países com melhores sistemas de educação superior, nas posições 33 e 34.
O ranking dos 50 países com melhor sistema de educação superior no mundo ficou da seguinte maneira:
1. Estados Unidos
2. Reino Unido
3. Alemanha
4. Austrália
5. Canadá
6. França
7. Holanda
8. China
9. Coreia do Sul
10. Japão
11. Espanha
12. Suíça
13. Itália
14. Suécia
15. Bélgica
16. Nova Zelândia
17. Taiwan
18. Argentina
19. Finlândia
20. Hong Kong
21. Cingapura
22. Brasil
23. Dinamarca
24. Índia
25. Irlanda
26. Rússia
27. Malásia
28. Israel
29. A Áustria
30. África do Sul
31. Chile
32. Noruega
33. México
34. Colômbia
35. Portugal
36. Arábia Saudita
37. Tailândia
38. República Checa
39. Turquia
40. Cazaquistão
41. Grécia
42. Indonésia
43. Poland
44. Líbano
45. Ucrânia
46. Filipinas
47. Egito
48. Emirados Árabes Unidos
49. Estónia
50. Paquistão
Acesse o ranking completo Aqui.
Tradução e adaptação: Immi Canada – Está proibida a cópia ou reprodução deste conteúdo sem prévia autorização;
Fonte: http://nmnoticias.ca/168123/canada-top-10qs-higher-education-system-strengh-rankings-educacion-superior-listado-2016/
O sistema de ensino no Canadá é igual ao do Brasil, certo? Tem ensino fundamental, ensino médio, cursos técnicos, universitários, mestrado e doutorado, certo? Hmm… será?
É verdade que o sistema como um todo por aqui é muito parecido com o nosso em alguns aspectos, mas existem algumas diferenças fundamentais que devem ser observadas se você tem interesse em seguir seus estudos por aqui.
A lógica quanto à sequência da educação continua sendo a mesma: para fazer o ensino médio você precisa ter passado pelo ensino fundamental, para fazer um curso profissionalizante ou universitário você precisa estar no final do ensino médio ou já ter encerrado o ensino médio. Para fazer mestrado você precisa ter feito um bacharelado, e assim por diante.
A nomenclatura, no entanto, muda bastante. E também muda a organização geral dos cursos, as matérias, assim como os requerimentos para que o estudante seja aceito (o que é muito importante principalmente quando o caso é mestrado ou doutorado).
Programs, courses, majors e minors
No Canadá, não podemos traduzir “cursos” (como conhecemos no Brasil) como “courses”. O motivo? Um “course” no Canadá é uma “matéria” ou “disciplina” no Brasil. Se você quer dizer “eu cursei Filosofia”, querendo dizer que todos os seus 4 anos universitários foram dedicados à Filosofia, e disser “I took a philosophy course”, os canadenses irão entender que você fez uma matéria cujo assunto era Filosofia, independentemente do “curso” que você fez na universidade. “Cursos” brasileiros são equivalentes aos “programs” canadenses. Um “program” é um conjunto de “courses”, ou matérias.
No entanto, diferentemente do que acontece no Brasil, os programs canadenses não são fechados, ou seja, aqui é possível fazer alguns courses (matérias) fora do seu program. E aqui entramos no assunto de “majors” e “minors”. Dificilmente um canadense (ou americano, já que a lógica é a mesma), irá falar “Eu cursei Ciência da Computação” (“I had a program on Computer Science). Ele irá, sim, falar “Meu major é em (“I majored in”) Ciência da Computação”.
Um major é definido em termos de “core courses”, ou seja, matérias principais. São as matérias que fazem com que o program seja, de fato, focado em, por exemplo, Ciência da Computação. Além disso, existem as matérias (courses) eletivas, em que o aluno efetivamente escolhe, baseando-se, por exemplo, em seus interesses ou na relevância que aquele assunto terá para o mercado de trabalho, por exemplo. Essas matérias eletivas irão complementar os créditos (credits) do programa. Os créditos, por sua vez, são contados a partir de um sistema de pontuação, em que cada course (matéria) possui um número definido de credits, e, para se completar um program, é preciso completar um certo número de credits, o que é possível quando se somam todos os credits dos courses concluídos.
Minors, por sua vez, são formados por conjuntos menores de “core courses”, que são realizados em paralelo aos cursos do major. Assim, você pode sair da universidade com um major em Ciência da Computação e um minor em Filosofia. O minor possui “core courses” suficientes para ser classificado como pertencente à área da Filosofia, mas, ao mesmo tempo, não possui courses suficientes para ser considerando aprofundado à maneira de um major.
BA, BSc, Undergrad e Grad School
No Brasil, quem faz um curso universitário se forma com um título de bacharelado (ou licenciatura, dependendo do caso e/ou do ano em que você se formou). No Canadá, quem faz um curso universitário sai da universidade com um BA ou um BSc. BA é a sigla para Bachelor of Arts, que geralmente é utilizada para cursos mais teóricos e focados na profissão como é praticada atualmente, ou seja, não são necessariamente muito focados em pesquisa para o avanço da profissão. Já BSc é a sigla para Bachelor of Science, que é destinada para cursos que dão bastante ênfase em pesquisa científica. É comum que uma universidade ofereça em seu “menu de cursos” dois cursos com um mesmo título (por exemplo, Ciência da Computação) mas que, na sequência, são diferenciados por um “BA” ou um “BSc”, de acordo com a ênfase dada à pesquisa científica em cada um deles.
