Grupo 1
Grupo 1

Anualmente a Randstad Canada, uma das maiores agências de recursos humanos do país, realiza uma pesquisa, baseada nos dados da própria empresa, para elencar as profissões no Canadá que são mais procuradas e com mais demanda no ano, além de divulgar também o salário médio desses profissionais.

Pela opinião dos analistas, depois de dois anos de crescimento acelerado da economia canadense, 2019 promete também progresso, talvez não tanto quanto no último período, mas isso não quer dizer que a procura por trabalhadores vai diminuir, muito pelo contrário. Prova disso é que a taxa de desemprego no país ainda está em 5,6%, que é a menor dos últimos 40 anos. Ou seja, o Canadá não poderia estar melhor: baixíssimo índice de profissionais desocupados e economia em ascendência.

Com base no relatório da Randstad, colocamos abaixo a lista dos trabalhos com mais demanda na localidade para este ano. E no ranking existem profissões em diversas áreas, desde as mais gerais como motoristas e também para profissionais graduados, como gerente de recursos humanos e de projetos.

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1º Sales Associate – Vendedor

Vendedores ou representantes de vendas estão no topo da lista das ocupações com mais demanda no país neste ano. A justificativa é o crescimento da economia, que faz com que as pessoas consumam mais e, também, o aumento das vendas por meio da internet. As empresas buscam profissionais nos dois fluxos: tanto no B2B quanto para levar os produtos das prateleiras até o consumidor final.

Salário médio para cargos permanentes e full time: entre US$ 52 mil e US$ 62 mil por ano.

2º Administrative assistant – Assistente administrativo

Os assistentes administrativos são extremamente necessários em quase todos os escritórios. Segundo a consultoria, com a economia acelerada, mais empresas estão abrindo e, com elas, mais profissionais desta área são requisitados. Além dos auxiliares administrativos que já estão acostumados com as tarefas do dia a dia dos escritórios, estão sendo procurados profissionais um pouco mais especializados e técnicos, com conhecimento de contabilidade, por exemplo.

Salário médio para cargos permanentes e full time: entre US$ 44 mil e US$ 52 mil por ano.

3º Drivers - Motoristas

Motoristas de todos os tipos estão entre as ocupações em demanda no país. Novamente pelo aumento do consumo e vendas online. Os anúncios são variados: passam por motoristas de empilhadeiras, comerciais, entregadores e especializados em longa distância. Lembrando que, para exercer a função de motorista comercial é necessário ter carteira especial que é feita em um processo no país e, para operar empilhadeira é exigido uma certificação.

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Salário médio para cargos permanentes e full time: entre US$ 42 mil e US$ 51 mil por ano. Aqui devemos observar que este valor não reflete o ganho de motoristas de caminhão contratados para viagens de longa distância, que podem chegar a US$ 100 mil no período de 12 meses.

4º Developer – Desenvolvedor

Claro que entre os trabalhos mais procurados, teria algo relacionado com Tecnologia da Informação (TI). Grande parte da economia, hoje, e do mundo, é executada em código, o que leva a busca por pessoas especialistas em escrevê-los e desvendá-los, seja na criação de aplicativos ou softwares comerciais. Todos os desenvolvedores estão em demanda no país, mas os chamados full-stack são ainda mais requisitados, pois entendem e manipulam tanto a programação front-end como a back-end.

Salário médio para cargos permanentes e full time: entre US$ 85 mil e US$ 101 mil por ano.

5º Receptionist – Recepcionista

Os recepcionistas são o primeiro contato do cliente com a empresa onde está chegando. Segundo a consultoria de recursos humanos, algumas empresas já tentaram automatizar o papel dos profissionais, o que acabou não dando muito certo pois é muito diferente a sensação de chegar em uma companhia e ser recepcionado por um iPad. O trabalho requer conhecimento de sistemas de telefonia e programas de computador que registrem as informações dos clientes.

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Salário médio para cargos permanentes e full time: entre US$ 35 mil e US$ 41 mil por ano.

Ainda ranqueados nas primeiras 15 posições de trabalhadores em demanda, temos caixas de estabelecimentos comerciais em geral, trabalhadores gerais (que são aqueles que preenchem lacunas relacionadas a trabalhos manuais, indo desde limpeza a carga e descarga de materiais), gerentes de projetos, gerentes de contas, soldadores, contadores, enfermeiros, engenheiros elétricos, gerentes de Recursos Humanos (RH) e promotores de vendas.

A Randstad ainda divulgou algumas profissões que são consideradas emergentes e além de estarem em alta neste período, vão ser extremamente requisitadas nos próximos anos, segundo projeções dos consultores da empresa. Entre elas podemos citar o desenvolvedor blockchain, que são associados mais a criptomoeda. Porém a tecnologia que tornou possível criar dinheiro digital possui milhares de aplicações. Além disso, também estarão em voga ocupações como engenheiros de automação, pesquisadores de inteligência artificial, especialistas em experiência com cliente e agentes para contato com o consumidor por chat ao vivo.

Lembrando que, para aceitar uma vaga de trabalho no país, tirando algumas exceções de processos que levam os candidatos para o Canadá por meio de uma oferta de emprego qualificada, é necessário possuir um visto e uma permissão para tal. Atualmente, o território conta com uma série de programas de imigração, cada um com suas particularidades, exigências com relação ao perfil do aplicante, prazos e valores.

*Para saber mais como imigrar para o Canadá, acesse este link e também clique aqui para ler o artigo que fizemos sobre o programa que mais leva estrangeiros ao país, o Express Entry.

A Immi Canada oferece um serviço ideal para quem está dando os primeiros passos rumo às terras do True North: a consulta de imigração. Nela nossos consultores especializados traçam seu perfil e indicam o melhor caminho para morar no país e, ainda, se existem pontos a serem melhorados para que o sonho se torne realidade. Na ocasião você também pode esclarecer todas as dúvidas com relação ao processo. Para mais informações acesse https://www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Fontes: https://www.randstad.ca/best-jobs/top-15-jobs/;

https://globalnews.ca/news/4875098/canadas-most-in-demand-jobs-2019-salaries-randstad/.

Fabíola Cottet

A população canadense alcançou o número de 37.314.442 no dia primeiro de janeiro de 2019. Aliado a isso, o Statistics Canada divulgou uma pesquisa revelando que os imigrantes continuam a ser o principal impulsionador do crescimento populacional, visto que no ano passado (2018), foram 321.065 o número de novos habitantes provenientes de outros países, que entraram no território com a residência permanente ou conquistaram o Permanent Resident (PR), após já estar morando no Canadá.

O crescimento no número de pessoas foi registrado após o recorde de imigrantes admitidos no país no último trimestre do ano. Ao longo dos doze meses de 2018, a população canadense aumentou mais de meio milhão: foram 528.421 pessoas. Se combinarmos os residentes temporários e os permanentes, a chegada de estrangeiros representou 80,5% do aumento populacional, chegando ao número de 425.245. Residentes temporários no Canadá são todos os que recebem legalmente o direito de viver temporariamente dentro de suas fronteiras como visitantes, trabalhadores com Open Work Permit (OWP) ou outro visto de trabalho, permissão de estudos, ou qualquer outro status provisório concedido pelo Immigration Refugees and Citizienship Canada (IRCC).

Os números da imigração de 2018 superaram, de longe, o crescimento natural da população, que é calculado subtraindo a quantidade de falecimentos do total de nascidos no período: 103.176. O que ainda foi considerado incomum, visto que nos últimos três meses do ano o crescimento populacional desacelera devido a padrões sazonais observados ao longo da história.

*O Canadá foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o país com a melhor qualidade de vida do mundo em 2019. Confira a matéria completa que fizemos a respeito do assunto clicando aqui.

O gráfico acima, retirado do estudo do Statistics Canada, mostra que a imigração é o que faz com que o país tenha um crescimento populacional considerável. O governo canadense considera o número resultado das iniciativas federais que foram introduzidas nos últimos anos para melhorar o sistema de imigração, que agora é reconhecido e aclamado internacionalmente.