Tanto o BA quanto o BSc são boas opções, dependendo do foco do estudante. Como ocorre para (quase) todas as coisas no mundo, não existe uma escolha que funcione para todo mundo, então o programa que irá funcionar melhor para você irá depender das suas prioridades. Se você deseja ingressar na profissão logo ao se formar (ou, de preferência, antes), talvez um BA seja uma melhor escolha, porém se você pretende ir para a área da pesquisa científica na sua profissão, um BSc pode abrir mais portas.
A experiência profissional também é importantíssima no caso de quem quer seguir em frente na carreira acadêmica. Por experiência profissional nós queremos dizer experiência direta em trabalhos de pesquisa científica. Trabalho voluntário, participação em grupos de estudos, participação em grupos de associações universitárias, presença em sala de aula, proximidade com os professores, etc. Tudo isso pode contar pontos valiosos, pois para um mestrado (Master’s Degree), ter referências é extremamente importante. E essas referências devem ser dadas por professores que realmente atuaram com você em projetos de pesquisa, idealmente por grandes períodos de tempo (6 meses, 1 ano, ou mais).
O nosso “doutorado” é o “PhD” do Canadá. Tanto o Master’s Degree quanto o PhD são considerados “graduate studies”, ou, para os íntimos, “grad school”. Bacharelados são considerados não como “cursos de graduação”, como no Brasil, mas como “undergraduate studies”, ou “undergrad”.
O título que foge a essa lógica é o “postgraduate”, que se refere a cursos que são feitos após qualquer graduação - e aqui queremos dizer “conclusão bem-sucedida” -, seja de ensino médio ou de um curso universitário ou college.
Falando em college, esse é um termo que pode confundir muita gente, já que pode ser usado de maneiras diferentes dependendo do contexto. Em conversas informais, quando uma pessoa diz “college” (“when I was in college…”) ela pode estar se referindo tanto a um curso universitário quanto a um curso profissionalizante, realizado em um college propriamente dito. Outras palavras mais genéricas podem ser usadas, como “uni” (para se referir a uma universidade, independentemente do tipo de curso que a pessoa realizou) ou “school” (para se referir a literalmente qualquer tipo de curso, desde ensino fundamental até PhD. Nesse caso, geralmente o que irá definir o contexto será o restante da frase, por exemplo: “I went to school to become a therapist”. Se você sabe que no Canadá psicólogos só podem atuar com um PhD, então “school” está se referindo, na verdade, a “grad school”, ou PhD)
Confuso? À primeira vista todos os conceitos parecem assustadores para quem está na posição de decidir o que estudar. Mas fique tranquilo: dê tempo ao tempo e procure se familiarizar com os termos canadenses: quanto mais informações você tiver, mais fácil será a sua decisão.
Outra informação interessante: “degree” é uma palavra usada para se referir a bacharelado, mestrado e doutorado de maneira ampla (sendo usado no lugar de academic degree). Exemplo: quando uma pessoa pergunta se você tem um “degree”.
Statement of Completion, Certificate, Associate Certificate e Diploma
Esses títulos são voltados para cursos que têm, geralmente, duração mais curta quando comparados aos cursos universitários (BA e BSc). São cursos que podem ser oferecidos também por universidades, mas que geralmente são oferecidos por escolas profissionalizantes ou técnicas, ou universidades tecnológicas. Assim como no Brasil, no Canadá as universidades tecnológicas e os cursos técnicos/tecnólogos têm fama de serem mais voltados para o mercado de trabalho e de serem cursos “hands on”, ou seja, com um componente prático muito forte, seja por meio de estágios ou mesmo de colocação profissional.
Um Statement of Completion é concedido ao aluno que se formou em um programa de curta duração. Ele nada mais é do que um documento formal que irá servir para comprovar que o aluno passou por aquele programa de estudos. Um Certificate é fornecido para programas que são intensivos e “hands on”, ou seja, focados em preparação profissional. Um Associate Certificate geralmente se refere a um programa de estudos mais abrangente, que pode contar com matérias que não têm necessariamente a ver com o assunto principal do programa.
Diplomas são como são chamadas as credenciais adquiridas após um período mais longo de estudos, também focando em teoria e prática. São geralmente (mas não sempre) atrelados a programas full time, enquanto que os outros títulos são geralmente atrelados a programas part time, em que os courses (matérias) podem ser realizados na medida da disponibilidade do aluno (geralmente à noite ao aos sábados), devendo ser completados em um período máximo de anos, de acordo com as exigências de cada instituição de ensino.
Vestibular?
Nem nos Estados Unidos nem no Canadá existe o conceito de vestibular como conhecemos no Brasil. A ideia de fazer uma prova que abrange todas as matérias do ensino médio para aí sim definir se um estudante poderá ocupar uma vaga em uma universidade não funciona por aqui. Em vez disso, o método de ingresso nas universidades se dá através de aplicações, como se você estivesse aplicando para um emprego. Só que diferente, é claro.
Como funciona: assim como no Brasil, no Canadá você pesquisa quais são as suas instituições de interesse, e dá uma olhada nos requerimentos de entrada de cada uma e de cada programa de estudos. Aqui, caso o requerimento principal seja a conclusão do ensino médio, é possível que programas diferentes exijam um desempenho diferente dos candidatos. Assim, o desempenho total ao longo do ensino médio poderá contar pontos valiosos na hora de aplicar para uma vaga em uma universidade, pois cada universidade possui requisitos diferentes para aceitar candidatos. Quanto aos programas, eles podem exigir que você tenha cursado, no ensino médio, matérias eletivas (sim, também existem matérias eletivas no ensino médio) que complementem os seus estudos em ciências aplicadas, por exemplo, caso você esteja aplicando para um programa na mesma área. Além disso, os requerimentos quanto à língua inglesa são bastante rigorosos também, sendo geralmente mais rigorosos nas universidades (BA, BSc e acima) do que para os programas técnicos e tecnólogos.
Cada universidade ou instituição de ensino possui o seu application package, um conjunto de folhetos informativos sobre os cursos e sobre os requerimentos de cada curso, formulários e demais checklists para a aplicação. Em posse desse kit, que geralmente é disponibilizado online (inclusive, a grande maioria das instituições de ensino hoje está realizando suas aplicações 100% online), você pode começar a reunir seus documentos e suas traduções juramentadas, se for o caso, e enviar a sua aplicação, por e-mail ou por correio. A sua aplicação será avaliada e, se você for considerado apto para iniciar os seus estudos, você pode ser convidado para uma entrevista, na qual você deverá “defender” o seu desejo de estudar aquele programa específico naquela universidade específica. Você pode falar sobre os seus objetivos acadêmicos e profissionais, e sobre como a sua parceria com aquela instituição de ensino pode ser benéfica para os dois lados.
As aplicações contam com deadlines, então é importante ficar atento. Cartas de referência de professores (mesmo que do ensino médio) e um portfolio dos projetos que você desenvolveu (dependendo da área) podem ser documentos extras para reforçar a sua aplicação e fazer com que você se destaque da maioria. No caso do mestrado ou do PhD, referências são essenciais, e a aplicação pode ser muito enriquecida através de experiência de trabalho, especialmente em pesquisa científica.
Saiba mais sobre como fazer para estudar no Canadá: veja também:
Quero estudar e trabalhar no Canadá, como funciona?
Quem nunca pensou em ter uma experiência internacional para colocar no currículo? Um intercâmbio, quer seja através de um simples curso de idiomas, quer seja como um período de estudos em outro país por meio de uma graduação sanduíche, ou mesmo como um extenso período dedicado a uma universidade ou a um mestrado, é muito bem visto por empregadores brasileiros, além de poder abrir algumas portas e oportunidades de trabalho para quem deseja realmente embarcar numa aventura a longo prazo e está pensando em imigrar para o Canadá.
Então como fazer para estudar e trabalhar no Canadá?
O que pode e o que não pode
Quem deseja embarcar nessa rica experiência precisa observar algumas regras importantes.
Em primeiro lugar, é preciso aplicar para um visto de estudos, a menos que você deseje estudar por menos de 24 semanas, o que pode ser feito com um simples visto de turismo. No entanto, com um visto de turismo não é possível trabalhar, ok? Caso o curso desejado tenha duração maior do que 24 semanas, é preciso pedir um visto de estudos logo de cara.
Outro detalhe muito importante é que já há alguns anos não é mais possível trabalhar enquanto se faz um curso de idiomas no Canadá. O motivo é que essa prática estava abrindo as portas para a imigração ilegal, quando pessoas vinham para o Canadá para estudar inglês e acabavam abandonando o curso e permanecendo no Canadá como imigrantes ilegais. Por isso as regras agora ficaram um pouco mais restritas. Mas isso não significa que não existam muitas opções!
Para poder trabalhar, o aluno precisa estar matriculado em um curso de carreiras (vocational program), tal como Hospitality Management, Business Management, etc, em um career college ou então em um curso de desenvolvimento profissional, bacharelado, etc., em uma universidade. Cursos mais longos, tais como um bacharelado ou um mestrado, também dão direito a trabalhar. O que não pode mesmo são cursos de idiomas. Quem pode falar bastante sobre instituições de ensino e opções de cursos é a 3RA, nossa empresa parceira especialista em intercâmbio!
Quando o aluno trabalha durante o curso, existem também regras adicionais. Uma das principais é que só será possível trabalhar durante 20 horas na semana. Isso é bastante razoável, levando em consideração que você também terá aulas, provas e trabalhos para fazer no seu tempo livre. Quem procura trabalhar mais do que 20 horas na semana corre o risco de ter sua permissão de trabalho anulada e também corre o risco de ser expulso do programa de estudos, precisando então retornar ao país de origem. Isso pode gerar complicações mais tarde caso a pessoa decida estudar novamente fora do Brasil, ou então caso decida imigrar. Por isso, sempre recomendamos que as regras da imigração canadense sejam seguidas à risca!
Como conseguir um visto de estudos?
O passo a passo funciona da seguinte forma:
1. Identificar um curso que seja da sua área de interesse. Isso é importante porque você irá permanecer nesse curso por alguns meses, então é interessante que o assunto seja importante para você, e além disso você provavelmente também irá trabalhar nessa área, se o seu programa for co-op (se tiver um período de “estágio remunerado” no final).