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Imigração em números e projeções

Em 2015, o Express Entry (EE), programa de imigração federal que mais leva estrangeiros as terras do True North, foi introduzido. De lá para cá o departamento que cuida da entrada de imigrantes no país só vem se aperfeiçoando. Por meio do EE, o território seleciona candidatos que atendam às necessidades do mercado de trabalho e os convida a se candidatar à residência permanente. O sistema foi projetado para facilitar as aplicações da categoria econômica do Canadá: o Federal Skilled Worker Program, o Federal Skilled Trades Program e a Canadian Experience Class. O que se tornou um processo mais organizado e reduziu o tempo de processamento das aplicações para menos de seis meses.

Somente pelo EE, excluindo todos os demais processos de imigração existentes no país, o Canadá emitiu o número recorde de Invitations to Apply (ITA’s) em 2018, somando 89,8 mil convites. Outra boa notícia divulgada no final do ano passado é que o governo federal, por meio do IRCC, revisou e elevou as metas do seu plano plurianual de imigração, que contempla os anos de 2019, 2020 e 2021 (para saber mais a respeito clique aqui). As categorias econômicas são o objetivo central do plano, que tem uma meta de admissão de 330,8 mil novos residentes permanentes para este ano.

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*Saiba como imigrar para o Canadá por meio do Express Entry acessando este link.

As admissões, de acordo com o planejamento canadense, irão crescer gradativamente até 2021, quando a meta é de 350 mil pessoas no ano, o que é quase 1% da população do país. Um dos objetivos é atrair e reter estrangeiros com mão de obra qualificada para suprir a escassez de profissionais. Além disso, outra característica importante do plano é a atração de talentos por meio dos Provincial Nominee Programs (PNP’s), que são os processos provinciais para levar trabalhadores de outros territórios a residirem em suas regiões. A meta deste ano é aumentar as nomeações em 10,3 mil, passando de 61 mil pessoas, em 2018, para 71,3 mil convites até o final de 2019. Os PNP’s foram criados em 1998 e permitem que as províncias e territórios canadenses participantes indiquem um número definido de candidatos elegíveis para a residência permanente por ano, com o intuito de atender às necessidades locais do mercado de trabalho.

Em referência ao plano plurianual, Ahmed Hussein, ministro da imigração, relatou que ele foi desenvolvido com total colaboração e consulta às províncias e territórios canadenses, para que tragam mais pessoas ao país. Hussein também afirmou que foram atendidas às necessidades regionais, implementando o Atlantic Immigration Pilot Program e apoiando as comunidades francófonas fora de Quebec.

Dados trimestrais do Statistics Canada também revelam que em nove de cada 10 províncias canadenses a chegada de estrangeiros como residentes foi o principal fator por trás do crescimento populacional no final de 2018.

Fontes: https://www.statcan.gc.ca/;

https://nationalpost.com/news/canada/canada-sees-300000-new-immigrants-the-largest-influx-in-a-century.

Fabíola Cottet

Uma pesquisa recente da Indigo Global Wellness, com publicação da empresa britânica de investimentos LetterOne, concluiu que o Canadá é o país mais saudável do mundo. Isso mesmo, não bastassem todos os indicadores de qualidade de vida e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as terras do True North também fazem bem a saúde dos seus cidadãos e das pessoas que vivem dentro de seus territórios.

A notícia chega em um momento de pleno sucesso do Canadá, que fica quase sempre entre os 10 melhores em rankings de desempenho econômico, igualitário, social e humano. Prova disso, por exemplo, é o recente estudo que provou que as terras do True North estão em oitavo lugar de melhores para mulheres viverem, ficando nesta posição somente pela falta de um programa federal de auxílio maior para creche para as crianças de até quatro ou cinco anos, dependendo da província (clique aqui e confira o artigo completo que escrevemos a respeito do tema).

Ademais, 2019 é um ano de mais conquistas ainda para o país do Hemisfério Norte. Ele foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o território com a melhor qualidade de vida do mundo. O estudo foi feito pela U.S News, em parceira com o grupo BAV, a empresa de marketing VLMY&R e a Wharton School, da Universidade da Pensilvânia. Foram entrevistadas mais de 20 mil pessoas, que deram suas percepções a respeito de 80 países, baseadas em 75 métricas diferentes. Também são avaliados índices econômicos e outros dados. A classificação de qualidade de vida baseia-se em uma média entre os fatores: acessibilidade, mercado de trabalho, estabilidade da economia, família, igualdade de renda, sistema de educação pública, estabilidade política e sistema de saúde pública. Os entrevistados apontaram o Canadá como melhor país, em sua maioria, por ser, primeiramente, politicamente estável. Depois apareceram aspectos como um excelente mercado de trabalho e um sistema de saúde pública bem desenvolvido.

*Acesse este linke saiba mais indicadores e dados sobre a qualidade de vida do Canadá.

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Falando sobre o sistema de saúde, o estudo da Indigo foi publicado em um momento em que os especialistas e pesquisadores que traçam indicadores e realizam os estudos, estão ampliando as análises de desempenho de economia para além de índices gerais e comuns, como o do Produto Interno Bruto (PIB) e taxa de desemprego. O que mostra aos leitores que uma população saudável e feliz também é extremamente importante para os índices de desenvolvimento da região.

A pesquisa levou em consideração os seguintes fatores: expectativa de vida média da população, gastos dos governos (tanto na esfera federal como na estadual) com saúde pública, níveis de obesidade e sedentarismo entre a população, riscos de diabetes, número de casos comprovados de depressão clínica, os níveis de consumo do cigarro e de álcool entre os habitantes e, por fim, uma categoria que eles chamaram de felicidade.

Depois de ranquear os países de acordo com os critérios acima, eles dividiram a pontuação de cada um em três níveis de satisfação, de acordo com a performance: boa, dentro da média e pobre. O Canadá teve um ranqueamento considerado bom em quase todas as categorias, porém no que diz respeito a depressão e sedentarismo ficou na média e classificado como pobre na categoria de obesidade.

A maior pontuação, que foi a canadense, é de 0,69 do máximo de um. Entre os dez melhores, ainda podemos citar Omã, Islândia, Filipinas, Maldívias, Países Baixos, Singapura, Laos, Coreia do Sul e Cambódia.

Os bons números canadenses não param por aí. No final do ano passado o país também foi considerado um dos mais ricos do mundo, de acordo com um estudo recente realizado pela consultoria New World Wealth com o apoio do AfAsia Bank, intitulado “Global Wealth Report Review 2018”. Ele destacou o Canadá ocupando as primeiras 15 posições em diversos rankings, como o das cidades mais ricas do mundo, sendo um dos países mais ricos do globo em riqueza total, além de figurar nas 10 primeiras posições quando falamos de fortuna per capita, além de ser um dos territórios com melhor distribuição de renda da Terra. As instituições que fizeram a pesquisa classificaram os locais por riqueza total, per capita e também os níveis de desigualdade em cada região.

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Além disso, o Canadá também está entre os top 10 quando o assunto é felicidade. Segundo o World Happiness Report, produzido por organizações e institutos de pesquisa internacionais, divulgado no último dia 20 de março deste ano, em um evento da Organização das Nações Unidas (ONU), as terras canadenses estão em nono lugar no que diz respeito aos habitantes mais felizes.

São vários fatores utilizados para calcular a felicidade: expectativa de vida, renda, corrupção, apoio social, liberdade, igualdade, confiança e vida saudável. No estudo, 165 países foram analisados e, para se ter uma ideia, o Brasil ficou em 32º lugar. Outro destaque da classificação é que o top 10 é praticamente dominado pelos países nórdicos, estando entre eles a Finlândia, que ocupou o primeiro lugar, a Noruega, Suécia, Islândia e Dinamarca.