2. Fazer a matrícula na escola de interesse. Dependendo da escola, pode ser necessário enviar uma série de documentos e também uma prova de proficiência em inglês ou francês, como o IELTS ou o TEF, por exemplo. Outras escolas, como é o caso de alguns career colleges, aceitam que o aluno realize um teste mais simples, oferecido pela própria escola.
3. Em seguida à matrícula (que deve ser feita com alguns meses de antecedência do início das aulas), a escola irá fornecer uma carta de aceitação, ou Letter of Acceptance (LOA), em que irá informar o nome e o código do aluno e detalhes sobre o curso, tais como a duração total, a data prevista para o início do curso e também a data prevista para o final do curso. Outra coisa que a carta irá informar será o valor do curso, chamado de tuition.
4. Com a Letter of Acceptance em mãos, é hora de dar entrada no seu visto de estudos. Nós podemos ajudar com isso, desde o checklist da documentação até a chegada do seu visto!
5. Com o visto colado no passaporte, é hora de embarcar! Detalhe: é importante prestar atenção às datas de validade do seu visto e também ao início do seu curso. Chegar no Canadá muito tempo antes do início do curso pode criar problemas, mas chegar com 1 mês de antecedência pode ser tranquilo, afinal você precisa cuidar de algumas coisas, como encontrar um apartamento para alugar.
Visto é diferente de permit!
O visto é aquele adesivo que vai no seu passaporte. Ele pode ou não conter a sua foto, e contém informações sobre o tipo de atividade que você pretende fazer (visitar, estudar, trabalhar ou imigrar). Ele também terá data de emissão e data de expiração.
Ao desembarcar no Canadá, você passa por uma entrevista com um oficial da imigração, que irá verificar as suas intenções no país. Mesmo que você esteja com o visto em mãos, é esse oficial que irá, nesse momento, decidir se você irá ou não entrar no país. Ao ser aceito como residente temporário (no caso, estudante com permissão de trabalho), você irá receber desse oficial dois documentos, duas folhas timbradas do governo do Canadá, que são chamados de permits. Esses permits são as suas permissões de estudo e de trabalho, que não poderão ter validade superior à do seu visto.
Em suma, um visto é a permissão para entrar no Canadá com a intenção de estudar/trabalhar, e um permit é a permissão para permanecer no Canadá por um certo período de tempo, estudando/trabalhando.
Posso renovar o meu visto de estudos?
Sim. Quando você recebe o seu permit, logo no momento da entrevista com o oficial da imigração, você vai poder verificar 2 datas no documento: a data de emissão e a data de expiração. É muito importante prestar atenção à data de expiração, pois ela não necessariamente irá corresponder ao final do seu curso, especialmente se o seu curso for longo.
Nesse caso, é preciso pedir uma extensão do seu visto de estudos, e isso deverá ser feito com pelo menos 30 dias de antecedência à data de expiração do seu permit. Nós podemos ajudar com essa fase também!
Quais documentos preciso reunir?
Como sempre, fazer um visto para um outro país exige uma série de documentos, e essa documentação precisa ser o mais completa possível para que o processo tenha as maiores chances possíveis de sucesso. No final, quem será responsável por processar a sua aplicação e dar a palavra final sobre se você pode ou não estudar e trabalhar no Canadá é o Governo Canadense. Nós da Immi fazemos todo o possível para que a avaliação do governo seja positiva!
Para quem aplica para o visto de estudos a partir do Brasil, o tempo de processamento está em aproximadamente 8 a 10 semanas. Esse tempo é só uma estimativa, e pode ser maior ou menor dependendo do número de aplicações que os oficiais têm para processar junto com a sua. Você pode verificar aqui a previsão do tempo de processamento.
Quanto aos documentos necessários, além do passaporte e dos formulários para preencher, você também irá precisar da carta de aceitação da escola (LOA), como falamos acima, de documentação que comprove que você possui os meios financeiros para estudar no Canadá, e também de uma carta de intenção. Ah, também será preciso fazer um exame médico, com um médico credenciado. Esse exame serve para comprovar que você não tem nenhuma doença transmissível que possa ser um risco para a população canadense, como tuberculose, por exemplo.
A carta de intenção é um jeito que o Canadá encontrou para conhecer melhor o candidato, já que o processo não envolve nenhum tipo de entrevista antes da chegada ao Canadá. Nessa carta, você irá se apresentar, falar um pouco sobre a sua educação e o seu trabalho, e irá contar ao oficial da imigração o motivo pelo qual você quer estudar no Canadá, o que você pretende ganhar com essa experiência, como essa oportunidade se encaixa no seu planejamento de carreira e, claro, fechando com a informação de que você pretende voltar para o Brasil depois do seu curso. E mesmo que você tenha planos de aplicar para o Post Graduation Work Permit no futuro, não precisa mencionar isso agora. Um passo de cada vez.
Sobre a comprovação financeira, o site do governo do Canadá informa que o mínimo necessário é o equivalente ao total do valor do curso (tuition), mais 10.000 dólares para cada ano que você pretender ficar no país. 12 meses = tuition + $10.000. 24 meses = tuition + $20.000, e assim por diante. Os valores precisam sempre ser em dólares canadenses. Você pode usar um site de conversão de moedas para ter uma ideia de quanto será necessário ter em sua conta, de acordo com a cotação do momento. Caso você pretenda vir para o Canadá com o seu cônjuge, será preciso ter mais 4.000 dólares canadenses disponíveis para cada período de 12 meses que vocês forem ficar (12 meses = tuition + $10.000 + $4.000; 24 meses = tuition + $20.000 + $8.000).
Saiba mais sobre os nossos serviços de assessoria para Visto de Turismo e sobre a nossa Consulta Express!
Vou morar com a minha família no Canadá e precisarei matricular as crianças na escola... e agora? Essa com certeza é uma situação vivida por muitas pessoas e quando o assunto é educação não se pode brincar. Preparamos essa matéria com algumas informações importantes e específicas sobre o sistema de ensino da cidade de Toronto, que fica na província de Ontário (existem diferenças entre as leis de cada província).
Todas as escolas que são públicas e as ligadas à doutrina católica, são subsidiadas pelo governo e gratuitas. Desta forma, os filhos dos residentes locais que nasceram no Canadá, dos que imigraram, aqueles pais que possuem um visto de trabalho, são refugiados, entre outras situações no país, estão com o direito garantido de frequentar uma dessas unidades.
Os primeiros anos de estudo são denominados “junior kindergarten” e “sênior kindergarten” (para crianças de 4 e 5 anos). Depois vem a “elementary school”, que são as séries de 1 a 8, para crianças de 6 a 13 anos. Na sequência tem a escola secundária que se divide em blocos de ensino que vão do nono ao 12º ano. Portanto o aluno completa a “high school”, que é equivalente ao ensino médio, entre 17 e 18 anos.
As escolas
É possível fazer a matrícula em uma das unidades públicas da Toronto District School Board, o TDSB (www.tdsb.on.ca), que é responsável por quase 600 escolas espalhadas pela cidade. E existe também a Toronto Catholic District School Board, TCDSB (www.tcdsb.org), cuja exigência é que a criança seja católica ou filho de católicos.
A escola que o estudante irá frequentar é determinada principalmente pelo local de residência da família. Entre outros documentos, é preciso apresentar um comprovante de endereço no momento de se matricular. Com isto, o governo acredita estimular a proximidade com a vizinhança, bem como a independência do estudante e as suas relações tanto como indivíduo quanto perante a sociedade.
No sistema educacional de Toronto existem algumas regras e benefícios, como direito a transporte escolar gratuito disponibilizados por algumas escolas para estudantes elegíveis das séries iniciais, por exemplo. Embora as diretrizes de ensino sejam ditadas pelo governo, e mesmo se pertencente a mesma rede administrativa, cada escola em que o aluno frequenta pode conter programas de estudo, estrutura e programações distintas.
Por ser uma cidade multicultural em que convivem pessoas de todo o mundo, há regiões em que a maioria dos moradores são imigrantes de um determinado país. Então nestes casos é bem provável que as crianças da localidade possam ter alguma aula ou atividade na língua mãe da comunidade a qual convivem.
Experiência positiva
Muitas famílias brasileiras conhecem bem o sistema de Educação de Ontário, como a fonoaudióloga Danielle Brito que é estudante de mestrado no Canadá e veio junto com o marido e suas duas filhas (de 6 e 7 anos de idade). Segundo ela, a receptividade da escola pública que está localizada na região de East York, em Toronto, foi muito positiva. Entre os benefícios, todo o material escolar foi disponibilizado gratuitamente.
“Nós tivemos o apoio necessário e o processo de matricula foi rápido e simples: assim que chegamos as crianças já começaram a estudar. No primeiro dia de aula as meninas foram recepcionadas por um aluno que falava português e integradas a rotina escolar. Elas contaram ainda com aulas extras no processo de alfabetização em inglês”, afirmou Danielle.
Fique sabendo!
Diferente calendário brasileiro, o ano letivo começa em setembro e vai até junho. Não existe pagamento de mensalidades nas escolas públicas, mas é preciso se atentar para aquelas unidades em que é necessário pagar pelo uniforme ou outros itens que os alunos precisarão no ano letivo. Em Ontário também tem opções para quem quer matricular o filho em escola particular.
Para os procedimentos de matrícula no ensino público os pais devem buscar as informações nos sites oficiais do TDSB e TCDSB, ir diretamente a uma unidade escolar ou no Conselho Regional de Educação da cidade (Board of Education). Há ainda os sites oficiais do governo de Ontário como o do Ministério da Educação, o www.edu.gov.on.ca, e o específico de apoio aos imigrantes www.ontarioimmigration.ca.
A maior parte dos programas de imigração canadense exige a comprovação da experiência educacional de seus candidatos. Essa comprovação é obtida através de um documento chamado Educational Credential Assessment (ECA) e, dentro desse documento, cada nível obtido pelo candidato recebe termos específicos para o nível obtido em sua formação.
A Immi Canada opera preferencialmente com o serviço de equivalência do World Education Services (WES) e, por isso, as descrições a seguir obedecem os termos dessa instituição.
O que é um ECA Report (emitido pelo WES)
Os resultados do ECA são destinados para a inscrição de candidatos aos programas de imigração canadense e tem como objetivos:
Termos Utilizados em um ECA Report
Os termos escritos a seguir fazem parte das definições utilizadas pelo WES como possíveis resultados de um ECA Report de um candidato à imigração.
Bachelor’s Degree – equivale à primeira formação universitária geralmente recebida após a conclusão de aproximadamente três ou quatro anos de um programa de estudos de nível superior considerado full-time.