*Para ler a matéria completa sobre os países mais felizes do mundo clique aqui.

Fonte: http://global-perspectives.org.uk/volume-three/infographics/.

Fabíola Cottet

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, vem impondo mais exigências, burocracias e complicações para trabalhadores qualificados e estudantes internacionais terem um visto aprovado para residência temporária no país. E quem está tendo vantagem com isso é o Canadá, que além de estar recebendo mais matrículas de estudantes e processos de trabalhadores estrangeiros, também está abrindo espaço para várias empresas de diversos segmentos se instalarem dentro das suas fronteiras.

*Veja algumas das notícias que saíram na mídia canadense e estadunidense a respeito do tema e das medidas do presidente Trump clicando aqui, também neste link, nesta matéria e neste artigo.

Todas as afirmações feitas acima são dados revelados por uma pesquisa da Global Envoy, feita este ano, com mais de 400 empresas de recursos humanos com sedes nos EUA. O estudo destaca, inclusive, a grande demanda de talentos e trabalhadores “tech workers” nas terras do Tio Sam. Para se ter uma ideia, o problema está tão grande por parte das companhias que gerou a formação de um grupo de grandes nomes como Amazon, Microsoft, Intel, Apple e Google. Estas empresas estão tentando, sem muito sucesso até o momento, fazer lobby junto ao Homeland Security.

Vários foram os meios de comunicação que publicaram matérias nos últimos dias falando a respeito do tema, entrevistando trabalhadores estrangeiros que moram nos EUA e estão indo para o Canadá. Inclusive, um candidato a um visto de trabalho em terras estadunidenses revelou ao Business Insider que ficou impressionado com o sistema de imigração canadense, comparando com o que ele experimentou no país vizinho.

As medidas tomadas pelo governo dos EUA estão favorecendo o Canadá. Segundo a análise da Global Envoy, 38% dos empregadores entrevistados estão se organizando para abrir uma filial em solo canadense, enquanto 21% deles já possuem pelo menos um escritório no país e pretendem expandir as operações.

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Os trabalhadores qualificados que têm uma oferta de emprego no Canadá possuem vantagens no processo da obtenção do visto permanente. O processo se torna rápido e praticamente garantido. Em 2018 foram 12 mil profissionais que entraram no país por meio desta categoria de visto e aplicação. Além disso, o Canadá se tornou um poderoso polo tecnológico. A cidade de Toronto, por exemplo, que é o principal destino de recém-chegados, só perde no quesito tecnologia para Seattle, San Francisco e Washington. E, mesmo ficando em quarto lugar, gerou mais vagas na área em 2018 do que as três cidades norte-americanas juntas.

Além da cidade na província de Ontario, Vancouver em British Columbia e Montreal, localizada em Quebec, também possuem nichos tecnológicos e empresas do ramo que contratam diversos profissionais.  Ottawa, capital do país,  merece destaque, ficando no topo do ranking das que mais geraram vagas de emprego na área no ano passado, a frente de todas as cidades canadenses e estadunidenses.

*Confira o artigo completo que fizemos a respeito da busca de profissionais no Canadá e o baixo índice de desemprego do país clicando aqui.

O relatório da Global Envoy também mostrou um fluxo de estudantes maior para as terras do True North. Além disso, o número de estudantes estrangeiros matriculados em instituições dos EUA teve queda, no ano passado e também em 2017. Enquanto no Canadá a alta de 2018 foi de quase 16,5% de alunos de outros países fazendo programas dentro de suas fronteiras.

O programa que está sendo tremendamente afetado pelas medidas do atual presidente é o de visto H-1B, que é um caminho que oferece residência permanente para trabalhadores altamente qualificados que possuem uma oferta de trabalho. Muitos destes especialistas trabalham para empresas tech, como Google, Apple e Microsoft. O número de solicitações deste tipo de visto, nos Estados Unidos, chega a centenas de milhares por ano, porém apenas 85 mil são concedidos anualmente. Somado ao fato, o presidente Trump vem estabelecendo medidas que complicaram e tornaram mais burocrático e custoso o processo, pois, segundo ele, a modalidade desfavorece trabalhadores norte-americanos e reduz os salários.

*Clique aqui e veja as melhores cidades canadenses para emprego no ramo de tecnologia.

Imigrando para o Canadá

Em contrapartida, os programas de imigração no Canadá estão a todo vapor. Quem se qualifica para o visto H-1B, nos EUA, provavelmente tem a qualificação necessária para o processo de imigração canadense que mais leva estrangeiros a viver no país: o Express Entry (EE). Ele usa um sistema de pontos que ranqueia os candidatos de acordo com profissão, experiência de trabalho, educação, proficiência no inglês ou francês, idade, dentre outros fatores.

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Além do EE, o país também possui uma série de Provincial Nominee Programs (PNP’s), que são procedimentos das províncias, que permitem que cada uma das regiões e territórios nomeiem um número determinado de imigrantes por ano para que vivam na localidade, de acordo com as necessidades econômicas de trabalho local. Tanto no programa federal como nos locais, em muitas das suas subcategorias, não é exigida uma oferta de trabalho de uma empresa canadense.

*Para saber mais sobre os PNP’s acesse este link, com uma matéria completa que fizemos a respeito do tema.

Por fim, outro caminho para imigrar é por meio dos estudos, que é escolhido por vários brasileiros. Concluir um programa de pós-graduação no país pode dar pontos no programa federal, aumentar as chances de conseguir uma boa oferta de trabalho e, ainda, imigrar por um dos processos das províncias que também levam em consideração o estudo.

Fonte: https://trends.envoyglobal.com/.

Fabíola Cottet

No final do ano passado, o governo provincial de British Columbia (BC) anunciou, em seu orçamento para 2019, que iria extinguir o pagamento mensal para o Medical Service Plan (MSP) da província. Agora a medida se tornou oficial e será introduzida na legislação da região: a partir do dia 1º de janeiro de 2020 o plano de saúde de BC não será mais pago.

O ministro da saúde de BC, Adrian Dix, ressaltou que após anos de cobrança do MSP, as autoridades estão orgulhosas de estar avançando para cumprir a promessa feita aos cidadãos de acabar com a taxa. Ele também comemorou pelas famílias da província, que poderão economizar entre CAD$ 900 e CAD$ 1,8 mil por ano com o corte do pagamento.

O MSP é o programa provincial de saúde pública de BC, no qual os residentes elegíveis podem se cadastrar para receber os benefícios garantidos pela região, como consultas, emergências, médico de família, exames, etc. A província é a única em todo o Canadá que ainda cobra da população por serviços de assistência médica. A lei que altera o Medicare de 2019, remove as seções relacionadas a qualquer tipo de pagamento, com valia a partir do primeiro dia do ano de 2020.

O governo de BC ainda deixa claro que a medida não irá afetar nenhum tipo de cobertura do plano e que os serviços vão continuar sendo ofertados à população da mesma maneira que antes. Assim como os inscritos, com parcelas atrasadas até 2020, terão obrigatoriedade de pagar o saldo devedor.

MSP até o final de 2019

Como a medida de BC só começara a valer no próximo ano, se você pretende se mudar para a província ainda em 2019, terá que se adaptar as regras vigentes, de um sistema público de saúde que cobra uma tarifa da população.

Porém, é importante ressaltar dois pontos. O primeiro é que as regras de elegibilidade e cobertura do sistema de saúde canadense são determinadas pelas províncias. Por isso nós fizemos um artigo completo sobre cada uma delas, que você pode acessar clicando aqui. O segundo é que, desde janeiro de 2018, os valores cobrados reduziram pela metade na região e eles são calculados com base na faixa salarial de cada indivíduo, como mostra o quadro abaixo.