Diploma – qualificação obtida a partir da conclusão de um curso de duração de até dois ou três anos, sendo considerado pelo sistema canadense como post-secondary program.
Earned Doctorate (Ph.D) – é o nível de formação mais alto, obtido com base na conclusão de um trabalho conclusão de curso, exames/provas, pesquisa ou dissertação.
First Professional Degree – a primeira formação em uma dada área (como Médicos ou Odontologistas) recebida geralmente a partir da conclusão de um programa de estudos profissionais. Possuir apenas essa credencial não será suficiente para que o Profissional em questão possa exercer suas atividades práticas no Canadá, já que alguns requerimentos de licenciamento dentro do país precisam ser atendidos.
High School Diploma – credencial recebida após a conclusão de um programa de estudos colegial / secundário.
Major – título recebido após a conclusão de um programa de estudos de especialização ou “concentração” em uma determinada área.
Master’s Degree – uma formação de pós-bacharelado em um determinado campo, recebida com base na conclusão de um trabalho de conclusão de curso (geralmente entre um a três anos de estudos) e, frequentemente, a apresentação de uma tese ou projeto.
Post-secondary – uma instituição ou programa de estudos que requer a conclusão de um nível colegial ou secundário antes da admissão do aluno no curso.
Professional Study – estudos ou treinamentos para formação de profissionais para determinadas áreas específicas, como Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia, Optometria, etc.
As informações foram obtidas com base no material impresso emitido pelo próprio World Education Services. Para esclarecer dúvidas ou obter informações detalhadas a respeito de cada nível da equivalência, é aconselhável entrar em contato direto com o WES.
Já comentamos muitas vezes por aqui que com o Visto de Turista (V-1/Sx1) é possível estudar e/ou visitar o Canadá por até 6 meses consecutivos a partir da sua data de entrada (Carimbo dado pelo oficial). Ou seja, você poderá permanecer no país durante esse período sem a necessidade de uma extensão (Atente-se se no seu carimbo o oficial fez alguma anotação com uma data específica para a sua saída, a mesma pode ser inferior aos 6 meses).
Mas vamos a questão principal deste post: Estou estudando com o Visto de Turista e quero estender o meu curso, como faço?
Bom, se você veio estudar no Canadá com um Programa com duração inferior à 24 semanas, o visto concedido foi o de Turista, correto? Sendo assim, as regras explicadas acima valem para você.
Digamos que você chegou ao Canadá para um curso de 16 semanas (mais ou menos 4 meses) e resolveu que quer fazer mais 16 semanas, o que tornará no final um programa de 32 semanas. Esse período ultrapassa as 24 semanas iniciais permitidas para o tipo de visto que você possui. Sendo assim, será necessária a solicitação de um Visto de Estudo.
Mas eu não posso estender como Turista e estudar por mais 24 semanas? Não, por lei você não pode. E até usar o truque de sair do país e voltar para ganhar o novo carimbo, pode te trazer problemas.
O que você terá que fazer:
Se você está no Canadá fazendo um curso de curta duração e resolveu estender o Programa que ultrapassará às 24 semanas, terá de solicitar a mudança do seu Status de TURISTA para ESTUDANTE.
Esse processo ele vai ser um pouquinho trabalhoso, uma vez que ele não feito dentro do Canadá. Calma! Você não terá que sair do país, mas sua documentação sim! Tudo será enviado para Los Angeles (dependendo do caso) ou para o Brasil. Formulários, documentos pessoais, financeiros, passaporte, tudo isso fará parte do seu pacote de mudança de status. Isso porque é como se fosse uma primeira aplicação, já que você nunca passou por esse processo em si.
Você terá que ter a nova carta de aceitação da escola, se você ainda estiver estudando, uma declaração da instituição atestando isso, além dos demais documentos. Essa regra vale também para quem foi estudar inglês e decidiu aplicar para um College/Universidade.
Eu vim estudar por 24 semanas com o Visto de Turista e quando o curso termine quero viajar pelo Canadá – Preciso de extensão?
Sim, você precisa. No caso não será Mudança de Status, até mesmo porque você permanecerá ainda como Turista, já que a intenção é Visitar um pouco mais o país. Neste caso, você solicitará, pode ser Online, a extensão do Visto de Turista e, uma vez aprovado, a imigração irá enviar um documento chamado Visitor Record, uma folhinha avulsa, a qual você terá de manter grampeada no seu passaporte e que terá a data limite para você permanecer no Canadá.
Não perca os prazos, qualquer aplicação de renovação, mudança de status etc, tem que ser feita enquanto você ainda tiver um Visto válido no Canadá. Não corra o risco de perder as datas e ficar ilegal no país.
Acreditamos que muitos já sabem que, uma vez que o aplicante principal irá realizar um curso de nível superior (College/Universidade) no Canadá, o(a) cônjuge terá o direito ao Open Work Permit e os filhos, dependendo da idade, irão com o Visto de Estudo ou de Turista (Este último caso para crianças menores de 5 anos).
Também já é sabível, que os estudantes matriculados em cursos Full-time em instituições aptas a receber alunos internacionais (DLI) e que ofereçam cursos Técnico e de nível superior e estão de acordo com os requerimentos exigidos pela Imigração, tem o direito de trabalhar 20hs semanais durante o período de aulas, e 40hs semanas durante as ferias. Isso tudo de acordo com a lei imposta desde Junho de 2014. E os seus/suas cônjuges, com os Vistos de Trabalho Abertos, poderão trabalhar Full-Time sem restrições e sem a necessidade de uma oferta de trabalho.
Sendo assim, caso o Aplicante Principal, no caso o Estudante, não tiver atingido o nível necessário de inglês, via IELTS, TOEFL ou Exame de Qualificação próprio do College/Universidade, para iniciar diretamente o Programa de Nível Superior, ele terá que realizar um período de inglês antes de ingressar no curso principal, correto?
Algumas instituições possuem parceria com escolas de inglês, oferecendo os Programas conhecidos como “Pathway”, ou os mesmos tem o seu próprio curso de inglês dentro do College/Universidade. Independente se for um caso ou outro, esta parte do programa tem foco na apredizagem do Inglês Geral (ESL – English as Second Language), e de acordo com a mesma lei lá de Junho do ano passado, nenhum aluno nessas condições tem direito a trabalhar no país, o que se estende ao acompanhante também.
Com isso, tanto os Aplicantes Principais (Estudantes), quando seus/suas cônjuges com o Open Work Permit, somente, segundo a lei, terão o direito de trabalhar a partir do momento que o Principal inicie o seu Main Course, ou seja, o Programa no College/Universidade.
Iniciando o Curso Principal, basta ir ao Service Canada, com o Passaporte, Permit e uma Declaração da Instituição para solicitar o SIN Number, o número social canadense, o qual é requisitado pelos empregadores para os descontos dos impostas etc.
Siga sempre as leis e não tenha problemas futuros!
Atualmente o número de estudantes internacionais no Canadá é de mais de 250.000, sendo que o mesmo está em constante crescimento. Esses, além de muitos outros, estão escolhendo o Canadá em lugar de alguns países, que antes eram os destinos mais procurados, tais como os Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e França.
Alta qualidade do ensino e valores mais acessíveis, além de cidades seguras, opções de emprego (durante e após o período de estudo), a decisão de estudar no Canadá pode ser uma das decisões mais importantes a serem feitas por jovens de todo o mundo.
Colleges e Universidades reconhecidas mundialmente
Colleges e Universidades localizadas em todo Canadá são famosos por pesquisas e inovações. Instituições de ensino superior do Canadá são diversos - variando em tamanho, escopo, natureza e amplitude dos programas. Padrões acadêmicos elevados e controles rigorosos de qualidade, fazem com que os alunos possam obter uma educação de alta qualidade, essa que irá beneficiar a carreira a longo prazo.
Baixo-custo
Comparado a outros países, o Canadá oferece uma das taxas para estudantes internacionais mais baixas do mundo, além do custo de vida no país.
A possibilidade de trabalhar enquanto estuda
No Canadá, estando dentro das regras atuais, o Estudante poderá trabalhar enquanto estuda. O que significa, 20h semanais durante as aulas e 40h semanas durante as férias. Não existe mais o Curso Estudo + Trabalho para quem simplesmente queira estudar Inglês ou Francês como segunda língua (ESL e FSL) no país, este programa foi extinto em Junho de 2014.
Atualmente somente Cursos Vocacionais (Técnicos) e de Nível Superior, Colleges e Universidades, que atendem aos requisitos podem oferecer programas onde os estudantes internacionais têm o direito à trabalhar.
Post-Graduation Work Permit
Aos que desejam imigrar ao Canadá, o estudo pode ser o caminho mais indicado. O Governo do Canadá disponibiliza aos que terminam o seu curso superior no país (College/Universidade) a oportunidade de aplicar para um visto de trabalho pós graduação. Ou seja, uma vez que você atendeu à um curso, que estava dentro das leis imigratórias, você poderá solicitar o Post-Graduation Work Permit.
Esta autorização de trabalho será emitida após a conclusão do programa de estudos e terá uma duração máxima de três anosm, dependendo do tempo do seu curso, e é dada somente uma vez na vida.
Fizemos um texto especial sobre este tipo de Permissão de Trabalho, confira aqui: http://www.immi-canada.com/blog/quem-elegvel-ao-post-graduation-work-permit/
Dúvidas ou Sugestões?
Entre em contato conosco: contact@immi-canada.com
Fonte: http://www.cicnews.com/2015/02/advantages-studying-canada-024500.html
Ontario está cogitando pontos de financiamento para estudantes estrangeiros de graduação, curvando-se à pressão das universidades que dizem que sua competitividade global está prejudicada, já que eles têm de se afastar dos candidatos estrangeiros qualificados devido à falta de dinheiro.
As Universidades e o Ministério responsável tiveram uma conversa, e a questão está em negociação. O governo diz que reconhece a importância dos estudantes internacionais para a província e vai implementar políticas que protejam a "reputação global" de Ontário. A questão é politicamente difícil para os liberais, porque uma de suas últimas tentativas de lidar com eles levou a acusações da oposição que, o então premier Dalton McGuinty, estava "fora de sintonia" com os eleitores.
"Nós não somos capazes de trazer os melhores e os mais brilhantes de todo o mundo, e vamos começar a ver as universidades de Ontário que estão caindo no ranking. Começamos a rever isso ", disse Allison Sekuler, decano dos estudos de graduação na Universidade de McMaster em Hamilton.