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Em todo o programa de saúde pública canadense alguns serviços são cobertos pelo governo e outros não. Em BC não é diferente. Na região, segundo o ministério da saúde, as coberturas incluem:

Quase todos os serviços médicos que são necessários para uma boa qualidade de vida da população estão inclusos na cobertura do MSP. O que não é coberto pelo plano são: serviços que não são necessários para a saúde, como cirurgia estética; serviços dentais, exceto pelos expostos acima; exames oftalmológicos de rotina para pessoas entre 19 e 64 anos; medicamentos; óculos e aparelhos auditivos; acupuntura e terapias alternativas; psicologia; e testes requeridos para atividades de recreação, carteira de motorista, imigração, seguro de vida e exames solicitados pelo trabalho do beneficiário.

Para ser elegível a cobertura de BC, o aplicante precisa ser residente permanente, cidadão, first nation ou possuir um visto de estudo ou trabalho com duração superior a seis meses. Visitantes ou turistas não são elegíveis. Dependentes do aplicante principal também são incluídos no núcleo familiar, como esposa e filhos. Para verificar todos os requerimentos acesse este link.

A aplicação para o plano de saúde da província pode ser feita clicando aqui. Por fim, é importante ressaltar que o departamento responsável pela saúde em BC avisa que a cobertura do MSP pode demorar até três meses para começar a valer. Portanto é altamente aconselhável que quem se muda contrate um seguro de viagem para o período inicial.

Como imigrar para British Columbia

Localizada na costa oeste canadense, a província de British Columbia é a terceira maior do país em área. Fato é que, assim como as outras províncias canadenses, BC também tem seu processo de imigração provincial, o British Columbia Provincial Nominee Program (BC PNP). Ele busca profissionais qualificados para atender à demanda do mercado de trabalho da região. O BC PNP oferece três maneiras diferentes de se tornar residente na província, cada um dos caminhos é subdividido em categorias específicas.

Categorias do BC PNP

O primeiro deles é o Skills Immigration, que seleciona trabalhadores qualificados e semiqualificados (nomenclatura dada de acordo com a National Occupational Classifitcation – NOC), para suprir a demanda de mão de obra interna. Esta categoria usa um sistema de convite baseado em pontos, envolvendo uma aplicação online para o programa provincial e, posteriormente, envio postal para alcançar a residência permanente.

O governo de imigração provincial deixa claro que, para algumas categorias, pode não ser necessária a experiência de trabalho anterior. Já para os que possuem profissão dentro das qualificadas, os anos de trabalho podem ser fora do Canadá e, por fim, os candidatos da categoria entry-level e semiqualificada precisam provar experiência anterior dentro do território de BC. Os recém-formados na região podem não precisar comprovar que trabalharam anteriormente.

*Recentemente British Columbia lançou um novo pathway de imigração voltado aos empreendedores. Clique aqui e saiba mais.

Dentro do Skills Immigration, existem outras cinco subdivisões:

A segunda modalidade de imigração do território é o Express Entry BC. A região considera uma maneira mais rápida de obter a residência permanente e viver dentro de suas fronteiras. Primeiramente o candidato precisa possuir um perfil ativo e ser elegível ao programa federal do Express Entry (confira mais a respeito clicando aqui). Todo o procedimento é feito online e o aplicante não necessita, necessariamente, possuir experiência de trabalho anterior na província. Porém o mesmo deve ter trabalhado em uma profissão qualificada para o EE, além de outros requisitos como educação e idioma. Uma curiosidade é que, no ano passado, a região indicou 3.100 candidatos pelo sistema federal.

Dentro do EE de BC, existem quatro subdivisões, confira abaixo quais são elas:

Por fim, o terceiro programa dentro do BC PNP é voltado aos empreendedores. Ele também é um sistema baseado em pontos e destinado a quem quer investir e gerir um negócio dentro das fronteiras de British Columbia. Para se qualificar, o interessado deve ter, no mínimo, um patrimônio pessoal de CAD$ 600 mil, demonstrar experiência de negócios ou gestão e ser elegível para residir no país. No que tange ao negócio, o candidato precisa abrir um ou adquirir uma empresa já existente, fazendo melhorias, investir pelo menos CAD$ 200 mil na companhia e, por fim, criar pelo menos um emprego full-time e permanente para um residente ou cidadão canadense.

Além disso, o processo voltado aos investidores demanda outras exigências e pagamentos de taxas. Para saber detalhes, acesse o site oficial do governo da província clicando aqui.

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A província de British Columbia, assim como as outras regiões do Canadá, possui um sistema de imigração provincial complexo, com diversas subcategorias existentes dentro de divisões maiores. Cada uma delas possui exigências de comprovações financeiras, experiência de trabalho, requisitos de fluência no inglês, proximidade com o território, educação, dentre outras particularidades. Por isso, sempre alertamos da importância da consulta e acompanhamento de um profissional especialista em imigração. A Immi Canada oferece o serviço de consulta, que lhe mostra o melhor caminho para imigrar com base no seu perfil e de sua família. Somado a isso, quando a sua decisão é de aplicar para determinado processo, oferecemos a assessoria completa, reduzindo drasticamente a chance de erros e até de uma negativa no procedimento. Entre em contato conosco pelo site www.immi-canada.com/contato/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.   

*Confira bons motivos para escolher British Columbia acessando este link

Fontes: https://www.welcomebc.ca/Immigrate-to-B-C/B-C-Provincial-Nominee-Program/BC-PNP-pathways;

https://www2.gov.bc.ca/gov/content/health/health-drug-coverage/msp/bc-residents/premiums/rates.

Fabíola Cottet

Quando falamos em processo de imigração para o Canadá, precisamos pensar em comprovar proficiência em uma das línguas oficiais do país: inglês ou francês. E não, você não necessita ter conhecimento nos dois idiomas para garantir a ida, porém se o seu objetivo é ser residente permanente, terá que apresentar um bom nível de fluência em, pelo menos, uma delas. Este nivelamento é mensurado pela Canadian Language Benchmark (CLB).

O CLB nada mais é do que um sistema de métricas canadense que tem o intuito de mensurar e validar o nível de conhecimento do inglês e francês em testes de proficiência aceitos pela imigração: Canadian English Proficiency Index Program (Celpip), International English Language Testing System (IELTS), ambos para o inglês e Test d’évaluation de français pour le Canada (TEF Canada), Teste de connaissance du français pour le Canada (TCF Canada)

Outros exames, testes e avaliações usam o CLB para medir a fluência no idioma do estrangeiro. Porém, para imigração, somente as modalidades “General Test” são válidas para a comprovação. Como muitos que pretendem imigrar vão com o objetivo de estudar no Canadá para conseguir mais pontos no pool do EE, a maioria das instituições de ensino exigem a modalidade “Academic” de cada um dos exames, tanto para o inglês quanto no francês, que não pode ser utilizada para fins migratórios. Então, caso o interessado estude e depois aplique para um processo de imigração, ele provavelmente terá de fazer os dois exames, em momentos distintos.

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*Veja como imigrar por meio dos estudos clicando aqui.

IMPORTANTE: algumas universidades e colleges possuem testes próprios de proficiência na língua, que o aluno pode fazer assim que chega no Canadá. Consulte essa opção com a instituição escolhida.

Além disso, para fins de obtenção de residência ou nomeação provincial, o teste em questão deve ter sido feito em um período de até, no máximo, dois anos antes da aplicação. Ou seja, você preenche o perfil no site do programa federal Express Entry, recebe a Invitation to Apply (ITA) e, após isso, envia sua aplicação. Seu exame de proficiência na língua deve estar válido neste momento.

*Saiba como imigrar para o Canadá pelo EE clicando aqui.

Importância da nota e como fazer a equivalência

Para se ter uma ideia do quão importante são os testes de nível de fluência, o Comprehensive Ranking System (CRS) do EE dá ao candidato até 150 pontos para aplicantes com cônjuge  e 160 para os sozinhos. Podem ser obtidos pontos adicionais caso o candidato apresente exames com bons níveis de francês, chegando ao máximo de 30 pontos e, ainda, somar mais 50 pontos na categoria de Skill Transferability factors, que combina os fatores educação e idioma.