O ministério de ensino superior disse que entende essas preocupações.
"Como um ministério, é nossa responsabilidade para avaliar todas as propostas apresentadas pelos nossos parceiros no setor de nível superior e olhar cuidadosamente para as melhores práticas em outras jurisdições para garantir que estamos atraindo os melhores talentos", disse Reza Moridi, o Ministro de Formação, Colleges e Universidades.
Ontário é uma das poucas províncias que não financiam estudantes de graduação estrangeiro, embora algumas bolsas provinciais estão disponíveis. Para atrair os melhores pesquisadores em início de carreira, muitas escolas oferecem pacotes completos de financiamento que cobrem mensalidades e custo de vida. Uma pesquisa realizada em 2012 pelo Conselho de Universidades de Ontário - Council of Ontario Universities (COU) descobriu que Alberta, Saskatchewan, New Brunswick e Nova Escócia dão às universidades a mesma quantidade de dinheiro para os estudantes internacionais, como para os domésticos (canadenses e residentes), sendo que Quebec e BC fornecem financiamento parcial.
Com a situação atual, as universidades de Ontário estão tendo cuidado sobre quantos candidatos internacionais eles aceitam. Cerca de apenas 15% da Universidade de Toronto são de alunos estrangeiros, em comparação com mais de um terço da Universidade de Alberta.
Alguns campos, tais como Ciências, Engenharia ou Negócios, têm de três a 10 vezes mais o número de candidaturas vindas de estudantes internacionais, comparadas a canadenses. 94% dos candidatos estrangeiros para programas de doutoramento na Universidade de Toronto foram rejeitados. Enquanto isso, estudantes canadenses nesses campos estão em alta demanda no mercado de trabalho e eles não sentem a necessidade cursar uma graduação.
Como cerca de um terço de todos os estudantes internacionais do Canadá vão para Ontario, a falta de financiamento provincial afeta o sucesso global do país em aumentar a sua quota de estudantes do exterior.
Para os alunos, as restrições sobre a quantidade de dinheiro que suas universidades têm para eles se traduz em orçamentos apertados.
O governo quer evitar a tempestade que enfrentou há quatro anos, quando o Sr. McGuinty anunciou um plano para prêmio a 75 alunos de CAD$40.000 cada para fazer o trabalho de doutorado no Canadá. A oposição disse que o dinheiro do governo deve ser apenas para os canadenses.
Segundo especialistas, as universidades têm de fazer um trabalho melhor para explicar quais os benefícios de estudantes internacionais, a partir de parcerias de pesauisa para as relações comerciais futuras. Uma vez que trazer estudantes internacionais para as universidades faz com que tragam dólares para a economia do país e os alunos tendem a permanecer.
Um novo programa está tornando mais fácil para os imigrantes trabalharem nos setores em que foram treinados, disse o presidente da National Association of Career Colleges.
Serge Buy, diretor executivo do NACC, explica que o Canadá muitas vezes não reconhece as credenciais educacionais que são concedidas em outros países, o que leva muitos imigrantes a trabalharem em empregos de baixa remuneração e que não estão relacionadas com a sua área escolhida.
O Alternative Career Pathways Program é financiado pelo governo federal e vai ajudar os imigrantes fazer uso de suas habilidades existentes para encontrar um trabalho que poserá ser, no mínimo, no mesmo setor ou no mesmo nível de sua formação de origem.
"Um monte de imigrantes estão presos trabalhando em empregos que são completamente alheios a sua área de estudo ou experiência, e muitas dessas pessoas que tinham esperanças e sonhos e queria ser uma parte real do nosso país, mas estão trabalhando entregando pizza ou em um restaurante”, ressalta Buy.
O diretor executivo deu como exemplos um advogado que poderia ser treinado como um paralegal, um engenheiro que poderia ser treinado como um técnico de elaboração ou uma enfermeira que poderia ser treinada como um assistente de cuidados de saúde pessoal. Ele disse que o treinamento pode levar seis meses e pode custar entre CAD$6.000 e CAD$12.000.
O novo programa irá proporcionar aos indivíduos com conselhos sobre como tirar o máximo proveito das habilidades que já possuem. O programa tem o objetivo de não só encaminhar as pessoas para faculdades membros do NACC, mas também para outras escolas e programas.
O programa tem quatro coordenadores regionais, incluindo uma localizada em Vancouver.
Serge reconhece que algumas faculdades têm melhores reputações que outras, mas disse que sua associação é orgulhosa do que a grande maioria dos seus membros estão fazendo. Embora a opção de fazer a formação correspondente sempre existiu para os imigrantes, a oportunidade de se encontrar com uma pessoa e discutir as opções é novo.
"O problema é que muitas dessas pessoas não sabem sobre as soluções existentes e sempre escutam: Se você quer ser um engenheiro, volta para a escola por sete anos”, completa Buy.
O NACC representa quase 500 faculdades (Career Colleges) em todo o país, incluindo a Metro Vancouver’s Discovery Community College, Stenberg College e a Canadian Tourism College.
Vale lembrar que o Programa está disponível para Imigrantes que já se tornaram Cidadãos Canadenses e/ou Residentes Permanentes.
Saiba mais sobre aqui: http://nacc.ca/alternative-career-pathways/acp/
Fonte: http://www.vancouversun.com/news/program+help+immigrants+work+their+fields/10424250/story.html