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*Confira mais detalhes do IELTS acessando este link.

Com relação à nota que a imigração exige, ela varia para cada um dos programas de imigração. Todos os processos solicitam um dos exames para proficiência na língua, mas eles possuem uma exigência de nota diferente, de acordo com as regras de cada um. O Express Entry, por exemplo, administra três processos econômicos. Confira abaixo as exigências deles:

As pontuações variam e o mesmo acontece para outros processos, como os provinciais, pilotos, específicos para investidores, etc. Por isso o mais aconselhável é sempre pedir o auxílio de um profissional no processo e pesquisar muito. A Immi Canada oferece o serviço de consulta de imigração além de toda assessoria durante o procedimento. Acesse www.immi-canada.com/consulta/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Para calcular o seu CLB é simples. Mas lembre-se, não é porque você tirou 8 no listening do IELTS que seu CLB será 8. Muitos confundem e acabam verificando a informação somente na hora de preencher o perfil no site. Confira abaixo as tabelas correspondentes ao teste e veja qual é seu CLB.

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Fonte das tabelas: Immigration, Refugees and Citizienship Canada.

Fontes: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/corporate/publications-manuals/operational-bulletins-manuals/standard-requirements/language-requirements/test-equivalency-charts.html;

https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/immigrate-canada/express-entry/documents/language-requirements.html.

Fabíola Cottet

O governo canadense anunciou que está comprometendo CAD$ 10 milhões do seu orçamento anual com o Canada’s Foreign Credential Recognition Program, que nada mais é do que um programa de reconhecimento de credenciais e profissões estrangeiras. O objetivo é de auxiliar os recém-chegados, com qualificações que foram aprendidas e executadas em outros países, a encontrar e manter empregos bem remunerados, de forma mais efetiva e rapidamente, integrando o mercado de trabalho no Canadá.

O dinheiro será destinado para os 15 projetos existentes, que ajudam imigrantes a encontrar novos trabalhos de diversas maneiras: divulgando vagas, ensinando uma das línguas oficiais do país, dando palestras, proporcionando colocação profissional, ensinando como se portar em entrevistas e formas de montar currículo, dentre outros serviços. Além disso, o valor também será repassado às instituições que visam recolocar os profissionais que possuem ocupações em demanda e, por fim, aos órgãos que atuam no reconhecimento de credenciais estrangeiras.

Uma notícia divulgada pelo Employment and Social Development Canada (ESDC), ressalta que o governo quer conceitos inovadores e colaborativos das partes interessadas, que abordem barreiras específicas com relação à integração de imigrantes qualificados e com profissões em demanda no mercado de trabalho canadense. “Ajudar os recém-chegados a obter assistência para que sua profissão seja reconhecida de maneira menos burocrática e mais rápida, permitirá que eles se juntem a força de trabalho do país mais rapidamente”, declarou Patty Hajdu, ministra do Employment, Workforce Development and Labour, que no português significa emprego, desenvolvimento da força de trabalho e mão de obra. Ela ressalta que a medida também dará uma chance mais justa de os imigrantes alcançarem o sucesso em terras canadenses.

A ESDC também comunicou que as inscrições para as instituições interessadas estão abertas e que o valor de verba máximo para cada uma delas será de CAD$ 800 mil. As entidades que podem se cadastrar devem estar envolvidas com o reconhecimento de profissão, integração de profissionais no mercado de trabalho, órgãos reguladores, associações profissionais e sindicatos. O prazo limite para a submissão é 11 de abril deste ano. Os selecionados serão convidados a desenvolver e apresentar um projeto completo ao órgão.

trabalho no canada

*Veja mais informações sobre como conseguir um bom emprego no Canadá clicando aqui.

Trabalho no Canadá

O Canadá está sempre em busca profissionais e, no início deste ano, comemorou seu recorde absoluto da menor taxa de desemprego de todos os tempos: 5,6%. Desde que a Statistics Canada começou a monitorar os números, há 40 anos atrás, o percentual de pessoas sem trabalho nunca foi tão baixo.

O Statistics Canada, também chamado de Stacan, é a agência governamental responsável por tabular e mensurar os mais diversos dados sobre o país, da mesma forma que o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), realiza este trabalho no Brasil. O mesmo órgão aponta que, nas terras sul americanas, esta taxa de desemprego chega a quase 12% e atinge 12,5 milhões de pessoas (dados de novembro de 2018). Vale lembrar que o número foi maior no decorrer do ano passado.

A notícia ainda fica melhor com relação ao território canadense, pois revela um aumento na taxa de empregos: foram 94 mil novas vagas somente no final do ano passado, espalhadas por todo o país. O relatório do Stacan revelou que esse aumento provém de posições de trabalho estáveis e em período integral, ou seja, contratos de emprego não temporários.

trabalho no canada

As oportunidades aumentam em diversas áreas, porém o setor de TI está sempre em alta nos últimos anos (clique aqui e saiba mais). Para esta área as vagas estão nos mais diversos setores: analistas, desenvolvedores, programadores e consultores SAP. Além disso, existem diversas posições para soldadores, mecânicos e operadores de máquinas. Outro setor que sempre possui demanda é o de saúde, principalmente cuidadores de pessoas debilitadas, idosos e no serviço social.

Dicas para conseguir um emprego

Primeiramente, para trabalhar legalmente no território é necessária uma permissão para tal, que pode ser obtida de diversas maneiras: ter uma oferta de emprego ainda estando fora do Canadá, obter a residência permanente, ou fazer um curso superior em uma instituição classificada como pública pelo governo canadense, em um programa full-time, com duração superior a oito meses.

Outro detalhe importante é que, caso você queira um emprego na sua área no país, deve verificar se sua profissão é regulamentada no local (veja a lista de trabalhos regulamentados). Medicina, direito, engenharia, biologia e nutrição são algumas que se enquadram na lista. Nestes casos, o profissional deve, depois de escolher a província, pesquisar as regras e caminhos para reconhecer a sua ocupação no país.

O inglês, ou francês no caso da província de Quebec, deve ser sua primeira meta para conquistar uma boa posição. Visto que as duas línguas são os idiomas oficiais do país, uma delas deve estar, pelo menos, em um nível avançado para uma posição em áreas específicas ou empregos que pagam uma quantia mais alta.

Partindo para o lado prático na busca pelo emprego, a cover letter nada mais é que uma carta de apresentação que antecede o seu “resume” (currículo). A carta não é comum no Brasil, mas é quase obrigatória no Canadá e exigida por diversas vagas e recrutadores. Para se ter uma ideia, o recrutador pode decidir verificar seu currículo ou não após a ler, por isso é indicado dar uma atenção especial a ela. A cover letter nunca deve ultrapassar uma página e não substitui o resume. Escrita em forma de texto e não em tópicos, a carta conterá frases de impacto e atrativas, contando sua experiência pessoal e qualificações, de maneira mais personalizada e profissional.

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*Veja um exemplo de cover letter no link (da empresa Monster, que é uma grande companhia na área de recrutamento e seleção): www.monster.ca/career-advice/article/cover-letter.

Da mesma forma que no Brasil, o currículo no Canadá é a apresentação ao recrutador. Então ele deve causar uma boa impressão e conter informações como histórico de trabalho, certificações, cursos, objetivos na carreira e contato. Talvez a principal diferença com relação ao brasileiro é que, no canadense, o candidato não deve incluir informações pessoais nunca, em nenhuma circunstância. Ou seja, dados como estado civil, número de filhos, idade, foto e número de documentos devem ficar de fora. Além disso, o seu currículo será para a vaga a qual está se candidatando. Caso o aplicante esteja almejando uma vaga de programador, por exemplo, colocará no currículo somente as experiências e cursos que tenham relação com a vaga.

*O governo canadense mantém um site completo e atualizado, com anúncio de vagas e cadastro de currículos, o Job Bank. Acesse clicando aqui.

Um ponto muito importante do currículo, ou da entrevista, dependendo do caso, são as referências. E não adianta colocar seu ex-chefe brasileiro ou colega de trabalho do Brasil, os recrutadores buscam por bons contatos canadenses. Esta costuma ser uma parte complicada para os recém-chegados, mas tão logo você começa a fazer contato, pode criar seu networking. Para criar uma rede de contatos, ter boas referências e até uma indicação para uma vaga de trabalho, realizar trabalho voluntário é a melhor opção. Além de contar na experiência, o voluntariado faz com que o imigrante se insira ainda mais na cultura local, dando ótimas oportunidades de conhecer pessoas e fazer o bem.

Tanto no Brasil como no Canadá, fazer contatos é a melhor maneira de conseguir um trabalho. Porém, ao contrário do Brasil onde as ligações são feitas com o departamento de recursos humanos, o Canadá costuma ter os canais um pouco mais abertos, incluindo telefones e nomes de responsáveis nas vagas. Eles também usam amplamente o LinkedIn como ferramenta para recrutamento (veja mais a respeito acessando este link). Portanto, não ter receio de ligar e ir atrás da vaga é uma qualidade, só é indicado ter parcimônia.

trabalho no canada

*Acesse este link  e saiba mais detalhes sobre como estudar e trabalhar em terras do True North.

Fonte: https://www.canada.ca/en/employment-social-development/corporate/portfolio/service-canada.html.

Fabíola Cottet

O governo canadense, em parceria com o serviço de fronteira dos Estados Unidos da América (EUA), vai passar a controlar a saída de pessoas do país. As informações geradas pelos EUA serão compartilhadas com o órgão de imigração do Canadá. A previsão para o início da coleta destes registros é o mês de junho deste ano, para viagens feitas por terra e, para saídas pelos aeroportos, junho de 2020. A troca de dados entre os países já ocorria para o sistema de imigração e vistos, mas não para saída de estrangeiros de ambos os territórios.

Com a implantação do novo sistema, que será ainda mais unificado, será possível identificar pessoas que ficaram mais do que o tempo permitido em seus vistos ou permissões no Canadá. A notícia é mais um alerta da importância de se manter em situação regular e cumprir as datas estipuladas na permissão ou visto.

A medida foi anunciada pelo Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) no dia 25 de fevereiro deste ano, como parte do plano de ação de segurança de fronteiras e competitividade econômica (Perimeter Security and Economic Competitiveness Action Plan) que os países seguem em acordo. O IRCC vai usar as informações como suporte para administração da Immigration and Refugee Protection Act (IRPA), que é uma lei de proteção a imigrantes e refugiados e também o Citizienship Act e a Canadian Passport Order. Estes últimos são a lei de cidadania e passaporte.

*Clique aqui e confira o artigo que fizemos sobre imigração, aeroporto e primeiros passos no Canadá.

estrangeiros

Nas instruções completas a respeito, o governo canadense deixa claro que o IRCC vai obter informações completas sobre entrada e saída de imigrantes, diretamente da Canada Border Services Agency (CBSA) e irá utilizar o sistema para:

Para residência temporária, as aplicações para vistos, permissões de visitante, trabalho e estudo e extensões das mesmas, além da Eletronic Travel Authorization (eTA) serão verificadas com as novas informações e poderão se beneficiar de dados de entrada e saída anteriores do aplicante. No que diz respeito aos pedidos de residência permanente, o departamento de imigração vai averiguar informações para os cartões de Permanent Resident (PR), solicitações de documentos de viagem, aplicações de refugiados e patrocínio de imigrantes da classe familiar. Por fim, para cidadania, os registros serão utilizados em quase todas as etapas do processo.

Para Celina Hui, consultora de imigração e CEO da Immi Canada, a medida só afirma que, a cada ano, o país vem sendo mais rigoroso com relação ao status legal dentro de seu território. “Este controle adicional do departamento de imigração só vem provar aquilo que sempre falamos aos nossos clientes: não fique sem status no país e não exceda o limite de suas permissões. Quando o viajante perde o seu status ele pode ter sérias complicações no futuro, tanto para procedimentos canadenses, como para americanos”, ressalta.

Vistos, permissões e residência

Existem diversas maneiras de entrar no Canadá legalmente e isso causa uma certa confusão no início do caminho. Devo pedir um visto de turismo para estudar inglês por três meses? Qual é a permissão que meu cônjuge terá se eu for estudar por um ano? Quanto tempo posso permanecer como turista? Estes questionamentos são muito comuns e, pensando nisso, vamos esclarecer qual é o tipo de visto para o Canadá ideal para você.

Antes iniciarmos, é importante ressaltar que visto americano e canadense são diferentes. Você não consegue entrar nos EUA tendo somente o visto canadense. Porém, você pode ter acesso ao Canadá tendo somente o norte-americano, mas terá, ainda assim, que solicitar a eTA, uma autorização eletrônica de viagem que abordaremos a seguir. Além disso, apenas cidadãos canadenses, ou seja, portadores do passaporte do país, não necessitam de visto para viajar aos EUA. Qualquer imigrante, ainda que possua o cartão de Permanent Resident no Canadá, terá de solicitar o visto caso queira ir aos EUA.

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Eletronic Travel Authorization (eTA)

A eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem. Os brasileiros elegíveis são aqueles que possuem um visto norte americano válido ou um visto canadense aprovado nos últimos 10 anos. Para aqueles que têm a cidadania europeia, o Canadá libera o eTA sem restrições de elegibilidade.

Para obtê-lo basta acessar o site abaixo, preencher um formulário com a autorização e solicitação de dados, pagar uma pequena taxa pelo cartão de crédito no valor de CAD $7 e aguardar o email chegar no endereço eletrônico cadastrado, o que acontece em média 48h após a aplicação (veja aqui mais dicas sobre o processo). Com o eTA, o viajante só pode chegar pela primeira vez ao país por via aérea e ele é válido por cinco anos ou até o vencimento do passaporte, o que ocorrer primeiro.

Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.

Visto de visitante

Caso você não se enquadre nas exigências para solicitar o eTA, terá que pedir o visto de visitante, também conhecido como visto de turismo. Ele é o Visitor-1 (V-1) e concede múltiplas entradas ao portador, permitindo a estadia no país por até seis meses consecutivos, porém não dá direito a trabalho e estudo (exceto para cursos de até 24 semanas).

A aplicação pode ser feita online e em papel e o solicitante consegue mais informações sobre as etapas do processo e documentos no link oficial do departamento de imigração, colocado abaixo. A validade do visto é variável de acordo com a data do passaporte, podendo chegar a até 10 anos (o oficial de imigração também pode restringir este período, tanto o de validade quanto o de permanência, de acordo com regras e impressões de cada pacote de aplicação). Caso o aplicante queira permanecer por um período superior a seis meses, pode solicitar uma extensão da permissão de visitante, que será avaliada e respondida pelo oficial de imigração. É importante ressaltar que durante o período da extensão, o visitante não poderá mais estudar, nem mesmo em cursos de idioma, independentemente da duração do programa.

Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.

Visto de estudante

É um visto que permite que o viajante, que tem o propósito de estudar no país, chegue ao Canadá e possa requisitar uma permissão de estudante na sua entrada, para que possa ficar no país durante o período do seu curso. Basicamente existem dois tipos: o S-1 e o SW-1. A definição de qual deles pedir começa com a escolha do curso. O primeiro, chamado de S-1, é concedido quando não há o requisito de estágio obrigatório para concluir o curso. Já o SW-1 é dado quando existe um componente de co-op ou placement obrigatório no programa, sendo que esta informação deve constar na Letter of Acceptance (LOA) emitida pela instituição de ensino canadense.

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De maneira geral, para que um estrangeiro estude no Canadá e possa aplicar para o visto de estudante, ele precisa primeiro escolher uma instituição de ensino entre as Designated Learning Institutions (clique aqui e acesse a lista). Após passar pelas etapas de seleção da escola, college ou university, o futuro estudante recebe uma Letter of Acceptance (LOA) da instituição, que é um requisito obrigatório para aplicar para o visto. O pedido também pode ser feito online ou via postal, sendo que a média de tempo de processamento é de sete semanas, também podendo variar, conforme o local de aplicação e o volume de processos recebidos pelo escritório de imigração responsável pela sua análise. A permissão de estudos e trabalho (caso seja aplicável), é concedida na ocasião de entrada no país. A duração do visto é variável de acordo com o tempo de estudos. Porém, na maioria dos casos, ela vale por todo o curso e alguns meses a mais, que dão ao candidato tempo suficiente para renovar ou solicitar outros documentos caso queira estender a estadia.

Uma dúvida que sempre acomete quem vai estudar em terras canadenses é a questão de trabalhar enquanto faz seu curso. Estudantes brasileiros de inglês ou em programas de pathway não podem trabalhar, nem seus cônjuges. Já para quem escolhe um curso full-time em um college, universidade, com duração mínima de oito meses, em uma das instituições da lista, tem direito a trabalhar por 20 horas semanais, sendo que o cônjuge pode pedir uma permissão de trabalho em período integral, se a instituição escolhida estiver entre as que dão este direito ao aluno (clique aqui e veja mais detalhes sobre o visto de estudo).

Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada.

Visto de trabalho

Ele é conhecido como W-1 e permite o trabalho no país. A documentação necessária é variável, dependendo do processo escolhido. Porém aqui é importante frisar que na imensa maioria dos casos é necessário possuir uma oferta de trabalho de um empregador canadense, pré-autorizado pelo governo a contratar um estrangeiro que ainda não possua permissão para trabalhar no país, para ser bem sucedido em um programa de visto para o Canadá com o intuito trabalhar em solo canadense.

Existem várias opções nesta categoria e o tempo para emissão varia bastante. Entre eles podemos citar o mais comum dentre os brasileiros, o visto de trabalho como accompanying spouse de um full-time post secondaty student. Ele é o Open Work Permit concedido aos cônjuges de estudantes estrangeiros e facilita muito a estadia das famílias, principalmente durante o período de estudo.

Além dele, temos o visto de trabalho dado ao cônjuge de um trabalhador com uma oferta de emprego qualificado no Canadá; visto de trabalho com patrocínio que é obtido através da LMIA (clique aqui e saiba mais detalhes sobre este tipo de visto); permissão de trabalho com o suporte do empregador, que é obtido através da província, com o suporte de um empregador do local; visto de trabalho de transferência de países, quando o funcionário é expatriado e transferido para o Canadá para trabalhar em empresas do mesmo grupo ou filiais; e também existe o Post-Graduation Work Permit (PGWP), que é obtido após o término de uma graduação em uma instituição de ensino elegível.

Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/work.

estrangeiros

Residência Permanente

O Permanent Resident (PR) é um dos objetivos mais almejados entre os brasileiros que buscam uma melhor qualidade de vida no Canadá. Um residente permanente é alguém que tenha recebido um status que possibilita com que viva no Canadá, com direitos semelhantes ao de um cidadão do país, por cinco anos. Porém, o portador ainda não é considerado um cidadão canadense. Após um tempo com o cartão de PR e cumprindo algumas exigências, o morador pode dar entrada no seu pedido de cidadania (veja mais detalhes aqui) ou renovar seu PR Card.

*IMPORTANTE: desde 31 de dezembro de 2018 os aplicantes brasileiros que aplicam do Brasil para um visto canadense, com exceção do eTA, devem fazer o procedimento de biometria. Clique aqui e veja todas as informações a respeito.

Fonte: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/corporate/ publications-manuals/operational-bulletins-manuals/updates/2019-entry-exit-new.html.

Fabíola Cottet

O Banco Mundial, através de um estudo divulgado este ano, avaliou as leis e garantias oferecidas às mulheres em todos os países do mundo. O Canadá ficou com 97,5 pontos de 100, ocupando a oitava posição do ranking. Para se ter uma ideia do que isto significa, o Brasil, no mesmo estudo, ficou na colocação 68º.  Segundo o relatório, um pouco mais de 50% da população mundial é do sexo feminino, o que quer dizer que o desenvolvimento social, crescimento econômico e progresso das nações dependem de leis e políticas que ofereçam condições de igualdade de gêneros.

Pensando no crescimento futuro e no quanto diversas nações ainda precisam evoluir no quesito, o Banco Mundial (BM) realizou um estudo detalhado do tema, desenvolvido ao longo de 2018 e divulgado este ano: Women, Business and the Law 2019. O relatório, além de avaliar a evolução do tema na última década, mostra uma intensa e detalhada pesquisa, chegando a dados e também ao ranking dos países. Seis territórios tiraram nota máxima no estudo: Luxemburgo, Suécia, Letônia, Bélgica, Dinamarca e França. Os franceses, além de alcançarem 100 pontos, ganharam destaque no que diz respeito a evolução, pois desde 2009 aprovaram leis severas contra o assédio no trabalho, violência doméstica contra as mulheres e sancionaram a licença parental remunerada, que antes era uma exclusividade das mães. Estas medidas fizeram com que o país também chegasse no topo do ranking.

*Aproveite e acesse o artigo completo que fizemos a respeito dos detalhes sobre ser mãe no Canadá clicando aqui.

A média mundial de todos os países analisados, no entanto, fica em torno de 75, o que mostra, segundo o BM, que ainda existem muitos pontos e locais que precisam evoluir. Isto não quer dizer que não houve progresso. Há 10 anos atrás a média girava em torno de 70 pontos.

mulheres

Oito foram os indicadores avaliados pela instituição: liberdade de ir e vir, que inclui segurança e a possibilidade de se deslocar livremente sem assédio ou preconceito; possibilidade de trabalho, que pede a presença de leis contra o assédio no ambiente profissional e regulamentações que permitem a livre escolha das mulheres por trabalhar ou não; remuneração – aqui foi verificado o efeito das leis, se elas realmente são aplicadas e a equiparação dos salários femininos com os masculinos; estado civil, onde entra a questão do posicionamento legal das leis do território que atingem uma mulher que casa ou se divorcia, além de incluir aspectos da violência doméstica; maternidade – onde é avaliada a presença de leis trabalhistas que possibilitem a mulher de tirar licença maternidade, se é compartilhada com o pai e também as condições para que a mãe possa voltar ao trabalho; negócios e empreendedorismo, que compreendem as dificuldades enfrentadas por uma mulher para abrir uma empresa; propriedade e herança, que verifica as condições e se existem diferenças entre homens e mulheres; e aposentadoria – que compreende idade para se aposentar, valores e acesso ao benefício.

Em cada um dos indicadores foram avaliados vários pontos, como se uma mulher pode ter o mesmo estilo de vida de um homem, se ela pode sair de casa, aplicar para um passaporte, viajar para fora do país, se elas podem ter um trabalho e concorrer a uma posição da mesma maneira que eles, se na mesma posição e com os mesmas qualificações recebem os mesmos salários, se quando casada a mulher não é obrigada legalmente a obedecer ao marido, se ela pode ser a cabeça da família da mesma forma que o homem, se existe licença maternidade e se a mesma é compartilhada com o pai, se pode assinar um contrato ou registrar um negócio da mesma maneira que um homem, se na questão de herança existe algum tipo de distinção entre os gêneros, se a lei estabelece pagamento de aposentadoria para donas de casa que cuidam dos filhos, dentre diversas outras questões.

Segundo a pesquisa, o que fez com que o Canadá não alcançasse o topo do ranking juntamente com os seis países, é a questão da maternidade e, mais especificamente, a ausência de um plano de governo relacionado à implantação de creches gratuitas ou de baixo custo para que os pais possam deixar os filhos até os quatro ou cinco anos, que é quando se inicia a escola pública no país (a idade mínima varia de acordo com a província). Embora alguns territórios do país possuam subsídio para o Day Care ou Child Care, que nada mais são do que as creches no Brasil, fazendo uma comparação, o plano não é federal e também não cobre a maior parte da população. Esta foi a única categoria em que as terras canadenses não tiraram o score máximo de 100 pontos, ficando com 80.

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*Veja mais informações sobre o subsídio para o Day Care no Canadá clicando aqui.

No que diz respeito aos países vizinhos do Brasil na América do Sul, se destacam o Paraguai e o Peru, com 94,3 pontos e 95, respectivamente. O Brasil teve nota 80 em maternidade, 75 em negócios e obteve somente 25 pontos no indicador de aposentadoria.

Maternidade no Canadá

Primeiramente, é importante destacar que vistos temporários de estudo ou turismo, que não dão direito a cobertura de saúde governamental do Canadá (saiba mais detalhes clicando aqui), não permitem que a família tenha o bebê em hospitais públicos e os custos sejam bancados pelo governo. Isso não quer dizer que a mãe não possa ter um filho no país, mas sim que terá que desembolsar as despesas totais do parto, pois geralmente os seguros saúde contratados para viagem ou estudo não dão assistência no caso de gravidez. Os valores variam entre 35 e 80 mil dólares canadenses, em média, para o procedimento todo. O preço oscila tanto pois depende da província, do hospital, dos cuidados que a futura mamãe vai precisar, do tempo em ficarão no hospital, dentre outros.

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Para quem tem um visto temporário, porém tem permissão de trabalho ou estudo para mais de seis meses e, principalmente, possui cobertura médica provincial assegurada  pelo governo, consegue ter o bebê da mesma maneira que um residente permanente ou canadense e terá os mesmos cuidados. Com relação a cidadania, a constituição canadense não proíbe que estrangeiros tenham filhos em seu território. A criança será um cidadão do país, com todos os direitos e deveres, porém o nascimento não dá direito de os pais tornarem-se residentes ou cidadãos.

Para quem não sabe, o Canadá está entre os países que possuem uma das licenças maternidades mais longas do mundo e, toda mãe que acumulou 600 horas de trabalho em um emprego, pagando pelos impostos, pode solicitar. Ela é dividida em duas, a pregnancy leave, que pode ser usufruída apenas pela mãe e a parental leave, que é compartilhada entre ambos os pais. O período todo soma, no máximo, 18 meses. A pregnancy leave tem duração máxima de 17 semanas e o momento em que a mãe pode entrar no período depende de cada região. Algumas províncias permitem seis semanas antes do nascimento, outras aumentam este período. Portanto, vale entrar no site da localidade de residência e pesquisar o funcionamento e regras de cada região. Já a parental leave pode ser de, no máximo, 35 semanas e é permitido que seja compartilhada entre os membros do casal. Ela pode ser solicitada depois que a licença da mãe acabar.

A respeito dos benefícios financeiros, como dito anteriormente, caso os pais estejam trabalhando, o governo canadense arca com uma parte do salário, além de outros pagamentos (o cálculo e regras podem ser acessados clicando aqui).

*Para saber todas as regras da licença maternidade em terras do True North acesse este link.

Fonte: https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/31327/WBL2019.pdf.

Fabíola Cottet

A Immi Canada, em parceria com a 3RA Intercâmbio, estão trazendo para o Brasil um tour de palestras, workshops e feiras com instituições de ensino canadenses, para falar sobre tudo a respeito de imigração e estudo no Canadá. Os eventos vão acontecer no mês de março em diversas cidades: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP). A Immi Canada estará presente em todas as cidades, com exceção de Campinas. O governo canadense divulgou os números e objetivos relacionados à imigração para os próximos três anos e os dados são animadores: eles pretendem aumentar a quantidade de imigrantes para cerca de 340 mil por ano até 2021, o que nos leva a quantia de mais de um milhão de novos moradores para os anos seguintes.

A provisão para 2019 é de 330 mil, já em 2020 serão 341 mil pessoas admitidas, chegando a meta de 350 mil em 2021. Além disso, diversos requerimentos do governo canadense, incluindo os vários processos de imigração provinciais, no que diz respeito a imigração e estudo no país, estão em constante mudança e atualização. Pensando nestes dados, nos novos processos e no aumento do número de brasileiros que buscam uma melhor qualidade de vida no Canadá, os eventos serão realizados durante dois dias no Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte e Fortaleza. A edição de São Paulo terá três dias de programação.

Nas quatro cidades onde acontecerão as palestras sobre estudo e imigração para terras canadenses, o tema será comandado pela consultora de imigração Celina Hui e presidente da Immi Canadá e por Francisco Zarro, diretor educacional da 3RA Intercâmbio. Além disso, as mais renomadas instituições estarão realizando workshops e feiras durante os dias de evento (veja a programação completa abaixo, pois ela muda de acordo com a cidade, e quais instituições estarão presentes em cada região). Humber College, Inlingua, George Brown College, Centennial College, Seneca College, Capilano University, Kwantlen Polytechnic University, Niagara College, Greystone College, Quest Language Studies, Invo Carrer College  e ILSC Education são as escolas de idiomas, colleges e universidades que estão confirmadas nos eventos.

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Os palestrantes Celina e Francisco vão abordar, durante 3h com espaço para perguntas dos espectadores, diversos aspectos da imigração e estudo no Canadá. “Falaremos sobre o Express Entry e suas particularidades, mitos e verdades sobre a imigração canadense, visto de estudo, processos provinciais, como funcionam os processos que dão um visto para trabalho no país, sistema educacional e como ingressar em uma instituição, programa de estudo e trabalho, dentre muitos outros temas”, conta a profissional da Immi Canadá.

O especialista em estudo no Canadá fala sobre a importância dos eventos. “Estamos realizando o tour em diversas cidades e trataremos de temas importantíssimos para quem quer estudar ou imigrar para o Canadá. Quem for poderá tirar dúvidas com as melhores instituições canadenses de ensino presentes e acompanhar um seminário exclusivo com as escolas”, ressalta Zarro. Os interessados podem adquirir seus ingressos para participar separadamente de cada evento (confira aqui a programação completa).

*Confira uma retrospectiva da imigração canadense em 2018 e as perspectivas para 2019 clicando aqui

As feiras com as escolas são ótimas oportunidades para visitar os stands de cada uma e ter contato pessoalmente com seu representante, que dará informações sobre maneiras de ingresso, valores, vantagens e opções de cursos para estudantes internacionais. Além disso, os colleges e escolas de idiomas irão realizar palestras que duram cerca de 30 a 40 minutos para cada uma delas, com uma duração total de 5h, falando sobre estrutura, benefícios dos alunos estrangeiros, programas disponíveis, dentre muitas outras informações.

A palestra “Estudo e Imigração para o Canadá” acontecerá nas quatro cidades e as vagas são limitadas, sendo que elas costumam se esgotar rapidamente (faça já sua inscrição clicando aqui https://3raintercambio.com/lp/evento-estudo-e-imigracao-no-canada/). Ela tem um custo de R$150 por pessoa, com duração de 2h30 e interação do público com os palestrantes. Já as palestras com as instituições de ensino ficam no valor de R$20 por inscrição, enquanto a feira das escolas e colleges tem uma taxa de entrada de apenas R$10. Para todos os eventos existe uma limitação de número de participantes e a necessidade de cadastro prévio. Acesse 3raintercambio.com/lp/evento-estudo-e-imigracao-no-canada/ e garanta já o seu convite para a palestra dos profissionais e escolas, ou sua entrada na feira.

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Programação

Rio de Janeiro (RJ)

Campinas (SP)

São Paulo (SP)

Belo Horizonte (MG)

Fortaleza (CE)

Mais informações, inscrições, horários e detalhes: 3raintercambio.com/lp/evento-estudo-e-imigracao-no-canada/.

Fabíola Cottet

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